domingo, 26 de outubro de 2014

Eleições para presidência do Brasil 2014: A mais emocionante de todos os tempos.

Queridas pessoas,

Independente de termos ficado satisfeitos ou insatisfeitos com o resultado da eleição para presidente do Brasil, há um ponto interessante a ser observado.

Pelo menos no círculo em que vivo... Nunca se falou tanto no assunto como em outras eleições. Nunca vi tamanha expectativa para ver um debate, nem tantos eleitores que assistiram (lembro-me que pouquíssimas pessoas assistiam debates nas eleições anteriores). Há quem diga que "política não se discute", mas quanto se discutiu sobre isso! E mais interessante ainda é ver todos dando opiniões sinceras do que acham a respeito, mesmo que pareçam absurdas aos olhos dos demais.

Até quem diz não gostar/se interessar por política acabou se envolvendo, se interessando, discutindo...

Talvez no momento seja imperceptível... Mas isso tudo pode ser uma centelhinha do início de uma maior consciência política. Certamente o acesso as informações com a internet e com as redes sociais ajudou bastante. Mas tudo caminha muito devagar, pode ser que vejamos algum resultado na população dentro de uns anos. Muita gente vai dizer que não  acredita nisso, que o povo é iludido, desinformado... Mas será aos poucos. Não se muda a consciência política de uma nação em meses ou em poucos anos.

Não dá pra dizer que "venceu a maioria", porque a maioria foi mínima! Foi uma disputa concorridíssima, com pouquíssima diferença entre ambos os candidatos... E uma enorme quantidade de brancos/nulos/abstenções, que não deixam de ser uma forma de manifesto também. 

Para quem votou na Dilma Roussef... Daqui pra frente, acompanhe cada passo que o governo vai dar. Você teve o direito de elegê-la, agora entenda-se no dever de acompanhar e verificar se de fato ela estará fazendo jus à vitória e ao seu voto.

Para quem votou no Aécio Neves, ok, ele perdeu. Mas não "perdeu feio", um grande sinal de que uma enorme parcela da população pensou diferente, afinal, foi uma disputa praticamente "voto a voto". O melhor que se tem a fazer daqui pra frente é também acompanhar o governo e continuar exercendo o direito de expressão.  

Se todos os eleitores da oposição se unirem para acompanharem e cobrarem melhores resultados nos 4 anos seguintes, estarão tomando uma atitude muito mais digna e coerente do que ter se manifestado apenas num primeiro ou segundo turno!

Seja como for... Daqui pra frente, todos nós podemos e devemos fazer nossa parte como cidadãos. Para termos saído às ruas em 2013, ou termos participado das eleições, foi gasto um mínimo de tempo nosso comparando o tempo que tivemos entre um ano e outro, onde poderíamos ter feito muito mais. Convenhamos, por mais que o resultado das eleições tenha sido desagradável aos olhos de tanta gente... Dá para ver que parte do povo anda muito mais bem informada.

"Não adianta, esse país não tem jeito, o povo é desinformado." Você que é brasileiro, você que vai continuar morando aqui (a grande maioria)... Mantenha-se informado e faça sua parte. Se não se conforma com a atitude de um povo em sua maioria alienado, seja a diferença, nem que você a use em seu favor e ao favor daqueles que vivem à sua volta.

O povo é formado por milhões de indivíduos. Exatamente, INDIVÍDUOS, únicos, com opinião própria, e que agem como melhor acham ser. 

Aí, te pergunto: Que tipo de indivíduo você deseja ser?

Sempre ouvimos que "temos que ser políticos" para viver bem em sociedade. Mas diante do assunto política... É necessário às vezes não ser nada político, para quem sabe, fazer alguma diferença.


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

"Eu devia parar de consumir e fazer doações..."

Isso já deve ter passado pela cabeça de muita gente.

Não é segredo para ninguém que a nossa sociedade tem uma alta tendência consumista, e  desenfreada em grande parte. E quantos de nós pensamos que não só nós, mas todos, deveríamos gastar menos e doar mais.

