Todos nós sabemos que os sentimentos dos bichinhos são limitados, e que acima de tudo eles agem por instinto.
Existem teorias também que afirmam que os animais têm espíritos como nós, muito mais atrasados, porém que eles também evoluem. Se isso for verdade (Veja bem, "se". Certamente muita gente não acredita nisso e não tenho a menor pretensão de fazer alguém acreditar)... Nós, que os domesticamos, temos uma grande responsabilidade. Por quê?
Muito simples. Um animalzinho bem tratado, que se sente seguro, protegido e amado... À medida que vai se desenvolvendo, devolve ao mundo a referência que recebeu de afeto. Bem como, aqueles que são tratados com violência, descaso... Acabam se tornando animais mais agressivos e amedrontados, e pelo próprio medo acabam atacando até quem não faria mal algum a eles. Isso acontece porque são puros, com sentimentos limitados, e não conseguem ter o discernimento de que há mais ambientes além do mundinho amoroso ou violento onde vivem.
Então vamos supor que a tal da teoria da evolução do animal seja correta. A partir do momento em que um animal é tratado de determinada maneira, é a referência que ele vai ter do mundo, especialmente de nós, humanos. E se realmente ele for evoluindo, uma hora o espírito dele passa a ter liberdade de escolha, bem como, o livre arbítrio. Então será muito mais fácil para ele e para todos os demais seres que vierem a interagir com ele ao longo da vida, se ele for uma referência de amor e carinho que ele irá demonstrar. O livre arbítrio dele será influenciado pelo amor, bem como, o livre arbítrio do animal que foi mal tratado será influenciado pela violência ou desprezo que viveu.
Portanto... Se a Vida nos confia animais aos nossos cuidados, ou se escolhemos tê-los... Podemos ter participação, ainda que ínfima, perante um futuro melhor para o planeta onde vivemos. Já parou para pensar nisso?
E muitas vezes até por uma afeição imensa que temos por nossos eles, cometemos erros. Por exemplo, ficamos "morrendo de pena" quando eles querem comer algum alimento nosso que faz mal a eles e acabamos dando "só um pouquinho". Também por "morrermos de pena" acabamos cedendo em muito mais coisas... O que pode significar para esse suposto espírito que ele sempre pode ter tudo o que ele quer, tornando-se um espírito "mimado".
Acho que a humanidade já evoluiu muito a partir do momento em que começou a mostrar uma preocupação e mais atenção aos animais, hoje em geral eles são muito mais bem tratados e existem várias instituições que lutam pela causa deles... E sou totalmente a favor de dar todo o conforto e amor possível a eles, garantir um abrigo perfeito e alimentação, mas também, querer "humanizá-los" como vejo as pessoas fazendo hoje em dia... Também não é nada saudável para eles. Todos já tivemos e temos que ter limites de superiores, então também temos que saber impor limites a eles. Não impor limites a quem depende de nós pode resultar num ser não só "mimado", mas também vaidoso, desrespeitoso... E que não saiba lidar com frustrações, porque mais cedo ou mais tarde a vida nos traz situações desagradáveis.
Vejo também proprietários que, alegando "brincar" com seus bichinhos, às vezes os expõem a situações desconfortáveis, às vezes até humilhantes para eles. Por exemplo, querem mostrar às visitas o quanto o bichinho gosta de passear e então pegam a coleira, e o bichinho fica lá, todo feliz achando que vai passear e as visitas achando lindo. E de repente o dono guarda, o bichinho fica com aquela "cara de paisagem", frustrado, e talvez até constrangido por ter sido feito de bobinho... Ou também vemos aqueles proprietários fazendo brincadeiras que o bichinho não gosta, onde ele se irrita, e todo mundo ri porque é engraçado vê-lo ficar irritado. Claro, ninguém que ama seu bichinho vai fazer isso por mal, mas todos sabemos o quanto é desagradável quando agem conosco de uma maneira que não gostamos... Então, por que fazer o bichinho se sentir assim? Continuamos fazendo isso porque, além de muitas vezes ser engraçado mesmo, ele não sabe reclamar, não pode falar o que sente a respeito... E pensando um pouco mais "profundo", podemos teorizar que, para um espírito em evolução, isso pode fazer com que ele aja com desrespeito com os outros no futuro, porque recebeu isso no passado.
Se tal teoria for verdadeira, podemos ter o privilégio de ajudar na evolução de um filho da Vida... Então, que tal começar a pensar melhor no tratamento que damos a eles?
Mas, mesmo que tal teoria não seja verdadeira... Os animaizinhos também sentem fome, frio, dor, medo... Logo, merecem todo o nosso respeito e consideração e vale a pena tratá-los assim!
Pensamentos e reflexões sobre amor, relacionamentos, família, trabalho, etc.. Seja bem vindo! Venha, reflita comigo e volte sempre :)
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
domingo, 28 de dezembro de 2014
Quando não entendemos os limites que a vida nos impõe...
Às vezes passamos por situações realmente desagradáveis. Ou ainda sofremos ou vemos pessoas que sofrem supostas injustiças.
Muitas vezes não entendemos, não nos conformamos, mas... Será que realmente aquela situação desafiante não pode estar querendo nos mostrar algo importante ?
Lembre-se de você quando era criança. Por exemplo, numa situação onde mamãe não deu sua sobremesa porque você não quis almoçar ou jantar direito. Na ocasião, você pode ter ficado aborrecido(a), interpretado que "mamãe era chata", ou que aquilo era um ato de desamor da parte dela. Hoje você sabe que isso era uma maneira dela te ensinar a ter uma alimentação saudável e se preocupava com sua saúde. Ou seja, era um ato de amor, mesmo com seu desconforto.
Lembre-se também de uma situação como aquela onde você correu na frente dela na rua, ou se perdeu dela num supermercado, que te deu uma bronca daquelas, talvez até um "tapinha" (muitas vezes na frente de todo mundo), onde você se sentiu humilhado(a) e magoado(a) por aquilo. Mas na ocasião, você era uma criança e não sabia que ela estava querendo te proteger de acidentes ou de (Deus nos livre) da maldade de alguém que pudesse querer fazer algo contra uma criança aparentemente sozinha... Hoje você entende isso, mas na ocasião você não tinha como entender isso na mais pura essência, e entendia com limitações quando ela te explicava ao conversar com você...
Quando crianças, não entendíamos muita coisa que hoje entendemos... Então, o desafio que hoje você não entende e que a vida lhe trouxe, pode ser que você entenda daqui a um tempo, quando tiver crescido mais e ser "menos criança"...
domingo, 21 de dezembro de 2014
O "fantasma voluntário" do(a) ex...
Há uns dias atrás conheci uma garota com quem me identifiquei muito.Vamos chamá-la de Lara. Achei interessante a história dela, e principalmente a forma de pensar e agir em algumas coisas, semelhantes a algumas minhas.
Lara conheceu o ex namorado através de amigos em comum, um grupo grande, que certa vez resolveu fazer um churrasco e apareceram algumas pessoas novas que gente da turma levou. Ali se conheceram e o Olavo logo se interessou por ela, que em princípio não queria nada mas uns dias depois ela resolveu dar uma chance. O romance começou, e ela acabou se apaixonando perdidamente. Mas em poucos dias as diferenças começaram a aparecer. E apesar de se gostarem, não conseguiam se dar bem. Lara tentava salvar o relacionamento porque de fato estava apaixonada, mas Olavo resolveu desistir, seis meses depois. Normal, ninguém é obrigado a ficar com quem não quer e alguém tem que tomar a iniciativa, e ter a coragem de pôr um fim numa relação que não está dando certo.
Ela resolveu "sumir do mapa". Nas redes sociais, apesar de não excluí-lo, resolveu cancelar qualquer recebimento de informações dele ou da família para não saber de mais nada (e jura que nunca mais entrou na página de ninguém nem para dar uma espiadinha). Apagou o número do telefone dele no dela só para não ver a foto no whatsapp.
Dois dias depois... Olavo começou a comentar publicações dela nas redes sociais (inclusive de comentários nas páginas de amigos dela que não eram em comum nessas redes), "curtir", enfim. Coisas que ele não costumava fazer nem enquanto namoravam. Lara não respondia de volta, nem comentava nada nas publicações da página dele(lógico, porque ela nem estava vendo). Aí ele resolveu puxar papo mandando mensagens até sem sentido por whatsapp, ou por chats, etc. Bem no estilo "caça assunto". Chegou ao cúmulo de mandar uma mensagem assim: "Oi Lara, lembra daquele filme que você não via a hora de chegar no Brasil? Então,vai ser lançado nos cinemas na semana que vem. Não vá perder, hein?" Detalhe que era um filme que ambos queriam ver juntos. Lara simplesmente não respondeu. Claro que o rapaz queria caçar assunto porque obviamente ela já estava sabendo bem antes da suposta gentileza dele.
Vendo que Lara não respondia, começou a apelar. Postava indiretas para ela, comentava na página dele provocações às publicações dela, e devia estar"crente" que ela lia tudo (Para quem quiser ler, tenho uma postagem exclusivamente sobre isso em http://venhaereflita.blogspot.com/2014/06/redes-sociais-maneira-mais-pratica-de.html ). Lara acabou sabendo de tudo isso através de um casal amigo em comum com ele, e mais: Olavo dizia que Lara "estava era querendo esnobá-lo", "onde já se viu namorar 6 meses e depois nem querer papo", "devia estar tomando essas atitudes para ele se arrepender e voltar correndo para ela", "ficava postando um monte de fotos em baladas para mostrar pra ele que ela estava bem", etc... Lara estranhou esses comentários, até porque ele sempre soube que ela não costumava manter contato com nenhum ex.
E ela ficou muito, muito triste com essa má interpretação do Olavo. Ah, se ele soubesse qual o real motivo que levou Lara a sumir...
Isso tudo já tem mais de um ano, mas até hoje Olavo de vez em quando se faz ser lembrado por Lara, do mesmo jeito: De vez em quando caçando assunto, de vez em quando fazendo comentários...
________________________________________________________________________
Analisando a situação de Lara, não é muito comum encontrar pessoas que optam pela atitude "radical" de cortar qualquer vínculo com um(a) ex.
