sexta-feira, 28 de novembro de 2014

O verdadeiro virtuoso...

...não é aquele que desconhece a maldade. Mas sim aquele que a conhece e não pratica!

Leia mais em http://venhaereflita.blogspot.com/2014/06/pureza-e-inocencia-sao-virtudes.html

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Um intervalo entre o nascimento e a morte...

Um dia, lendo(*), vi uma frase...

“Sei que não tenho muito tempo de vida. Mas o que seria o tempo? Apenas um intervalo entre o nascer e a morte...?”

Eu era criança quando li. E me chamou tanto a atenção que nunca mais me esqueci disso!

E certa vez, também criança ainda, acompanhando minha mãe numa fila de banco, uma senhora na nossa frente conversava conosco e disse algo que eu também me lembro até hoje:

“Não importa se é rico ou pobre. Nascer é igual e morrer é igual.” E, parando para pensar... O processo do nascimento, o processo da morte, é igual para todos (excluídos o ambiente onde acontece, as possibilidades, enfim...).

E, juntando essas duas frases, dá para fazer uma bela reflexão a respeito...

A única certeza que todos temos é que, se um dia nascemos, um dia vamos morrer, “fazer a passagem”, “ir desta para melhor”, “desencarnar”, não importa o termo. Não tivemos nenhum poder sobre nosso nascimento (e se tivemos,nos esquecemos!), tampouco teremos controle sobre nossa partida (a não ser quem resolva controlar a própria partida de maneira provocada. Mas o meu texto fala da maneira “convencional”, contra a nossa vontade e “ao sabor da vida”, independente da causa da partida).

Há também quem tenha fé que todos os seus problemas terão uma resposta quando morrer. Independente da crença do que vem depois, meu(a) amigo(a), pare para pensar: Se você não pode controlar sua partida, desculpe, pode menos ainda controlar o que vem depois porque tudo aquilo que acreditamos ou que os outros acreditam são apenas hipóteses. Então, por que se acomodar, deixar de agir, consequentemente deixar de viver, com a esperança de que "o que é seu está guardado 'do lado de lá' " e com a desculpa de que "não é esta a verdadeira vida"? Se você está aqui, algum motivo tem, e você tem que "fazer valer"!!! Não sabe o que fazer? Comece fazendo qualquer coisa! Não sabe qual o melhor a fazer? Então faça o melhor que souber!

E, se não tivemos nenhum poder sobre nosso nascimento... E sabendo que não teremos nenhum poder quando essa força chamada Vida decidir que não nos será mais possível estar neste mundo... O que podemos tirar disso?

Simplesmente tomar posse do tempo que nos é dado, esse mesmo, o tal intervalo entre o nascer e a morte que citei. Enquanto aqui estamos, sim, temos algum poder de fazer algo. Podemos não ter todo o controle, mas sim, temos algum poder sobre nossa vida enquanto nos é permitido viver. Temos o poder de escolha, desde que o momento em que desenvolvemos uma mínima capacidade de discernimento. Podemos ter poder sobre as nossas ações durante o tempo (e, lógico,sabemos que sofreremos as consequências de tudo), mas sobre a passagem deste... Ah,sobre isto é impossível. Não dá pra voltar. Não dá pra acelerar. Não dá para retardar. É possível apenas agir. Agindo ou não agindo, ele passará com a mesma velocidade.

Aí, eu te pergunto... Como você tem aproveitado esse intervalo? Como pretende aproveitar o tempo que te resta? O que você gostaria de fazer que não fez ainda? O que ainda te falta conquistar? O que você pode fazer para reparar o que deveria ou não deveria ter feito? 

São tantas perguntas que podemos fazer. São tantas respostas que podemos pôr em prática. São tantas possibilidades que a vida nos oferece se estivermos dispostos a simplesmente viver!

E, se um dia você perdeu tempo, agora você deve saber o quanto ele é precioso... E deve saber como aproveitá-lo melhor daqui para frente!!!



(*)Quer saber qual “obra filosófica” que li? Era uma história em quadrinhos da Turma da Mônica...A Dona Morte tentava “levar” um senhorzinho milionário cujas palavras a emocionou! Qualquer leitura, por mais simples e desinteressada que pareça, pode nos surpreender. Então leia sempre que puder, mesmo que sejam simples gibis infantis :-D

                                                                       

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Sacolinhas de Natal !

É chegado o tempo das tradicionais sacolinhas de Natal.

Acho que todo mundo já teve contato com isso de alguma forma. Ou já fez, ou já ouviu falar de alguém que fez, ou já foi convidado(a) para participar dessa campanha.

Orfanatos, creches, escolas de comunidades carentes, entidades religiosas. São vários locais que fazem uma campanha para arrecadar kits, em especial para crianças. É solicitado roupa, um brinquedo, às vezes um doce. Sabemos o nome, idade da criança... E em alguns casos vem até uma foto da criança.

Quem já fez, em geral se diverte quando sai para escolher os pertences. Fica imaginando como é a criança, o que ela gostaria de ganhar... Se vai apreciar a cor da roupinha que escolhemos, se aquele brinquedo vai agradar. Muitos fazem com um sincero sentimento de solidariedade. Depois de vermos nossa sacolinha pronta, montada... Dá um calorzinho no coração, até. Imaginamos que aquela criança carente vai enxergar um presentão!