Claro que existem várias instituições sérias, pessoas, animais...Precisando de ajuda e doações sempre são bem vindas nesses casos. E creio que sim, se cada pessoa se propusesse a separar R$ 10,00 mensais para uma instituição... Imagine quantas pessoas ou animais seriam ajudados.

E não precisa ir tão longe ou ajudar somente instituições onde mal sabemos para onde ou para quem vai nossa doação. Pode ser que ajudar no tratamento dentário de uma criança que você conhece  e que seja carente, ajudar com um saco de ração para aquele posto de gasolina que adotou um cão, já seja uma ótima maneira de fazer sua parte!

Mas indiretamente o consumo também ajuda, e muito! Imagine a quantidade de empregos que uma indústria gera, bem como toda a cadeia produtiva, a logística, a distribuição, o comércio... Se as pessoas pararem de comprar, teremos muito mais desempregados, especialmente na população de baixa renda que tanto precisa.

Não estou estimulando ninguém a sair comprando e esbanjando, até porque essa ideia não deve ser usada como desculpa para "enfiar o pé na jaca", até a ponto de se endividar. Deve haver um equilíbrio. Mas dos 100% que você compraria como consumo (especialmente supérfluo), talvez seja uma boa ideia usar 90% desse valor e destinar os 10% restantes para uma ação beneficente. Ah, e muito importante também: Lembre-se de separar sempre uma quantia para criar uma reservazinha financeira! ;-)

Portanto... Não se sinta tão culpado(a) no seu consumo, nem fique culpando aqueles que consomem (há quem seja meio radical até...). O consumo, quando é bem consciente, traz benefícios para você e para a sociedade.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

"Esse é meu carma!"...

Quantos de nós dizemos isso, e frequentemente sem sabermos o que significa realmente!

Pela sabedoria popular, entendemos a palavra carma como algo ruim que acontece repetitivamente em nossas vidas, ou algo ruim que simplesmente não se acaba.

"Deve ser esse meu carma..."

E aí entendemos o carma como uma "sina", como um "castigo" por algo ou por uma escolha errada que fizemos.... E ainda existem aqueles que acreditam na teoria da reencarnação e dizem: "Eu devo ter feito algo muito errado na encarnação passada para sofrer tanto com isso!"

A maioria das pessoas entende que o carma é isso. E acabam ou se revoltando, ou aceitando resignadamente (o que não tem nada de nobre, e sim, de triste), e sem querer até se acomodando negativamente numa situação, porque acham que não tem jeito. E não acreditam na mudança, porque ao longo de anos ouviram que carma duraria muito tempo, ou talvez até a vida inteira... 

Lendo alguns materiais sobre o assunto, verifiquei que o conceito de carma em diferentes religiões e filosofias é bem diferente do "eterno negativo".

Carma não é necessariamente a situação que você vive. E sim, os sentimentos e padrões que despertam em você e que influenciam diretamente suas atitudes e pensamentos. O carma reside dentro de você, e não no seu exterior!

Pensemos, por exemplo, numa pessoa que tem dificuldade de se fixar num emprego. Ou ela não aguenta o local ou trabalho por muito tempo, ou é logo dispensada. Passa por vários locais e não se estabelece em nenhum. Pode acontecer por diversos motivos: Ou a pessoa não consegue se dedicar, ou não sabe o que quer e com isso não consegue desenvolver um trabalho em local nenhum, ou tem um relacionamento interpessoal difícil, ou ainda não tem auto confiança que resulta em má qualidade de suas atividades etc... Ou simplesmente porque ainda não apareceu uma boa oportunidade para elas. Enfim, por diversos motivos. E essa pessoa vai ficando chateada, triste por não se fixar, culpando-se demais, ou culpando somente os outros.

Qual o carma dela? Não se fixar num emprego? Não! O carma que ela cria pode ser a auto punição, o egoísmo, a falta de auto confiança, a impaciência, a ansiedade, o ataque a outras pessoas, enfim. Pode ser vários motivos. E enquanto a pessoa não enxerga suas falhas ou recusa a sua necessidade de mudanças, vai continuar com os mesmos pensamentos, mesmas atitudes, repetindo os mesmos comportamentos, e caindo nas mesmas situações. Às vezes não entendemos porque atraímos situações parecidas, e a resposta é muito simples e nada tem de mística: Enquanto repetirmos nossas atitudes geradas por nossa maneira errada de enxergar determinadas coisas, cairemos nas mesmas situações!