Há quem seja a favor de manter uma amizade devido ao carinho e consideração que ficou, e por toda a intimidade que o casal teve. Há quem seja totalmente contra, justamente porque acham impossível ter uma convivência "normal" ou uma simples amizade onde já houve tanta intimidade. Quem está errado? Quem está certo? Ninguém. Trata-se apenas de maneiras diferentes de encarar um término de relacionamento.
"Mas quem quer sumir de vez é porque ficou 'mal resolvido' ", alguns dizem. Pode ser. Assim como têm pessoas que acham que mal resolvido fica quando as pessoas terminaram e têm necessidade de continuarem se falando (Viram como há pontos de vista diferentes?).
Mas, enfim. Falando exclusivamente das atitudes do Olavo tentando chamar a atenção. Ele sabia o quanto ela gostava dele quando terminaram e que deveria estar sofrendo. Ele sabia que ela não apreciava manter contato com ex namorados. Perguntei para Lara qual ela achava então que podia ser o motivo que fazia Olavo insistir na "caça de assuntos". Ela respondeu simplesmente não saber...
Talvez Olavo sentisse falta de toda a dedicação dela, que apareceu na vida dele num momento muito difícil (Ele estava desempregado havia uns meses e estava com a mãe muito doente, e ela deu muito apoio a ele e à família). Talvez ele quisesse apenas mostrar que apesar do término, gostava dela como pessoa e tinha consideração por ela. Ou,talvez... Os motivos mais imaturos,como:
1) De certa forma, ainda queria que Lara continuasse "levantando o ego dele" e tinha que chamar a atenção dela,já que ela nunca mais entrou em contato com ele, nenhuma vez sequer (nem para desejar a ele "feliz aniversário"). E ele deve ter estranhado a falta de atenção dela, já que ela era tão dedicada e atenciosa durante o relacionamento. Talvez ele não esperasse um total sumiço dela, tão contraditório às atitudes que ela tinha antes com ele...
2) "Marcação de território". Não queria mais nada com ela, mas chamar a atenção dela podia fazer com que ela não se interessasse por mais ninguém além dele. O famoso "Não quero comigo, mas também não quero que ela tenha outra pessoa..." Claro, provavelmente de maneira inconsciente.
Perguntei a ela se tudo isso não podia ser uma tentativa de reaproximação da parte dele, quem sabe até para voltarem. E ela respondeu: "Se ele quer isso, então que aja como homem , não como moleque, e venha falar comigo, indo direto ao assunto. Do jeito que ele está fazendo, comigo não vai funcionar..."
Perguntei também se o fato dele ter mandado a mensagem sobre o filme lançado, não teria sido uma indireta para ela chamá-lo para ir com ele. E ela disse: "Então que ele tivesse sido claro a respeito. Já pensou se eu convido e ele diz 'não'? Vou me sentir ainda pior..."
E por que Lara se incomodou tanto, especialmente no começo, com essas "aparições" de Olavo? Simples... Porque ele "mexia" com ela. Ela sofria a cada contato dele. Ter uma palavra dele, porém escrita, sem o som da voz... Ver a imagem dele, mas numa foto, e não pessoalmente... Era muito sofrimento. E por isso ela tinha se afastado. Simplesmente para se preservar! Sem um mínimo de intenção de "fazer jogo" ou ser notada, muito menos, de "doce vingança"... Mas ele não conseguia, ou simplesmente não queria, entender isso... Ela dizia sentir o coração quase rasgar o peito a cada vez que vinha uma mensagem dele no telefone... Ou cada vez que via o nome/foto dele na sua página nas redes sociais quando ele postava algo para ela... Nem todo mundo consegue ser indiferente ou ficar "ileso" a isso!
Talvez esse exemplo de Lara mostre que ficar falando com o(a) ex com quem terminamos faça mais mal do que bem para a pessoa. Alguns de nós podemos achar que não faz mal nenhum falar com ele(a) de vez em quando, saber como está, etc... E que faria até bem para que a pessoa não se sinta desprezada e saiba que temos consideração por ela. Mas para pessoas como Lara... Isso causa um sofrimento e tanto. Fora quando a pessoa com quem terminamos fica nutrindo esperanças em relação a nós, "já que ele(a) continua querendo falar comigo"...
Faça um bem pela pessoa: Já que você quis ficar livre dela... Mantenha-a livre de você também. Pense que em geral quem foi "terminado" acaba sofrendo mais, primeiro porque provavelmente ele(a) não queria isso, e depois porque o fato de ter sido rejeitado(a) também aumenta a dor, coloque-se no lugar dele(a)!!! (Leia mais sobre rejeição em http://venhaereflita.blogspot.com/2014/06/doei-me-tanto-nao-me-conformo-de-ter.html ). A não ser que vocês realmente precisem se falar, caso trabalhem juntos, precisam fazer um acordo de bens, ou tenham filhos. Existem situações onde de fato não tem como evitar o contato, mesmo que temporariamente. No mais, só fale com o(a) ex se ele(a) entrar em contato com você, porque nesse caso, ele(a) merece nossa consideração...
Se você teve a escolha de terminar com a pessoa e ela respeitou isso, então respeite a escolha dela de não querer mais contato com você...
Pois é. Relações são em geral bem complicadas. Quando começam, enquanto duram... E depois que acabam!
Lara conheceu o ex namorado através de amigos em comum, um grupo grande, que certa vez resolveu fazer um churrasco e apareceram algumas pessoas novas que gente da turma levou. Ali se conheceram e o Olavo logo se interessou por ela, que em princípio não queria nada mas uns dias depois ela resolveu dar uma chance. O romance começou, e ela acabou se apaixonando perdidamente. Mas em poucos dias as diferenças começaram a aparecer. E apesar de se gostarem, não conseguiam se dar bem. Lara tentava salvar o relacionamento porque de fato estava apaixonada, mas Olavo resolveu desistir, seis meses depois. Normal, ninguém é obrigado a ficar com quem não quer e alguém tem que tomar a iniciativa, e ter a coragem de pôr um fim numa relação que não está dando certo.
Ela resolveu "sumir do mapa". Nas redes sociais, apesar de não excluí-lo, resolveu cancelar qualquer recebimento de informações dele ou da família para não saber de mais nada (e jura que nunca mais entrou na página de ninguém nem para dar uma espiadinha). Apagou o número do telefone dele no dela só para não ver a foto no whatsapp.
Dois dias depois... Olavo começou a comentar publicações dela nas redes sociais (inclusive de comentários nas páginas de amigos dela que não eram em comum nessas redes), "curtir", enfim. Coisas que ele não costumava fazer nem enquanto namoravam. Lara não respondia de volta, nem comentava nada nas publicações da página dele(lógico, porque ela nem estava vendo). Aí ele resolveu puxar papo mandando mensagens até sem sentido por whatsapp, ou por chats, etc. Bem no estilo "caça assunto". Chegou ao cúmulo de mandar uma mensagem assim: "Oi Lara, lembra daquele filme que você não via a hora de chegar no Brasil? Então,vai ser lançado nos cinemas na semana que vem. Não vá perder, hein?" Detalhe que era um filme que ambos queriam ver juntos. Lara simplesmente não respondeu. Claro que o rapaz queria caçar assunto porque obviamente ela já estava sabendo bem antes da suposta gentileza dele.
Vendo que Lara não respondia, começou a apelar. Postava indiretas para ela, comentava na página dele provocações às publicações dela, e devia estar"crente" que ela lia tudo (Para quem quiser ler, tenho uma postagem exclusivamente sobre isso em http://venhaereflita.blogspot.com/2014/06/redes-sociais-maneira-mais-pratica-de.html ). Lara acabou sabendo de tudo isso através de um casal amigo em comum com ele, e mais: Olavo dizia que Lara "estava era querendo esnobá-lo", "onde já se viu namorar 6 meses e depois nem querer papo", "devia estar tomando essas atitudes para ele se arrepender e voltar correndo para ela", "ficava postando um monte de fotos em baladas para mostrar pra ele que ela estava bem", etc... Lara estranhou esses comentários, até porque ele sempre soube que ela não costumava manter contato com nenhum ex.
E ela ficou muito, muito triste com essa má interpretação do Olavo. Ah, se ele soubesse qual o real motivo que levou Lara a sumir...
Isso tudo já tem mais de um ano, mas até hoje Olavo de vez em quando se faz ser lembrado por Lara, do mesmo jeito: De vez em quando caçando assunto, de vez em quando fazendo comentários...
________________________________________________________________________
Analisando a situação de Lara, não é muito comum encontrar pessoas que optam pela atitude "radical" de cortar qualquer vínculo com um(a) ex.
Há quem seja a favor de manter uma amizade devido ao carinho e consideração que ficou, e por toda a intimidade que o casal teve. Há quem seja totalmente contra, justamente porque acham impossível ter uma convivência "normal" ou uma simples amizade onde já houve tanta intimidade. Quem está errado? Quem está certo? Ninguém. Trata-se apenas de maneiras diferentes de encarar um término de relacionamento.
"Mas quem quer sumir de vez é porque ficou 'mal resolvido' ", alguns dizem. Pode ser. Assim como têm pessoas que acham que mal resolvido fica quando as pessoas terminaram e têm necessidade de continuarem se falando (Viram como há pontos de vista diferentes?).
Mas, enfim. Falando exclusivamente das atitudes do Olavo tentando chamar a atenção. Ele sabia o quanto ela gostava dele quando terminaram e que deveria estar sofrendo. Ele sabia que ela não apreciava manter contato com ex namorados. Perguntei para Lara qual ela achava então que podia ser o motivo que fazia Olavo insistir na "caça de assuntos". Ela respondeu simplesmente não saber...
Talvez Olavo sentisse falta de toda a dedicação dela, que apareceu na vida dele num momento muito difícil (Ele estava desempregado havia uns meses e estava com a mãe muito doente, e ela deu muito apoio a ele e à família). Talvez ele quisesse apenas mostrar que apesar do término, gostava dela como pessoa e tinha consideração por ela. Ou,talvez... Os motivos mais imaturos,como:
1) De certa forma, ainda queria que Lara continuasse "levantando o ego dele" e tinha que chamar a atenção dela,já que ela nunca mais entrou em contato com ele, nenhuma vez sequer (nem para desejar a ele "feliz aniversário"). E ele deve ter estranhado a falta de atenção dela, já que ela era tão dedicada e atenciosa durante o relacionamento. Talvez ele não esperasse um total sumiço dela, tão contraditório às atitudes que ela tinha antes com ele...