Faz bem fazer o bem, não é? Então... Por que tantos de nós guardamos a solidariedade só para o final do ano? Por que não praticarmos essa solidariedade mais vezes durante o ano, não só em datas especiais?

O bem chama o bem e inspira. Não é à toa que quando demora-se um pouco para escolher uma sacolinha, elas acabam. É uma época onde todos somos condicionados não só a consumir, mas também a sermos um pouco mais solidários. Acredito que se fizéssemos mais coisas do tipo durante o ano, outras pessoas seriam contagiadas pelo espírito de solidariedade!

Será que precisamos esperar a época do Natal para isso? Às vezes conhecemos pessoas carentes, ou que trabalham em alguma entidade caridosa, no nosso próprio local de trabalho,ou que prestam serviços para nós... Pessoas que podem ter um filho, uma pessoa idosa na família, que podem estar precisando muito de algo que para nós é acessível. Sequer imaginamos que a possibilidade de fazer o bem pode estar ali, do nosso lado...

Pense nisso!

domingo, 9 de novembro de 2014

“No trabalho e estudos é preciso esforçar-se para ser o melhor.”

Muitos interpretam essa frase como ser o melhor “de todos”. Grande equívoco! Ser o melhor de todos deve ser consequência. O objetivo de ser o melhor traria muito mais resultados se fosse para ser o melhor QUE PUDERMOS para nós, e não ser o melhor da turma ou equipe.

Por que penso assim?

Muito simples. Só há sentido em correr atrás de algo quando estamos fazendo algo POR NÓS, e não principalmente pelos demais. Quem quer fazer o melhor para si mesmo está se priorizando. Quem pensa principalmente em si, na própria evolução e melhoria, e trabalha por isso, automaticamente acaba sendo melhor para todos os demais que o rodeia.

Quem pensa em ser o melhor “de todos”, pode simplesmente  estar tentando conseguir ver seu valor tendo como referência os demais, e não ele(a) mesmos(a). Pode ter traços egoístas, necessidade de auto afirmação,ou sofrer de complexo de inferioridade.

Todos sabemos e estamos cansados de ouvir que só podemos ficar bem com os demais (e isso inclui nosso ambiente de estudo e trabalho) quando estamos conosco mesmos. Antes de praticar, é preciso experimentar, e não há pessoa mais indicada para experimentar algo do que nós mesmos antes de oferecer a outrem.  Só conseguimos exteriorizar algo com solidez quando vivenciamos dentro de nós.

Portanto... Ao invés de querer ser o melhor de todos, seja o melhor que puder. Fazendo por você. É muito mais competitivo quem sabe se analisar e olha principalmente para si mesmo, ao invés de focar tanto nos demais.



terça-feira, 4 de novembro de 2014

“A gente precisa de tão pouco para ser feliz...”

Uma amiga minha separou-se do ex marido e precisou mudar de casa. Como toda separação, foi triste, problemática e muito desgastante, principalmente  porque a decisão partiu dela e ele não aceitou em princípio (separação é muito triste de qualquer jeito, mas quando existe ao menos um comum acordo fica menos difícil, o que não foi o caso).

O objetivo desse texto não é falar sobre a causa da separação dela e os problemas de relacionamento, e sim, algo que ela me disse e que em princípio todos nós sabemos. Mas ela ali, me contando da experiência dela... Me fez entender ainda mais.

Contou-me que ela e o ex marido moravam num apartamento grande e muito bem montado. 
Antes desse, moravam em um menorzinho porém já quitado. Claro que todos temos o direito de buscar mais conforto e melhoria, mas ela mesma disse que teria sido mais sensato da parte deles, ao invés de entrarem numa dívida para ir para um apartamento mais agradável, poderiam ter ido guardando um dinheiro para fazer isso de maneira mais tranquila, afinal, já não tinham a despesa de prestação (o sonho de muita gente, aliás...).

E, quando se separaram.... A parte dela que era de direito deu para comprar um apartamento para ela morar, bem menor, porém já quitado. E como o outro apartamento por ser bem maior permitia que ela tivesse muitas coisas, até porque tinha uma grande tendência consumista... Mas precisou se desfazer de várias para conseguir se mudar. Nem pareceu tão incomodada com o processo da mudança, onde teve que tirar as coisas de lá, arrumando lugares provisórios para deixar enquanto não conseguia entrar no novo apartamento, de dormir na sala da casa da mãe etc...

Muitas pessoas no lugar dela sentir-se-iam incomodadas por isso, por ter que ir morar num lugar não tão espaçoso, e sem poder levar tudo. Mas o alívio dela com a separação foi tão grande que o consumo e a matéria ficaram totalmente em segundo plano. Contou-me que se desfez de roupas, móveis, acessórios que ela já nem usava tanto mas estavam ali... E, de uma maneira tranquila e determinada, disse-me:  “A gente precisa de tão pouco para ser feliz...”

Senti de verdade a sinceridade, determinação e aprendizado nas palavras dela. Nem todas as pessoas teriam esse desprendimento a ponto de nem se incomodar com uma, digamos, “queda” no padrão de vida.

E ela disse isso com tanta propriedade, que me fez entender ainda mais a lição de que, definitivamente, liberdade e leveza de espírito valem muito mais do que as coisas materiais!!!