E, pior, às vezes a pessoa se recusa a sair de uma situação porque ela simplesmente acha que aquele é o carma dela! Um exemplo clássico disso é aquela pessoa que está infeliz num casamento ou num relacionamento e permanece ali achando que o carma dela é esse, ou ainda, que ela tem a "missão" de mudar a outra pessoa que possui determinado(s) defeito(s). Como se ela tivesse poder sobre o outro, que é um ser humano tão livre e independente dos outros como ela! Se essa é a crença, o carma dela é a presunção de se achar na condição de mudar outra pessoa, como se isso fosse possível!

Paremos de entender o carma como se fosse um "castigo de Deus", ou como um "eterno problema a resolver".  A partir do momento que entendermos que o carma é uma repetição negativa onde temos poder para mudar, bastando sermos humildes e receptivos para enxergarmos nossas falhas... Passemos a batalhar pela nossa mudança de pensamentos e de comportamento. E quando tal mudança for consolidada... Muda-se os pensamentos, muda-se o comportamento... E livra-se do carma!





segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Quando estamos num dilema...

Toda escolha gera uma perda e um ganho.

Caso esteja indeciso(a) sobre uma decisão a tomar, pense:

Pode ser que a escolha 1 te mantenha como você está, vivendo sua vida, talvez até acomodado(a), seguro e confortável dentro daquele ambiente que você já conhece. Mas que não necessariamente te inspira um futuro feliz. Pode até acontecer de você, ao projetar aquela situação para o futuro, faça com que você se visualize "sem gosto" perante a vida.

Pode ser que a escolha 2 te traga uma grande tristeza, uma perda, porém temporária, mas você sabe que quando passar essa sensação, você terá uma nova oportunidade de batalhar por aquilo que realmente quer... Porque estará saindo da zona de conforto.

Talvez seja melhor então fazer uma escolha que te traga uma tristeza agora mas que faça você se ver feliz no futuro... Do que escolher aquilo que vai te manter na zona de conforto mas que pode custar sua felicidade e realização lá na frente!

E, por um outro lado...

Até sabemos o que temos que fazer, até sabemos o que queremos escolher. Mas simplesmente não conseguimos agir. Não necessariamente porque estamos acomodados, mas porque falta-nos força, porque nos sentimos inseguros, porque simplesmente não temos coragem! E quando é esse o caso?...

Acredite, você não é o(a) único(a). Ok, você pode até se sentir fraco(a), covarde ou indeciso(a)... Mas seja como for, isso é humano. Talvez você ainda precise amadurecer a ideia, ou simplesmente precise de um tempo para você, especialmente se você acabou de pensar que deve fazer uma escolha. Talvez até então você não se sentia incomodado(a). Pode ser que o melhor caminho a seguir seja não se cobrar tanto nesse momento. 

Há quem prefira arriscar uma escolha mesmo sem estar certo do que está fazendo...

Há quem prefira esperar até se sentir 100% seguro da decisão...

Seja como for... Lembre-se que você é único(a). Escolha pelo seu coração acima de tudo, o que, se vai, como e quando fazer. E seja feliz!


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Quando vem uma bênção inesperada...

O que pensar quando recebermos uma bênção inesperada?

Pode vir quando menos imaginamos. Pode chegar para nós algo que sequer esperávamos que poderia acontecer, uma verdadeira surpresa... Ou ainda, acontecer algo que queríamos mas que chega bem antes de quando esperávamos que iria.

Merecimento? Sorte? Obra do acaso? Não importa. Mas dá para tirar uma bela lição disso. Mostra que ninguém consegue controlar a vida, que podem acontecer coisas surpreendentes quando menos esperamos.
Em geral, a vida nos ensina de uma dura forma, pela dor, que por mais que tentemos controlar tudo e todos à nossa volta, nem sempre as coisas saem como queremos, nossas expectativas não são atendidas. Há muita gente assim que nem se dá conta disso. Tem muita gente que parece e mostra ser “boazinha e agradável”, mas que no fundo é controladora. E sofre demais com isso, especialmente quando nunca se percebe assim... Às vezes damos nosso melhor, fazemos o que achamos que é certo... E ainda assim nos frustramos. Mas temos que aceitar que a vida surpreende mesmo. Enquanto não aprendermos isso, será mais difícil viver.