2) "Marcação de território". Não queria mais nada com ela, mas chamar a atenção dela podia fazer com que ela não se interessasse por mais ninguém além dele. O famoso "Não quero comigo, mas também não quero que ela tenha outra pessoa..." Claro, provavelmente de maneira inconsciente.
Perguntei a ela se tudo isso não podia ser uma tentativa de reaproximação da parte dele, quem sabe até para voltarem. E ela respondeu: "Se ele quer isso, então que aja como homem , não como moleque, e venha falar comigo, indo direto ao assunto. Do jeito que ele está fazendo, comigo não vai funcionar..."
Perguntei também se o fato dele ter mandado a mensagem sobre o filme lançado, não teria sido uma indireta para ela chamá-lo para ir com ele. E ela disse: "Então que ele tivesse sido claro a respeito. Já pensou se eu convido e ele diz 'não'? Vou me sentir ainda pior..."
E por que Lara se incomodou tanto, especialmente no começo, com essas "aparições" de Olavo? Simples... Porque ele "mexia" com ela. Ela sofria a cada contato dele. Ter uma palavra dele, porém escrita, sem o som da voz... Ver a imagem dele, mas numa foto, e não pessoalmente... Era muito sofrimento. E por isso ela tinha se afastado. Simplesmente para se preservar! Sem um mínimo de intenção de "fazer jogo" ou ser notada, muito menos, de "doce vingança"... Mas ele não conseguia, ou simplesmente não queria, entender isso... Ela dizia sentir o coração quase rasgar o peito a cada vez que vinha uma mensagem dele no telefone... Ou cada vez que via o nome/foto dele na sua página nas redes sociais quando ele postava algo para ela... Nem todo mundo consegue ser indiferente ou ficar "ileso" a isso!
Talvez esse exemplo de Lara mostre que ficar falando com o(a) ex com quem terminamos faça mais mal do que bem para a pessoa. Alguns de nós podemos achar que não faz mal nenhum falar com ele(a) de vez em quando, saber como está, etc... E que faria até bem para que a pessoa não se sinta desprezada e saiba que temos consideração por ela. Mas para pessoas como Lara... Isso causa um sofrimento e tanto. Fora quando a pessoa com quem terminamos fica nutrindo esperanças em relação a nós, "já que ele(a) continua querendo falar comigo"...
Faça um bem pela pessoa: Já que você quis ficar livre dela... Mantenha-a livre de você também. Pense que em geral quem foi "terminado" acaba sofrendo mais, primeiro porque provavelmente ele(a) não queria isso, e depois porque o fato de ter sido rejeitado(a) também aumenta a dor, coloque-se no lugar dele(a)!!! (Leia mais sobre rejeição em http://venhaereflita.blogspot.com/2014/06/doei-me-tanto-nao-me-conformo-de-ter.html ). A não ser que vocês realmente precisem se falar, caso trabalhem juntos, precisam fazer um acordo de bens, ou tenham filhos. Existem situações onde de fato não tem como evitar o contato, mesmo que temporariamente. No mais, só fale com o(a) ex se ele(a) entrar em contato com você, porque nesse caso, ele(a) merece nossa consideração...
Se você teve a escolha de terminar com a pessoa e ela respeitou isso, então respeite a escolha dela de não querer mais contato com você...
Pois é. Relações são em geral bem complicadas. Quando começam, enquanto duram... E depois que acabam!
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Quando nos apresentamos vestindo uma armadura para nos proteger...
Acho que todo mundo já sentiu, ao menos uma vez na vida,
a necessidade de se proteger com uma "armadura imaginária" por algo que estivesse
acontecendo, ou já se acostumou tanto com isso que já não vive sem ela... Ou ainda, prefere se apresentar assim porque não quer ou não consegue se mostrar como realmente é. E tem
certeza de que assim não sofrerá tantos golpes, ou que eles doerão menos se
acontecerem...
Pode acontecer de boas pessoas, realmente bem
intencionadas, aparecerem para encorajar a retirada... Afinal a armadura é
pesada, e impede que a pessoa seja vista como ela realmente é. E quando uma boa
alma consegue ajudar... Ainda vai continuar por ali, até porque a pessoa pode
ter dificuldades de andar sem a pesada vestimenta e pode precisar de um apoio até
acostumar-se com o novo equilíbrio, ou ainda, essa “boa alma” escolhe
permanecer porque gostou da pessoa tal como ela é!
Mas independente da situação ser temporária ou
permanente, há um “perigo” que talvez a pessoa sequer perceba... A armadura
pode chamar a atenção de pessoas erradas. E como é algo difícil de tirar,
torna-se um verdadeiro desafio para elas... Vira uma questão de honra. Uma
pessoa mal intencionada, ou simplesmente uma pessoa ignorante, pode querer
arrancar a armadura do outro simplesmente para “vencer o desafio”, e assim,
conseguir se sentir melhor consigo mesmo (infelizmente, muitas pessoas precisam
levantar o próprio ego através de outras).
Nesses casos, quando a armadura é retirada... Acabou-se o
desafio e consequentemente o motivo de continuar por ali. Ou ainda, a pessoa
fora da armadura passa a ser vista como ela é realmente, e pode não parecer
mais tão interessante quanto parecia antes, enquanto ainda estava coberta...
Quem escolhe viver de armadura (mesmo de maneira
inconsciente), ou vesti-la ainda que por um curto período, corre o risco de
atrair mais pelo mistério e desafio (que são emoções temporárias) do que pela
própria essência, esta sim, eterna...
(Leia também http://venhaereflita.blogspot.com/2014/07/o-lobo-na-pele-de-cordeiro.html )
(Leia também http://venhaereflita.blogspot.com/2014/07/o-lobo-na-pele-de-cordeiro.html )
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
O verdadeiro virtuoso...
...não é aquele que desconhece a maldade. Mas sim aquele que a conhece e não pratica!
Leia mais em http://venhaereflita.blogspot.com/2014/06/pureza-e-inocencia-sao-virtudes.html
Leia mais em http://venhaereflita.blogspot.com/2014/06/pureza-e-inocencia-sao-virtudes.html
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Um intervalo entre o nascimento e a morte...
Um dia, lendo(*), vi uma frase...
“Sei que não tenho muito tempo de vida. Mas o que seria o
tempo? Apenas um intervalo entre o nascer e a morte...?”
Eu era criança quando li. E me chamou tanto a atenção que
nunca mais me esqueci disso!
E certa vez, também criança ainda, acompanhando minha mãe numa
fila de banco, uma senhora na nossa frente conversava conosco e disse algo que
eu também me lembro até hoje:
“Não importa se é rico ou pobre. Nascer é igual e morrer é
igual.” E, parando para pensar... O processo do nascimento, o processo da
morte, é igual para todos (excluídos o ambiente onde acontece, as
possibilidades, enfim...).
E, juntando essas duas frases, dá para fazer uma bela
reflexão a respeito...
A única certeza que todos temos é que, se um dia nascemos,
um dia vamos morrer, “fazer a passagem”, “ir desta para melhor”, “desencarnar”,
não importa o termo. Não tivemos nenhum poder sobre nosso nascimento (e se
tivemos,nos esquecemos!), tampouco teremos controle sobre nossa partida (a não
ser quem resolva controlar a própria partida de maneira provocada. Mas o meu
texto fala da maneira “convencional”, contra a nossa vontade e “ao sabor da
vida”, independente da causa da partida).
Há também quem tenha fé que todos os seus problemas terão uma resposta quando morrer. Independente da crença do que vem depois, meu(a) amigo(a), pare para pensar: Se você não pode controlar sua partida, desculpe, pode menos ainda controlar o que vem depois porque tudo aquilo que acreditamos ou que os outros acreditam são apenas hipóteses. Então, por que se acomodar, deixar de agir, consequentemente deixar de viver, com a esperança de que "o que é seu está guardado 'do lado de lá' " e com a desculpa de que "não é esta a verdadeira vida"? Se você está aqui, algum motivo tem, e você tem que "fazer valer"!!! Não sabe o que fazer? Comece fazendo qualquer coisa! Não sabe qual o melhor a fazer? Então faça o melhor que souber!
E, se não tivemos nenhum poder sobre nosso nascimento... E sabendo
que não teremos nenhum poder quando essa força chamada Vida decidir que não nos
será mais possível estar neste mundo... O que podemos tirar disso?
Simplesmente tomar
posse do tempo que nos é dado, esse mesmo, o tal intervalo entre o nascer e a
morte que citei. Enquanto aqui estamos, sim, temos algum poder de fazer
algo. Podemos não ter todo o controle, mas sim, temos algum poder sobre nossa
vida enquanto nos é permitido viver. Temos o poder de escolha, desde que o
momento em que desenvolvemos uma mínima capacidade de discernimento. Podemos
ter poder sobre as nossas ações durante o tempo (e, lógico,sabemos que sofreremos as consequências de tudo), mas sobre a passagem deste...
Ah,sobre isto é impossível. Não dá pra voltar. Não dá pra acelerar. Não dá para
retardar. É possível apenas agir. Agindo ou não agindo, ele passará com a mesma
velocidade.
Aí, eu te pergunto... Como você tem aproveitado esse
intervalo? Como pretende aproveitar o tempo que te resta? O que você gostaria de fazer que não fez ainda? O que ainda te falta conquistar? O que você pode fazer para reparar o que deveria ou não deveria ter feito?
São tantas perguntas que podemos fazer. São tantas respostas que podemos pôr em prática. São tantas possibilidades que a vida nos oferece se estivermos dispostos a simplesmente viver!
São tantas perguntas que podemos fazer. São tantas respostas que podemos pôr em prática. São tantas possibilidades que a vida nos oferece se estivermos dispostos a simplesmente viver!
E, se um dia você perdeu tempo, agora você deve saber o quanto ele é precioso... E deve saber como aproveitá-lo melhor daqui para frente!!!
(*)Quer saber qual “obra filosófica” que li? Era uma história
em quadrinhos da Turma da Mônica...A Dona Morte tentava “levar” um senhorzinho
milionário cujas palavras a emocionou! Qualquer leitura, por mais simples e
desinteressada que pareça, pode nos surpreender. Então leia sempre que puder, mesmo que sejam simples gibis infantis :-D
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Sacolinhas de Natal !
É chegado o tempo das tradicionais sacolinhas de Natal.
Acho que todo mundo já teve contato com isso de alguma forma. Ou já fez, ou já ouviu falar de alguém que fez, ou já foi convidado(a) para participar dessa campanha.
Orfanatos, creches, escolas de comunidades carentes, entidades religiosas. São vários locais que fazem uma campanha para arrecadar kits, em especial para crianças. É solicitado roupa, um brinquedo, às vezes um doce. Sabemos o nome, idade da criança... E em alguns casos vem até uma foto da criança.
Quem já fez, em geral se diverte quando sai para escolher os pertences. Fica imaginando como é a criança, o que ela gostaria de ganhar... Se vai apreciar a cor da roupinha que escolhemos, se aquele brinquedo vai agradar. Muitos fazem com um sincero sentimento de solidariedade. Depois de vermos nossa sacolinha pronta, montada... Dá um calorzinho no coração, até. Imaginamos que aquela criança carente vai enxergar um presentão!
Faz bem fazer o bem, não é? Então... Por que tantos de nós guardamos a solidariedade só para o final do ano? Por que não praticarmos essa solidariedade mais vezes durante o ano, não só em datas especiais?
O bem chama o bem e inspira. Não é à toa que quando demora-se um pouco para escolher uma sacolinha, elas acabam. É uma época onde todos somos condicionados não só a consumir, mas também a sermos um pouco mais solidários. Acredito que se fizéssemos mais coisas do tipo durante o ano, outras pessoas seriam contagiadas pelo espírito de solidariedade!
Será que precisamos esperar a época do Natal para isso? Às vezes conhecemos pessoas carentes, ou que trabalham em alguma entidade caridosa, no nosso próprio local de trabalho,ou que prestam serviços para nós... Pessoas que podem ter um filho, uma pessoa idosa na família, que podem estar precisando muito de algo que para nós é acessível. Sequer imaginamos que a possibilidade de fazer o bem pode estar ali, do nosso lado...
Pense nisso!
Acho que todo mundo já teve contato com isso de alguma forma. Ou já fez, ou já ouviu falar de alguém que fez, ou já foi convidado(a) para participar dessa campanha.
Orfanatos, creches, escolas de comunidades carentes, entidades religiosas. São vários locais que fazem uma campanha para arrecadar kits, em especial para crianças. É solicitado roupa, um brinquedo, às vezes um doce. Sabemos o nome, idade da criança... E em alguns casos vem até uma foto da criança.
Quem já fez, em geral se diverte quando sai para escolher os pertences. Fica imaginando como é a criança, o que ela gostaria de ganhar... Se vai apreciar a cor da roupinha que escolhemos, se aquele brinquedo vai agradar. Muitos fazem com um sincero sentimento de solidariedade. Depois de vermos nossa sacolinha pronta, montada... Dá um calorzinho no coração, até. Imaginamos que aquela criança carente vai enxergar um presentão!
Faz bem fazer o bem, não é? Então... Por que tantos de nós guardamos a solidariedade só para o final do ano? Por que não praticarmos essa solidariedade mais vezes durante o ano, não só em datas especiais?
O bem chama o bem e inspira. Não é à toa que quando demora-se um pouco para escolher uma sacolinha, elas acabam. É uma época onde todos somos condicionados não só a consumir, mas também a sermos um pouco mais solidários. Acredito que se fizéssemos mais coisas do tipo durante o ano, outras pessoas seriam contagiadas pelo espírito de solidariedade!
Será que precisamos esperar a época do Natal para isso? Às vezes conhecemos pessoas carentes, ou que trabalham em alguma entidade caridosa, no nosso próprio local de trabalho,ou que prestam serviços para nós... Pessoas que podem ter um filho, uma pessoa idosa na família, que podem estar precisando muito de algo que para nós é acessível. Sequer imaginamos que a possibilidade de fazer o bem pode estar ali, do nosso lado...
Pense nisso!
domingo, 9 de novembro de 2014
“No trabalho e estudos é preciso esforçar-se para ser o melhor.”
Muitos
interpretam essa frase como ser o melhor “de todos”. Grande equívoco! Ser o melhor
de todos deve ser consequência. O objetivo de ser o melhor traria muito mais
resultados se fosse para ser o melhor QUE PUDERMOS para nós, e não ser o melhor da turma ou equipe.
Por que penso
assim?
Muito
simples. Só há sentido em correr atrás de algo quando estamos fazendo algo POR
NÓS, e não principalmente pelos demais. Quem quer fazer o melhor para si mesmo
está se priorizando. Quem pensa principalmente em si, na própria evolução e
melhoria, e trabalha por isso, automaticamente acaba sendo melhor para todos os
demais que o rodeia.
Quem pensa em
ser o melhor “de todos”, pode simplesmente estar tentando conseguir ver seu valor tendo
como referência os demais, e não ele(a) mesmos(a). Pode ter traços egoístas, necessidade
de auto afirmação,ou sofrer de complexo de inferioridade.
Todos sabemos
e estamos cansados de ouvir que só podemos ficar bem com os demais (e isso
inclui nosso ambiente de estudo e trabalho) quando estamos conosco mesmos.
Antes de praticar, é preciso experimentar, e não há pessoa mais indicada para
experimentar algo do que nós mesmos antes de oferecer a outrem. Só conseguimos exteriorizar algo com solidez
quando vivenciamos dentro de nós.
Portanto...
Ao invés de querer ser o melhor de todos, seja o melhor que puder. Fazendo por
você. É muito mais competitivo quem sabe se analisar e olha principalmente para
si mesmo, ao invés de focar tanto nos demais.
terça-feira, 4 de novembro de 2014
“A gente precisa de tão pouco para ser feliz...”
Uma amiga minha separou-se do ex marido e precisou mudar de
casa. Como toda separação, foi triste, problemática e muito desgastante,
principalmente porque a decisão partiu
dela e ele não aceitou em princípio (separação é muito triste de qualquer
jeito, mas quando existe ao menos um comum acordo fica menos difícil, o que não
foi o caso).
O objetivo desse texto não é falar sobre a causa da
separação dela e os problemas de relacionamento, e sim, algo que ela me disse e
que em princípio todos nós sabemos. Mas ela ali, me contando da experiência
dela... Me fez entender ainda mais.
Contou-me que ela e o ex marido moravam num apartamento
grande e muito bem montado.
Antes desse, moravam em um menorzinho porém já
quitado. Claro que todos temos o direito de buscar mais conforto e melhoria,
mas ela mesma disse que teria sido mais sensato da parte deles, ao invés de
entrarem numa dívida para ir para um apartamento mais agradável, poderiam ter
ido guardando um dinheiro para fazer isso de maneira mais tranquila, afinal, já
não tinham a despesa de prestação (o sonho de muita gente, aliás...).
E, quando se separaram.... A parte dela que era de direito
deu para comprar um apartamento para ela morar, bem menor, porém já quitado. E
como o outro apartamento por ser bem maior permitia que ela tivesse muitas
coisas, até porque tinha uma grande tendência consumista... Mas precisou se
desfazer de várias para conseguir se mudar. Nem pareceu tão incomodada com o
processo da mudança, onde teve que tirar as coisas de lá, arrumando lugares
provisórios para deixar enquanto não conseguia entrar no novo apartamento, de
dormir na sala da casa da mãe etc...
Muitas pessoas no lugar dela sentir-se-iam incomodadas por
isso, por ter que ir morar num lugar não tão espaçoso, e sem poder levar tudo.
Mas o alívio dela com a separação foi tão grande que o consumo e a matéria
ficaram totalmente em segundo plano. Contou-me que se desfez de roupas, móveis,
acessórios que ela já nem usava tanto mas estavam ali... E, de uma maneira
tranquila e determinada, disse-me: “A
gente precisa de tão pouco para ser feliz...”
Senti de verdade a sinceridade, determinação e aprendizado
nas palavras dela. Nem todas as pessoas teriam esse desprendimento a ponto de
nem se incomodar com uma, digamos, “queda” no padrão de vida.
E ela disse isso com tanta propriedade, que me fez entender
ainda mais a lição de que, definitivamente, liberdade e leveza de espírito
valem muito mais do que as coisas materiais!!!
domingo, 26 de outubro de 2014
Eleições para presidência do Brasil 2014: A mais emocionante de todos os tempos.
Queridas pessoas,
Independente de termos ficado satisfeitos ou insatisfeitos com o resultado da eleição para presidente do Brasil, há um ponto interessante a ser observado.
Pelo menos no círculo em que vivo... Nunca se falou tanto no assunto como em outras eleições. Nunca vi tamanha expectativa para ver um debate, nem tantos eleitores que assistiram (lembro-me que pouquíssimas pessoas assistiam debates nas eleições anteriores). Há quem diga que "política não se discute", mas quanto se discutiu sobre isso! E mais interessante ainda é ver todos dando opiniões sinceras do que acham a respeito, mesmo que pareçam absurdas aos olhos dos demais.
Até quem diz não gostar/se interessar por política acabou se envolvendo, se interessando, discutindo...
Talvez no momento seja imperceptível... Mas isso tudo pode ser uma centelhinha do início de uma maior consciência política. Certamente o acesso as informações com a internet e com as redes sociais ajudou bastante. Mas tudo caminha muito devagar, pode ser que vejamos algum resultado na população dentro de uns anos. Muita gente vai dizer que não acredita nisso, que o povo é iludido, desinformado... Mas será aos poucos. Não se muda a consciência política de uma nação em meses ou em poucos anos.
Não dá pra dizer que "venceu a maioria", porque a maioria foi mínima! Foi uma disputa concorridíssima, com pouquíssima diferença entre ambos os candidatos... E uma enorme quantidade de brancos/nulos/abstenções, que não deixam de ser uma forma de manifesto também.
Para quem votou na Dilma Roussef... Daqui pra frente, acompanhe cada passo que o governo vai dar. Você teve o direito de elegê-la, agora entenda-se no dever de acompanhar e verificar se de fato ela estará fazendo jus à vitória e ao seu voto.
Para quem votou no Aécio Neves, ok, ele perdeu. Mas não "perdeu feio", um grande sinal de que uma enorme parcela da população pensou diferente, afinal, foi uma disputa praticamente "voto a voto". O melhor que se tem a fazer daqui pra frente é também acompanhar o governo e continuar exercendo o direito de expressão.
Se todos os eleitores da oposição se unirem para acompanharem e cobrarem melhores resultados nos 4 anos seguintes, estarão tomando uma atitude muito mais digna e coerente do que ter se manifestado apenas num primeiro ou segundo turno!