E quando acontece uma surpresa boa? É a vida nos ensinando, dessa vez pelo amor, que talvez não precisamos exigir tanto de nós e dos outros, que talvez baste deixarmos a vida seguir seu curso sem tanta ansiedade... E que coisas boas podem nos acontecer. Claro que temos que fazer nossa parte  e procurar sermos corretos e esforçados. Nem sempre a vida trará boas surpresas, e todos sabemos, na maioria das vezes temos que batalhar pelas nossas conquistas.Pode acontecer também uma coisa boa para sermos testados e saber se vamos saber ter maturidade e dar valor. 


Mas, enfim. A vida deve saber pelo que devemos passar. E por mais que tentemos controlá-la... No final é sempre ela que nos controla. Pela dor ou pelo amor.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

"Não faça de sua vida um rascunho"

“Não faça da sua vida um rascunho... Você pode não ter tempo de passar a limpo.”

Todos já conhecemos essa frase tão tradicional...

E, de certa forma, está certo. O ideal é sempre procurarmos escrever nossas páginas bem pensadas, tendo bem planejada a história que queremos. Certo, esse seria o ideal. Mas quem pode garantir que será como a gente pensa? Ninguém, nem nós mesmos. Vamos escrevendo como queremos, ou como vamos entendendo o que seria melhor, ou pelo menos achamos que seria, ou ainda, escrevendo conforme a vida vai acontecendo (lembrando que muita coisa acontece sem estarmos esperando – o que significa que podemos ter que mudar o texto que estávamos planejando mesmo sem querer!).

Mas pode ser que ao ler o que ficou pronto... Gostaríamos de voltar atrás e ter escrito diferente. E aí, o que fazer? Arrancar as páginas que não gostamos? Apagar tudo o que já escrevemos? Pode ser... Mas aí nosso livro corre o risco de estar sempre vazio. Simplesmente “virar a página” e começar a escrever outra pode ser a melhor opção!


Talvez, pior do que fazer da vida um rascunho seja deixar páginas em branco! Seja por medo de escrever errado, seja por ter ficado tanto tempo pensando no melhor texto... E acabar sem nenhuma história para contar!

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

"Sem vagas para lavagem de carros"

Há uns dias atrás fui deixar meu carro num estacionamento que possui lava rápido. Por curiosidade, perguntei:

_Me diz uma coisa... Vocês estão lavando carros normalmente com essa crise da água?

Eu, crente que receberia uma resposta do tipo "caiu bastante movimento", ouvi:

_Ih, moça, pode esquecer porque hoje não tem nem vaga mais....

Ele pensou que eu ia querer lavar o meu... É mole?

Gente, estou vendo direto os lava rápidos trabalhando incessantemente, filas em duchas de posto... Aí, eu me pergunto:

Onde esse pessoal está com a cabeça??? 

Essa água JÁ está fazendo falta. Novamente batemos um novo e triste recorde registrado hoje: Nossas represas do sistema Cantareira estão com menos de 7% da capacidade!

Enquanto aqui em casa usamos água da máquina de lavar para jogar no quintal e garagem... Enquanto desligo o chuveiro para me ensaboar ou passar shampoo mesmo nos dias frios para economizar... Enquanto reduzimos o tempo de banho aqui em pelo menos um terço do tempo... Vejo um monte de gente lavando carros, calçadas... com mangueira! Vê se pode!

"Ah, mas meu lava rápido/posto usa água de poço..." Não creio que isso seja desculpa. Essa água pode fazer falta. Sem contar que vários desses postos e lava rápidos utilizam água de maneira totalmente irregular, poluindo o meio ambiente, ou ainda desviando água, totalmente sem cumprir as normas ambientais.

Infelizmente muita gente não está nem aí. E quando acabar a água mesmo, será que vão estar?