Seja como for... Daqui pra frente, todos nós podemos e devemos fazer nossa parte como cidadãos. Para termos saído às ruas em 2013, ou termos participado das eleições, foi gasto um mínimo de tempo nosso comparando o tempo que tivemos entre um ano e outro, onde poderíamos ter feito muito mais. Convenhamos, por mais que o resultado das eleições tenha sido desagradável aos olhos de tanta gente... Dá para ver que parte do povo anda muito mais bem informada.
"Não adianta, esse país não tem jeito, o povo é desinformado." Você que é brasileiro, você que vai continuar morando aqui (a grande maioria)... Mantenha-se informado e faça sua parte. Se não se conforma com a atitude de um povo em sua maioria alienado, seja a diferença, nem que você a use em seu favor e ao favor daqueles que vivem à sua volta.
O povo é formado por milhões de indivíduos. Exatamente, INDIVÍDUOS, únicos, com opinião própria, e que agem como melhor acham ser.
Aí, te pergunto: Que tipo de indivíduo você deseja ser?
Sempre ouvimos que "temos que ser políticos" para viver bem em sociedade. Mas diante do assunto política... É necessário às vezes não ser nada político, para quem sabe, fazer alguma diferença.
Independente de termos ficado satisfeitos ou insatisfeitos com o resultado da eleição para presidente do Brasil, há um ponto interessante a ser observado.
Pelo menos no círculo em que vivo... Nunca se falou tanto no assunto como em outras eleições. Nunca vi tamanha expectativa para ver um debate, nem tantos eleitores que assistiram (lembro-me que pouquíssimas pessoas assistiam debates nas eleições anteriores). Há quem diga que "política não se discute", mas quanto se discutiu sobre isso! E mais interessante ainda é ver todos dando opiniões sinceras do que acham a respeito, mesmo que pareçam absurdas aos olhos dos demais.
Até quem diz não gostar/se interessar por política acabou se envolvendo, se interessando, discutindo...
Talvez no momento seja imperceptível... Mas isso tudo pode ser uma centelhinha do início de uma maior consciência política. Certamente o acesso as informações com a internet e com as redes sociais ajudou bastante. Mas tudo caminha muito devagar, pode ser que vejamos algum resultado na população dentro de uns anos. Muita gente vai dizer que não acredita nisso, que o povo é iludido, desinformado... Mas será aos poucos. Não se muda a consciência política de uma nação em meses ou em poucos anos.
Não dá pra dizer que "venceu a maioria", porque a maioria foi mínima! Foi uma disputa concorridíssima, com pouquíssima diferença entre ambos os candidatos... E uma enorme quantidade de brancos/nulos/abstenções, que não deixam de ser uma forma de manifesto também.
Para quem votou na Dilma Roussef... Daqui pra frente, acompanhe cada passo que o governo vai dar. Você teve o direito de elegê-la, agora entenda-se no dever de acompanhar e verificar se de fato ela estará fazendo jus à vitória e ao seu voto.
Para quem votou no Aécio Neves, ok, ele perdeu. Mas não "perdeu feio", um grande sinal de que uma enorme parcela da população pensou diferente, afinal, foi uma disputa praticamente "voto a voto". O melhor que se tem a fazer daqui pra frente é também acompanhar o governo e continuar exercendo o direito de expressão.
Se todos os eleitores da oposição se unirem para acompanharem e cobrarem melhores resultados nos 4 anos seguintes, estarão tomando uma atitude muito mais digna e coerente do que ter se manifestado apenas num primeiro ou segundo turno!
Seja como for... Daqui pra frente, todos nós podemos e devemos fazer nossa parte como cidadãos. Para termos saído às ruas em 2013, ou termos participado das eleições, foi gasto um mínimo de tempo nosso comparando o tempo que tivemos entre um ano e outro, onde poderíamos ter feito muito mais. Convenhamos, por mais que o resultado das eleições tenha sido desagradável aos olhos de tanta gente... Dá para ver que parte do povo anda muito mais bem informada.
"Não adianta, esse país não tem jeito, o povo é desinformado." Você que é brasileiro, você que vai continuar morando aqui (a grande maioria)... Mantenha-se informado e faça sua parte. Se não se conforma com a atitude de um povo em sua maioria alienado, seja a diferença, nem que você a use em seu favor e ao favor daqueles que vivem à sua volta.
O povo é formado por milhões de indivíduos. Exatamente, INDIVÍDUOS, únicos, com opinião própria, e que agem como melhor acham ser.
Aí, te pergunto: Que tipo de indivíduo você deseja ser?
Sempre ouvimos que "temos que ser políticos" para viver bem em sociedade. Mas diante do assunto política... É necessário às vezes não ser nada político, para quem sabe, fazer alguma diferença.
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
"Eu devia parar de consumir e fazer doações..."
Isso já deve ter passado pela cabeça de muita gente.
Não é segredo para ninguém que a nossa sociedade tem uma alta tendência consumista, e desenfreada em grande parte. E quantos de nós pensamos que não só nós, mas todos, deveríamos gastar menos e doar mais.
Claro que existem várias instituições sérias, pessoas, animais...Precisando de ajuda e doações sempre são bem vindas nesses casos. E creio que sim, se cada pessoa se propusesse a separar R$ 10,00 mensais para uma instituição... Imagine quantas pessoas ou animais seriam ajudados.
E não precisa ir tão longe ou ajudar somente instituições onde mal sabemos para onde ou para quem vai nossa doação. Pode ser que ajudar no tratamento dentário de uma criança que você conhece e que seja carente, ajudar com um saco de ração para aquele posto de gasolina que adotou um cão, já seja uma ótima maneira de fazer sua parte!
Mas indiretamente o consumo também ajuda, e muito! Imagine a quantidade de empregos que uma indústria gera, bem como toda a cadeia produtiva, a logística, a distribuição, o comércio... Se as pessoas pararem de comprar, teremos muito mais desempregados, especialmente na população de baixa renda que tanto precisa.
Não estou estimulando ninguém a sair comprando e esbanjando, até porque essa ideia não deve ser usada como desculpa para "enfiar o pé na jaca", até a ponto de se endividar. Deve haver um equilíbrio. Mas dos 100% que você compraria como consumo (especialmente supérfluo), talvez seja uma boa ideia usar 90% desse valor e destinar os 10% restantes para uma ação beneficente. Ah, e muito importante também: Lembre-se de separar sempre uma quantia para criar uma reservazinha financeira! ;-)
Portanto... Não se sinta tão culpado(a) no seu consumo, nem fique culpando aqueles que consomem (há quem seja meio radical até...). O consumo, quando é bem consciente, traz benefícios para você e para a sociedade.
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
"Esse é meu carma!"...
Quantos de nós dizemos isso, e frequentemente sem sabermos o que significa realmente!
Pela sabedoria popular, entendemos a palavra carma como algo ruim que acontece repetitivamente em nossas vidas, ou algo ruim que simplesmente não se acaba.
"Deve ser esse meu carma..."
E aí entendemos o carma como uma "sina", como um "castigo" por algo ou por uma escolha errada que fizemos.... E ainda existem aqueles que acreditam na teoria da reencarnação e dizem: "Eu devo ter feito algo muito errado na encarnação passada para sofrer tanto com isso!"
A maioria das pessoas entende que o carma é isso. E acabam ou se revoltando, ou aceitando resignadamente (o que não tem nada de nobre, e sim, de triste), e sem querer até se acomodando negativamente numa situação, porque acham que não tem jeito. E não acreditam na mudança, porque ao longo de anos ouviram que carma duraria muito tempo, ou talvez até a vida inteira...
Lendo alguns materiais sobre o assunto, verifiquei que o conceito de carma em diferentes religiões e filosofias é bem diferente do "eterno negativo".
Carma não é necessariamente a situação que você vive. E sim, os sentimentos e padrões que despertam em você e que influenciam diretamente suas atitudes e pensamentos. O carma reside dentro de você, e não no seu exterior!
Pensemos, por exemplo, numa pessoa que tem dificuldade de se fixar num emprego. Ou ela não aguenta o local ou trabalho por muito tempo, ou é logo dispensada. Passa por vários locais e não se estabelece em nenhum. Pode acontecer por diversos motivos: Ou a pessoa não consegue se dedicar, ou não sabe o que quer e com isso não consegue desenvolver um trabalho em local nenhum, ou tem um relacionamento interpessoal difícil, ou ainda não tem auto confiança que resulta em má qualidade de suas atividades etc... Ou simplesmente porque ainda não apareceu uma boa oportunidade para elas. Enfim, por diversos motivos. E essa pessoa vai ficando chateada, triste por não se fixar, culpando-se demais, ou culpando somente os outros.
Qual o carma dela? Não se fixar num emprego? Não! O carma que ela cria pode ser a auto punição, o egoísmo, a falta de auto confiança, a impaciência, a ansiedade, o ataque a outras pessoas, enfim. Pode ser vários motivos. E enquanto a pessoa não enxerga suas falhas ou recusa a sua necessidade de mudanças, vai continuar com os mesmos pensamentos, mesmas atitudes, repetindo os mesmos comportamentos, e caindo nas mesmas situações. Às vezes não entendemos porque atraímos situações parecidas, e a resposta é muito simples e nada tem de mística: Enquanto repetirmos nossas atitudes geradas por nossa maneira errada de enxergar determinadas coisas, cairemos nas mesmas situações!
E, pior, às vezes a pessoa se recusa a sair de uma situação porque ela simplesmente acha que aquele é o carma dela! Um exemplo clássico disso é aquela pessoa que está infeliz num casamento ou num relacionamento e permanece ali achando que o carma dela é esse, ou ainda, que ela tem a "missão" de mudar a outra pessoa que possui determinado(s) defeito(s). Como se ela tivesse poder sobre o outro, que é um ser humano tão livre e independente dos outros como ela! Se essa é a crença, o carma dela é a presunção de se achar na condição de mudar outra pessoa, como se isso fosse possível!
Paremos de entender o carma como se fosse um "castigo de Deus", ou como um "eterno problema a resolver". A partir do momento que entendermos que o carma é uma repetição negativa onde temos poder para mudar, bastando sermos humildes e receptivos para enxergarmos nossas falhas... Passemos a batalhar pela nossa mudança de pensamentos e de comportamento. E quando tal mudança for consolidada... Muda-se os pensamentos, muda-se o comportamento... E livra-se do carma!
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Quando estamos num dilema...
Toda escolha gera uma perda e um ganho.
Caso esteja indeciso(a) sobre uma decisão a tomar, pense:
Pode ser que a escolha 1 te mantenha como você está, vivendo sua vida, talvez até acomodado(a), seguro e confortável dentro daquele ambiente que você já conhece. Mas que não necessariamente te inspira um futuro feliz. Pode até acontecer de você, ao projetar aquela situação para o futuro, faça com que você se visualize "sem gosto" perante a vida.
Pode ser que a escolha 2 te traga uma grande tristeza, uma perda, porém temporária, mas você sabe que quando passar essa sensação, você terá uma nova oportunidade de batalhar por aquilo que realmente quer... Porque estará saindo da zona de conforto.
Talvez seja melhor então fazer uma escolha que te traga uma tristeza agora mas que faça você se ver feliz no futuro... Do que escolher aquilo que vai te manter na zona de conforto mas que pode custar sua felicidade e realização lá na frente!
E, por um outro lado...
Até sabemos o que temos que fazer, até sabemos o que queremos escolher. Mas simplesmente não conseguimos agir. Não necessariamente porque estamos acomodados, mas porque falta-nos força, porque nos sentimos inseguros, porque simplesmente não temos coragem! E quando é esse o caso?...
Acredite, você não é o(a) único(a). Ok, você pode até se sentir fraco(a), covarde ou indeciso(a)... Mas seja como for, isso é humano. Talvez você ainda precise amadurecer a ideia, ou simplesmente precise de um tempo para você, especialmente se você acabou de pensar que deve fazer uma escolha. Talvez até então você não se sentia incomodado(a). Pode ser que o melhor caminho a seguir seja não se cobrar tanto nesse momento.
Há quem prefira arriscar uma escolha mesmo sem estar certo do que está fazendo...
Há quem prefira esperar até se sentir 100% seguro da decisão...
Seja como for... Lembre-se que você é único(a). Escolha pelo seu coração acima de tudo, o que, se vai, como e quando fazer. E seja feliz!
Caso esteja indeciso(a) sobre uma decisão a tomar, pense:
Pode ser que a escolha 1 te mantenha como você está, vivendo sua vida, talvez até acomodado(a), seguro e confortável dentro daquele ambiente que você já conhece. Mas que não necessariamente te inspira um futuro feliz. Pode até acontecer de você, ao projetar aquela situação para o futuro, faça com que você se visualize "sem gosto" perante a vida.
Pode ser que a escolha 2 te traga uma grande tristeza, uma perda, porém temporária, mas você sabe que quando passar essa sensação, você terá uma nova oportunidade de batalhar por aquilo que realmente quer... Porque estará saindo da zona de conforto.
Talvez seja melhor então fazer uma escolha que te traga uma tristeza agora mas que faça você se ver feliz no futuro... Do que escolher aquilo que vai te manter na zona de conforto mas que pode custar sua felicidade e realização lá na frente!
E, por um outro lado...
Até sabemos o que temos que fazer, até sabemos o que queremos escolher. Mas simplesmente não conseguimos agir. Não necessariamente porque estamos acomodados, mas porque falta-nos força, porque nos sentimos inseguros, porque simplesmente não temos coragem! E quando é esse o caso?...
Acredite, você não é o(a) único(a). Ok, você pode até se sentir fraco(a), covarde ou indeciso(a)... Mas seja como for, isso é humano. Talvez você ainda precise amadurecer a ideia, ou simplesmente precise de um tempo para você, especialmente se você acabou de pensar que deve fazer uma escolha. Talvez até então você não se sentia incomodado(a). Pode ser que o melhor caminho a seguir seja não se cobrar tanto nesse momento.
Há quem prefira arriscar uma escolha mesmo sem estar certo do que está fazendo...
Há quem prefira esperar até se sentir 100% seguro da decisão...
Seja como for... Lembre-se que você é único(a). Escolha pelo seu coração acima de tudo, o que, se vai, como e quando fazer. E seja feliz!
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Quando vem uma bênção inesperada...
O que pensar quando recebermos uma bênção inesperada?
Pode vir quando menos imaginamos. Pode chegar para nós algo
que sequer esperávamos que poderia acontecer, uma verdadeira surpresa... Ou
ainda, acontecer algo que queríamos mas que chega bem antes de quando
esperávamos que iria.
Merecimento? Sorte? Obra do acaso? Não importa. Mas dá para
tirar uma bela lição disso. Mostra que ninguém consegue controlar a vida, que
podem acontecer coisas surpreendentes quando menos esperamos.
Em geral, a vida nos ensina de uma dura forma, pela dor, que
por mais que tentemos controlar tudo e todos à nossa volta, nem sempre as
coisas saem como queremos, nossas expectativas não são atendidas. Há muita
gente assim que nem se dá conta disso. Tem muita gente que parece e mostra ser “boazinha
e agradável”, mas que no fundo é controladora. E sofre demais com isso, especialmente
quando nunca se percebe assim... Às vezes damos nosso melhor, fazemos o que
achamos que é certo... E ainda assim nos frustramos. Mas temos que aceitar que a
vida surpreende mesmo. Enquanto não aprendermos isso, será mais difícil viver.
E quando acontece uma surpresa boa? É a vida nos ensinando, dessa vez pelo amor, que talvez não precisamos
exigir tanto de nós e dos outros, que talvez baste deixarmos a vida seguir seu
curso sem tanta ansiedade... E que coisas boas podem nos acontecer. Claro
que temos que fazer nossa parte e procurar
sermos corretos e esforçados. Nem sempre a vida trará boas surpresas, e todos
sabemos, na maioria das vezes temos que batalhar pelas nossas conquistas.Pode acontecer também uma coisa boa para sermos testados e saber se vamos saber ter maturidade e dar valor.
Mas, enfim. A vida deve saber pelo que devemos passar. E por
mais que tentemos controlá-la... No final é sempre ela que nos controla. Pela
dor ou pelo amor.
terça-feira, 7 de outubro de 2014
"Não faça de sua vida um rascunho"
“Não faça da sua vida um rascunho... Você pode não ter tempo
de passar a limpo.”
Todos já conhecemos essa frase tão tradicional...
E, de certa forma, está certo. O ideal é sempre procurarmos
escrever nossas páginas bem pensadas, tendo bem planejada a história que
queremos. Certo, esse seria o ideal. Mas quem pode garantir que será como a
gente pensa? Ninguém, nem nós mesmos. Vamos escrevendo como queremos, ou como
vamos entendendo o que seria melhor, ou pelo menos achamos que seria, ou ainda,
escrevendo conforme a vida vai acontecendo (lembrando que muita coisa acontece
sem estarmos esperando – o que significa que podemos ter que mudar o texto que
estávamos planejando mesmo sem querer!).
Mas pode ser que ao ler o que ficou
pronto... Gostaríamos de voltar atrás e ter escrito diferente. E aí, o que fazer?
Arrancar as páginas que não gostamos? Apagar tudo o que já escrevemos? Pode
ser... Mas aí nosso livro corre o risco de estar sempre vazio. Simplesmente “virar
a página” e começar a escrever outra pode ser a melhor opção!
Talvez, pior do que fazer da vida um rascunho seja deixar
páginas em branco! Seja por medo de escrever errado, seja por ter ficado tanto
tempo pensando no melhor texto... E acabar sem nenhuma história para contar!
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
"Sem vagas para lavagem de carros"
Há uns dias atrás fui deixar meu carro num estacionamento que possui lava rápido. Por curiosidade, perguntei:
_Me diz uma coisa... Vocês estão lavando carros normalmente com essa crise da água?
Eu, crente que receberia uma resposta do tipo "caiu bastante movimento", ouvi:
_Ih, moça, pode esquecer porque hoje não tem nem vaga mais....
Ele pensou que eu ia querer lavar o meu... É mole?
Gente, estou vendo direto os lava rápidos trabalhando incessantemente, filas em duchas de posto... Aí, eu me pergunto:
Onde esse pessoal está com a cabeça???
Essa água JÁ está fazendo falta. Novamente batemos um novo e triste recorde registrado hoje: Nossas represas do sistema Cantareira estão com menos de 7% da capacidade!
Enquanto aqui em casa usamos água da máquina de lavar para jogar no quintal e garagem... Enquanto desligo o chuveiro para me ensaboar ou passar shampoo mesmo nos dias frios para economizar... Enquanto reduzimos o tempo de banho aqui em pelo menos um terço do tempo... Vejo um monte de gente lavando carros, calçadas... com mangueira! Vê se pode!
"Ah, mas meu lava rápido/posto usa água de poço..." Não creio que isso seja desculpa. Essa água pode fazer falta. Sem contar que vários desses postos e lava rápidos utilizam água de maneira totalmente irregular, poluindo o meio ambiente, ou ainda desviando água, totalmente sem cumprir as normas ambientais.
Infelizmente muita gente não está nem aí. E quando acabar a água mesmo, será que vão estar?
_Me diz uma coisa... Vocês estão lavando carros normalmente com essa crise da água?
Eu, crente que receberia uma resposta do tipo "caiu bastante movimento", ouvi:
_Ih, moça, pode esquecer porque hoje não tem nem vaga mais....
Ele pensou que eu ia querer lavar o meu... É mole?
Gente, estou vendo direto os lava rápidos trabalhando incessantemente, filas em duchas de posto... Aí, eu me pergunto:
Onde esse pessoal está com a cabeça???
Essa água JÁ está fazendo falta. Novamente batemos um novo e triste recorde registrado hoje: Nossas represas do sistema Cantareira estão com menos de 7% da capacidade!
Enquanto aqui em casa usamos água da máquina de lavar para jogar no quintal e garagem... Enquanto desligo o chuveiro para me ensaboar ou passar shampoo mesmo nos dias frios para economizar... Enquanto reduzimos o tempo de banho aqui em pelo menos um terço do tempo... Vejo um monte de gente lavando carros, calçadas... com mangueira! Vê se pode!
"Ah, mas meu lava rápido/posto usa água de poço..." Não creio que isso seja desculpa. Essa água pode fazer falta. Sem contar que vários desses postos e lava rápidos utilizam água de maneira totalmente irregular, poluindo o meio ambiente, ou ainda desviando água, totalmente sem cumprir as normas ambientais.
Infelizmente muita gente não está nem aí. E quando acabar a água mesmo, será que vão estar?
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
Um pouco de ócio pode fazer bem! Experimente!
Algumas
pessoas ouvem a palavra “ócio”, ou a expressão “ficar sem fazer nada”, e acham
isso péssimo. Não querem perder tempo, acham que devem estar ativas o tempo
todo... E acham que ninguém devia ficar ocioso nunca.
Claro
que o ócio o tempo todo não é nada bom. Há um ditado que diz “cabeça vazia é
oficina do Diabo”, e de fato, falta de atividade acaba com os neurônios.
Mas, e
quando nos tornamos hiper ativos, super compromissados, agenda lotada o tempo todo?
Somos
humanos, nosso corpo é uma máquina, e requer descanso também! Mesmo que você se
sinta bem disposto(a) fisicamente, ainda assim pode ser necessário você parar
um pouco... Não pelo seu corpo, mas talvez pelo seu cérebro!
Uma hora
o corpo “arrebenta”. Ou a cabeça fica tão cansada que acaba refletindo no
corpo, mesmo que sejamos saudáveis. Frequentemente temos a sensação de que
“passou um trator por cima de mim e ainda deu ré” (risos).
Pessoas...
A maioria de nós tem uma vida agitadíssima. Seja trabalhando fora, seja
cuidando de uma casa tendo que sair para açougue, padaria, supermercado etc...
Somos o dia inteiro bombardeados por imagens, informações, conversas, ouvimos
diferentes pessoas etc... E nosso cérebro está lá, processando tudo o tempo todo.
E muitos de nós ainda acabamos dormindo menos tempo do que o que
precisamos.
E com
esse “bombardeio” de imagens e informações, sem que percebamos, vamos nos
cansando absurdamente. Se você escolher um dia inteirinho para ficar
quietinho(a) no seu canto, seu cérebro não vai ter que trabalhar tanto. Ele já
está acostumado com as imagens que você vai ver, está acostumado com as pessoas
que moram com você, e vai se “aquietar” um pouco. Isso é precioso para o
cérebro, assim ele consegue até organizar tudo aquilo que recebeu de
informações nos últimos dias. Já parou para pensar nisso?
Outra
coisa: Ao escolher um dia de ócio não vale ficar no computador, jogos ou
internet. E se ficar, fique longe do aparelho ao menos duas horas antes de ir
dormir. Muita gente tem dificuldade de pegar no sono depois que desliga. Porque
o aparelho desliga imediatamente, mas o cérebro, não!
Gostou
da idéia? Então escolha um dia e tente ficar quietinho(a) no seu canto. Tente
descansar. Tire um Domingo/Sábado/feriado para dormir até um pouco mais tarde,
permita-se. Se pensar algo do tipo “Mas se eu não lavar ou passar roupa hoje,
se eu não fizer meu trabalho hoje, se eu não limpar hoje, vai acumular depois”,
e acha que realmente vai sair prejudicado, procure fazer o seguinte. Faça o que
tem que fazer, mas programe-se para a próxima semana, ou daqui a duas semanas,
um mês que seja, cumprir isso. Organize-se durante a semana para que não fique
nenhuma tarefa pendente no seu dia livre e tire um dia assim. Passe uma tarde
deitado vendo TV, assistindo filmes... Procure não ir dormir tao tarde, e veja
como acorda no dia seguinte! Se acha que vai acordar com mais preguiça,
acredite, é o contrário. Mas se de fato acontecer... Meu(a) amigo(a), sinal de
que você ainda precisa de muuuito descanso mesmo.
É por
isso também que muita gente já começa a segunda-feira “morrendo”. Veja que
falo um pouco sobre isso no texto publicado em http://venhaereflita.blogspot.com/2014/08/o-domingo-noite-e-segunda-feira-de-manha.html
Para
quem tem crianças pequenas e acha isso impossível, se for o caso, tente
promover uma “tarde de descanso” com elas. Não programe visitas. Faça um
lanchinho rápido nesse dia, pão com frios, cachorro quente, pizza (elas irão
adorar não ter que comer comida)... Estenda os colchões na sala, e façam uma
sessão de desenhos que todos apreciem (e “fala sério”, têm desenhos que nós
adultos também adoramos). Às vezes as crianças também precisam, muitas acabam
tendo mais atividades do que suportam. Escola, natação, balé, inglês,
futebol... E também acabam se cansando bastante.
“Mas
meu(a) filho(a) não para”. Será que você já deu a oportunidade dele parar um
pouco? Será que a rotina não estimulou a agitação dele(a)? Talvez agora ele(a)
precise ser estimulado(a) a descansar um pouco. E se você acha que pelo fato
dele ficar muito no computador, tablet, ele está ocioso, acredite, não está. A
cabecinha dele(a) está trabalhando nos joguinhos, logo, não está descansando.
Vai descansar mesmo vendo um desenho ou filme infantil onde ele(a) não precise
pensar...
Enfim...
Vale a pena organizar-se para uma tarde de descanso. Seja sozinho ou com a
família! Depois me conte o resultado!
terça-feira, 16 de setembro de 2014
"O homem é a cabeça, mas a mulher é o pescoço!"
"Por trás de todo grande homem
sempre existe uma grande mulher"
"O homem é a cabeça, mas a mulher é o pescoço"
"Uma mulher levanta ou destrói um homem"
Esses dias, conversando com uma amiga, ela disse uma dessas frases da "sabedoria popular".
Depois parei pra pensar: Essas frases mais uma vez mostram a responsabilidade que a sociedade joga nos ombros da mulher. Tipo, se o cara faz burrada, a culpa é da mulher "que não teve pulso firme"... Cada um é responsável pelas próprias escolhas. Pode ser bem ou mal influenciado(a), mas a decisão final cabe ao influenciado, não ao influente!
Não dá pra levar isso a ferro e fogo. Se por trás de todo grande homem existe uma grande mulher... É porque essa mulher também é motivada por esse homem de alguma maneira. Recebe dele algo que a motiva oferecer seu melhor a ele.
Lógico que existe troca. Lógico que num relacionamento é necessário que ambos se ajudem. Mas algo mútuo. Um grande homem e uma grande mulher devem caminhar juntos, e um pode estar atrás quando o outro está mais sensível. Ambos têm sua "hora cabeça, hora pescoço". Ambos podem ser levantados ou destruídos por outrem.
O sucesso e evolução das pessoas numa relação é de responsabilidade de ambos.
"O homem é a cabeça, mas a mulher é o pescoço"
"Uma mulher levanta ou destrói um homem"
Esses dias, conversando com uma amiga, ela disse uma dessas frases da "sabedoria popular".
Depois parei pra pensar: Essas frases mais uma vez mostram a responsabilidade que a sociedade joga nos ombros da mulher. Tipo, se o cara faz burrada, a culpa é da mulher "que não teve pulso firme"... Cada um é responsável pelas próprias escolhas. Pode ser bem ou mal influenciado(a), mas a decisão final cabe ao influenciado, não ao influente!
Não dá pra levar isso a ferro e fogo. Se por trás de todo grande homem existe uma grande mulher... É porque essa mulher também é motivada por esse homem de alguma maneira. Recebe dele algo que a motiva oferecer seu melhor a ele.
Lógico que existe troca. Lógico que num relacionamento é necessário que ambos se ajudem. Mas algo mútuo. Um grande homem e uma grande mulher devem caminhar juntos, e um pode estar atrás quando o outro está mais sensível. Ambos têm sua "hora cabeça, hora pescoço". Ambos podem ser levantados ou destruídos por outrem.
O sucesso e evolução das pessoas numa relação é de responsabilidade de ambos.
domingo, 14 de setembro de 2014
“Eu queria tanto trabalhar naquilo que gosto...”
Creio que esse texto seja útil tanto para o jovem que está pensando em qual carreira
seguir como para as pessoas já estabelecidas ou tentando se estabelecerem no
mercado de trabalho.
Quantos de nós estamos trabalhando naquilo que
apareceu mais como oportunidade do que por escolha; fizemos uma faculdade cujo curso foi escolhido
porque já estávamos na área, ou porque na incerteza resolvemos escolher aquele
curso mais “abrangente”; lamentamos por não termos conseguido realizar um
sonho, como trabalhar no meio artístico, ter nosso próprio negócio, trabalhar
viajando e conhecer novos lugares...
A impressão que dá é que se conseguirmos ou se
conseguíssemos entrar naquela tão sonhada área... Seria tudo perfeito, seríamos
mais felizes, e encararíamos o trabalho como pura diversão!
Pessoas, não é bem assim. Todo trabalho tem
seus prós e contras. De repente você se “aventuraria” a trabalhar no seu hobby,
e ele deixaria de ser aquilo que você faz por puro prazer, perderia aquilo que
dá um brilho especial em sua vida, porque viraria obrigação! Tenho 3 exemplos
para vocês, de pessoas que conheci:
O músico
Quem gosta de música, por exemplo. Se entrasse
na área, acha que ele conseguiria ficar feliz e tudo seria flores só porque ele
toca música? Veja os “ossos do ofício”:
1) Deveria trabalhar em vários finais de semana
2) Precisaria passar um bom tempo estudando (ok, todo mundo sabe que o
músico estuda constantemente), mas nem sempre o tipo de música que você gosta
mais (diferente do amador que tem a opção de escolher tocar só aquilo que lhe
agrada). Dependendo do contrato que você consegue, não consegue trabalhar no
seu estilo preferido. Quantos músicos que amam rock vão trabalhar em shows de
música sertaneja e pagode por exemplo, que eles não gostam. Sem contar que quem toca em casamentos em igrejas, por exemplo, toda semana vai tocar por 4 ou 5 vezes seguidas as tradicionais músicas que são comuns os noivos escolherem.
3) A maioria dos músicos precisa dar aula também, para ter um meio de
renda mais fixa, visto que contratos de shows ou casamentos, por exemplo, são
avulsos e claro, todos precisam de uma renda regularmente para sobreviver. E
nem todo músico tem talento ou gosta de dar aula.
A amante da culinária
Eu
trabalho com equipamentos de proteção de energia. Certa vez, ligou uma mulher,
proprietária de uma pequena fábrica de salgados, dizendo que havia comprado uma
máquina para bater massa, e por recomendação do fabricante desta, seria preciso
ela adquirir um estabilizador de tensão, do contrário ela não teria garantia do
produto.
Primeira
coisa: Ela se assustou com o preço. Um estabilizador próprio para máquinas industriais
é bem mais caro do que aqueles que estamos acostumados a ver em lojas de informática.
E a empresa dela é pequena, o investimento seria alto. Mas enfim, ela precisava
fazer a compra, e me perguntou: “O estabilizador pode ficar numa cozinha? É que
eu tenho que lavar toda semana.” Expliquei que não seria recomendado, a não ser
que ficasse num local protegido, visto que não poderia ter contato com água,
vapor, etc... E que até teria como fabricar um com uma proteção para isso mas o
custo aumentaria ainda mais.
De
repente, pessoal, do nada, ela desabafou: “Olha, vou te falar uma coisa. Eu
adorava fazer salgadinhos para minha família e amigos, e todos estimularam que
eu abrisse meu próprio negócio porque certamente eu faria sucesso. Como eu
realmente gostava, resolvi ir em frente e o negócio cresceu. Mas vou te falar:
A gente não tem noção do que é abrir uma empresa, eu sabia que teria muito
trabalho mas eu jamais ia imaginar que haveriam tantos detalhes...”
Ela sempre adorou viajar...
Conheci
uma moça cujo sonho era viajar o mundo inteiro. Fez faculdade de turismo e conseguiu
ser muito bem sucedida, e estava sempre viajando. Certa vez foram perguntar a
ela onde ela passaria as férias, adivinhe qual foi a resposta? “Na minha casa.
Eu tenho ficado no máximo 5, 6 dias por mês em casa. Durante dois, três
primeiros anos de profissão foi pura curtição, hoje, não vejo a hora de chegar
na minha casa quando estou viajando...”
Não
estou dizendo que você não deve tentar trabalhar nas áreas que mais te agradam,
mas caso isso não aconteça, não será o fim do mundo. Aprenda a gostar da
oportunidade que te aparecer, pode ser tão ou mais gratificante do que
trabalhar na área sonhada! Às vezes você consegue desenvolver tão bem um
trabalho que nunca imaginava ter, ou ainda entra numa empresa que oferece
oportunidade de crescimento e um bom ambiente, que é mais do que suficiente
para você se sustentar e ficar satisfeito(a) com sua tarefa!
E se você escolhe trabalhar em seu hobby, lembre-se que a partir do momento em que ele virar obrigação, pode ser que você deixe de buscá-lo nos momentos de lazer e descontração. Aí vai ter que encontrar outra maneira para relaxar do trabalho!
E se você escolhe trabalhar em seu hobby, lembre-se que a partir do momento em que ele virar obrigação, pode ser que você deixe de buscá-lo nos momentos de lazer e descontração. Aí vai ter que encontrar outra maneira para relaxar do trabalho!
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
A mulher poderosa. Quem será ela?
Quando falamos de “mulher poderosa”, o que vem
em mente? Uma mulher com personalidade forte, que aparentemente não se deixa
abater por nada, que faz os homens “se atirarem” aos pés dela, que se for
preciso “judia” para conseguir o que quer deles. A mulher poderosa é vista como
fascinante, e especialista em “jogos de sedução”. A poderosa com esse
“protótipo” é capaz de esconder seus sentimentos, preferindo escondê-los para
“criar mistério”.
Talvez esta seja uma “farsa”. Muitas agem de
maneira fascinante e enérgica para esconderem suas inseguranças. Mas um dia
acabam sendo descobertas... Por elas mesmas ou por aquele que se encantou com
seu “falso poder”!
E aquela que pretende manter esse poder, se
escondendo a vida toda... Talvez uma hora se canse de ter que desempenhar esse
papel “fascinante”. Pode chegar uma hora que ela queira ser ela mesma, ou seja
forçada a ser ela mesma.
Ou pode, sim, existir a mulher poderosa que se
sente super segura sendo assim. Mas se ela for exatamente desse jeito... Provavelmente
é arrogante e extremamente vaidosa em relação a sua personalidade. Será que é
possível alcançar o caminho da felicidade sendo assim?
Talvez, para ser uma mulher poderosa o caminho
possa ser diferente...
Ela pode ser aquela que simplesmente se coloca
em primeiro lugar. Não necessariamente fazendo jogos, mas não se deixando
rebaixar por ninguém. A mulher poderosa
pode ser aquela que ao invés de esconder o que sente, é transparente porque não
tem medo de se mostrar o que é e o que quer. Tem força e determinação para
se impor sem ser enérgica quando não precisa, que exalta suas qualidades sem
arrogância e sem humilhar, que sabe se retirar quando não é aceita e não se
humilha, que não tem medo de mostrar o que a desagrada.
E a mulher poderosa faz tudo isso em silêncio.
Não precisa ficar “cantando aos quatro ventos” que ela é assim porque não tem
nenhuma necessidade de autoafirmação. Ela sabe que se existe alguém
para quem ela deve afirmar suas qualidades, esse alguém é apenas ela mesma. Os
demais apenas perceberão essas qualidades dela com o passar do tempo, através
de suas atitudes, não de suas palavras.
Mulheres, que tipo de mulher poderosa vocês
querem ser?
Homens, que tipo de mulher poderosa vocês
preferem ter ao seu lado?
domingo, 7 de setembro de 2014
"Eu era feliz e não sabia..."
Se você diz isso, não lamente o fato de não ter
enxergado sua felicidade... Porque se você não sabia, você não era feliz. Quem
é feliz, sabe, aliás, tem certeza disso.
Você até pode lamentar pensando que você tinha tudo para ser feliz
e ainda assim não era. Aí, sim, faz sentido. Ou
porque não deu valor... Ou porque não conseguia enxergar as bênçãos que
tinha... Ou porque não tinha consciência para perceber o essencial já bastava.
Felicidade não é ter tudo o que se quer, nem se
sentir realizado(a). Mas acima de tudo, é sentir-se bem com o que tem, é perseverar e prosperar para lutar pelos seus objetivos. Felicidade não é
ausência de problemas, mas sim, saber que mesmo com problemas a vida continua e
dias melhores virão, conseguindo estar em paz consigo mesmo, mesmo estando
preocupado(a) com o que está acontecendo. E felicidade não é estar, é ser. É um
estado de espírito, que não depende de condições externas.
Você pode estar
triste, mas ser feliz... Mesmo
não se sentindo realizado(a).
E aí? Será que hoje você já tem tudo para ser
feliz e não percebeu ainda? Olhe à sua volta... Tem saúde, paz, tem o essencial
para viver, ama pessoas queridas e é amado(a) por elas? Se sim, você já tem
tudo para ser feliz. Se não... O que você precisa fazer para conquistar tudo
isso? Que ações você precisa tomar na sua vida para melhorar aquilo que não
está te proporcionando o mínimo de conforto, fora e dentro de você? Mesmo que
você esteja totalmente “desfalcado” em alguma das áreas, pense: Talvez para ser
feliz baste enxergar a vida como um eterno aprendizado!
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Uma grande “sacada” de Michelangelo para todos nós!
Certa vez, perguntaram a
Michelangelo sobre como ele havia feito a escultura de Davi (considerada uma
das obras mais importantes do Renascimento, com quase 4,5 metros em um só bloco
de mármore, exposta hoje na Academia de Belas Artes de Florença). Sua resposta foi a seguinte: “Foi fácil; fiquei um bom tempo olhando o mármore até nele enxergar o
Davi. Aí, peguei o martelo e o cinzel e tirei tudo o que não era Davi…”
Então, quando pensar em algum objetivo, quando
tiver um sonho, ou quiser modificar algo na sua vida...
Feche seus olhos. Pense
naquilo que você quer, exatamente daquele jeitinho que você sonha. Pense em
todos os detalhes.
Agora, abra seus olhos. E veja a sua situação
como é agora, como se fosse seu bloco de mármore. O que você precisa tirar dali
para que sua escultura fique no formato que você quer? Que detalhes você tem na
sua situação, na sua vida, que não fazem parte do seu objetivo, e pior, te atrapalham
e descaracterizam aquilo que você tanto deseja?
Mãos à obra! Mas não pense que vai ser fácil.
Saiba que Michelangelo precisou de 3 anos para terminar Davi!
Imagine que você precise de 3 anos também para “terminar
sua escultura”. Pense que serão 3 anos ouvindo o barulho do martelo e do
cinzel. 3 anos para limpar a poeira e varrer as pedrinhas indesejadas (não
lamente ou maldiga essas pedrinhas... São um sinal de que você está esculpindo
e que você está podendo seguir com seu objetivo). 3 anos onde você vai ter que
arrumar um tempo para descansar um pouco de vez em quando. 3 anos onde talvez
você precise interromper um pouco seu trabalho para se recuperar de uma
enfermidade. 3 anos onde suas mãos poderão ficar ressecadas pela poeira da
pedra, calejadas e doloridas pelo trabalho duro (literalmente falando no caso
de Michelangelo e também no seu caso, dependendo da grandeza do seu objetivo),
talvez se machucando de vez em quando... 3 anos tendo que esculpir tanto no
desconforto do calor, ou do frio porque nem sempre a temperatura ambiente será
agradável... E 3 anos nos quais você vai ter que administrar o tempo entre esse
seu objetivo e as demais obrigações!
Haja paciência, persistência e determinação,
não é mesmo?
Ao vermos uma foto da estátua Davi, linda,
perfeita, nos mínimos detalhes, não somos capazes de imaginar o trabalho que
deu... Só vemos o resultado! E, meu(a) amigo(a)... É exatamente assim que nossa
“obra” será vista também. Não se chateie se ninguém, ou poucas pessoas, não
darem a mínima importância ou não tiverem o mínimo de consideração pelos seus
anos de trabalho duro!
Enfim, quando terminar sua obra. Sente-se,
contemple-a... E já pense na próxima, mesmo que precise descansar um pouco para
isso... E vá fazendo seu acervo.
E se você errou na escultura? Tente em outra
pedra, nem que tenha que começar de novo. Ou então, continue trabalhando na
pedra atual. Quem sabe ao final você consiga um resultado tão bom quanto o que
você desejava apesar de diferente, ou ainda, um resultado melhor do que você esperava... Que só foi possível obtê-lo
pelo seu próprio erro!
E não exija de si uma “perfeição de
Michelangelo” na sua obra. Michelangelo era um especialista na arte da
escultura... Mas qual ser humano é realmente especialista na arte de viver?
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