...não é aquele que desconhece a maldade. Mas sim aquele que a conhece e não pratica!
Leia mais em http://venhaereflita.blogspot.com/2014/06/pureza-e-inocencia-sao-virtudes.html
Pensamentos e reflexões sobre amor, relacionamentos, família, trabalho, etc.. Seja bem vindo! Venha, reflita comigo e volte sempre :)
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Um intervalo entre o nascimento e a morte...
Um dia, lendo(*), vi uma frase...
“Sei que não tenho muito tempo de vida. Mas o que seria o
tempo? Apenas um intervalo entre o nascer e a morte...?”
Eu era criança quando li. E me chamou tanto a atenção que
nunca mais me esqueci disso!
E certa vez, também criança ainda, acompanhando minha mãe numa
fila de banco, uma senhora na nossa frente conversava conosco e disse algo que
eu também me lembro até hoje:
“Não importa se é rico ou pobre. Nascer é igual e morrer é
igual.” E, parando para pensar... O processo do nascimento, o processo da
morte, é igual para todos (excluídos o ambiente onde acontece, as
possibilidades, enfim...).
E, juntando essas duas frases, dá para fazer uma bela
reflexão a respeito...
A única certeza que todos temos é que, se um dia nascemos,
um dia vamos morrer, “fazer a passagem”, “ir desta para melhor”, “desencarnar”,
não importa o termo. Não tivemos nenhum poder sobre nosso nascimento (e se
tivemos,nos esquecemos!), tampouco teremos controle sobre nossa partida (a não
ser quem resolva controlar a própria partida de maneira provocada. Mas o meu
texto fala da maneira “convencional”, contra a nossa vontade e “ao sabor da
vida”, independente da causa da partida).
Há também quem tenha fé que todos os seus problemas terão uma resposta quando morrer. Independente da crença do que vem depois, meu(a) amigo(a), pare para pensar: Se você não pode controlar sua partida, desculpe, pode menos ainda controlar o que vem depois porque tudo aquilo que acreditamos ou que os outros acreditam são apenas hipóteses. Então, por que se acomodar, deixar de agir, consequentemente deixar de viver, com a esperança de que "o que é seu está guardado 'do lado de lá' " e com a desculpa de que "não é esta a verdadeira vida"? Se você está aqui, algum motivo tem, e você tem que "fazer valer"!!! Não sabe o que fazer? Comece fazendo qualquer coisa! Não sabe qual o melhor a fazer? Então faça o melhor que souber!
E, se não tivemos nenhum poder sobre nosso nascimento... E sabendo
que não teremos nenhum poder quando essa força chamada Vida decidir que não nos
será mais possível estar neste mundo... O que podemos tirar disso?
Simplesmente tomar
posse do tempo que nos é dado, esse mesmo, o tal intervalo entre o nascer e a
morte que citei. Enquanto aqui estamos, sim, temos algum poder de fazer
algo. Podemos não ter todo o controle, mas sim, temos algum poder sobre nossa
vida enquanto nos é permitido viver. Temos o poder de escolha, desde que o
momento em que desenvolvemos uma mínima capacidade de discernimento. Podemos
ter poder sobre as nossas ações durante o tempo (e, lógico,sabemos que sofreremos as consequências de tudo), mas sobre a passagem deste...
Ah,sobre isto é impossível. Não dá pra voltar. Não dá pra acelerar. Não dá para
retardar. É possível apenas agir. Agindo ou não agindo, ele passará com a mesma
velocidade.
Aí, eu te pergunto... Como você tem aproveitado esse
intervalo? Como pretende aproveitar o tempo que te resta? O que você gostaria de fazer que não fez ainda? O que ainda te falta conquistar? O que você pode fazer para reparar o que deveria ou não deveria ter feito?
São tantas perguntas que podemos fazer. São tantas respostas que podemos pôr em prática. São tantas possibilidades que a vida nos oferece se estivermos dispostos a simplesmente viver!
São tantas perguntas que podemos fazer. São tantas respostas que podemos pôr em prática. São tantas possibilidades que a vida nos oferece se estivermos dispostos a simplesmente viver!
E, se um dia você perdeu tempo, agora você deve saber o quanto ele é precioso... E deve saber como aproveitá-lo melhor daqui para frente!!!
(*)Quer saber qual “obra filosófica” que li? Era uma história
em quadrinhos da Turma da Mônica...A Dona Morte tentava “levar” um senhorzinho
milionário cujas palavras a emocionou! Qualquer leitura, por mais simples e
desinteressada que pareça, pode nos surpreender. Então leia sempre que puder, mesmo que sejam simples gibis infantis :-D
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Sacolinhas de Natal !
É chegado o tempo das tradicionais sacolinhas de Natal.
Acho que todo mundo já teve contato com isso de alguma forma. Ou já fez, ou já ouviu falar de alguém que fez, ou já foi convidado(a) para participar dessa campanha.
Orfanatos, creches, escolas de comunidades carentes, entidades religiosas. São vários locais que fazem uma campanha para arrecadar kits, em especial para crianças. É solicitado roupa, um brinquedo, às vezes um doce. Sabemos o nome, idade da criança... E em alguns casos vem até uma foto da criança.
Quem já fez, em geral se diverte quando sai para escolher os pertences. Fica imaginando como é a criança, o que ela gostaria de ganhar... Se vai apreciar a cor da roupinha que escolhemos, se aquele brinquedo vai agradar. Muitos fazem com um sincero sentimento de solidariedade. Depois de vermos nossa sacolinha pronta, montada... Dá um calorzinho no coração, até. Imaginamos que aquela criança carente vai enxergar um presentão!
Faz bem fazer o bem, não é? Então... Por que tantos de nós guardamos a solidariedade só para o final do ano? Por que não praticarmos essa solidariedade mais vezes durante o ano, não só em datas especiais?
O bem chama o bem e inspira. Não é à toa que quando demora-se um pouco para escolher uma sacolinha, elas acabam. É uma época onde todos somos condicionados não só a consumir, mas também a sermos um pouco mais solidários. Acredito que se fizéssemos mais coisas do tipo durante o ano, outras pessoas seriam contagiadas pelo espírito de solidariedade!
Será que precisamos esperar a época do Natal para isso? Às vezes conhecemos pessoas carentes, ou que trabalham em alguma entidade caridosa, no nosso próprio local de trabalho,ou que prestam serviços para nós... Pessoas que podem ter um filho, uma pessoa idosa na família, que podem estar precisando muito de algo que para nós é acessível. Sequer imaginamos que a possibilidade de fazer o bem pode estar ali, do nosso lado...
Pense nisso!
Acho que todo mundo já teve contato com isso de alguma forma. Ou já fez, ou já ouviu falar de alguém que fez, ou já foi convidado(a) para participar dessa campanha.
Orfanatos, creches, escolas de comunidades carentes, entidades religiosas. São vários locais que fazem uma campanha para arrecadar kits, em especial para crianças. É solicitado roupa, um brinquedo, às vezes um doce. Sabemos o nome, idade da criança... E em alguns casos vem até uma foto da criança.
Quem já fez, em geral se diverte quando sai para escolher os pertences. Fica imaginando como é a criança, o que ela gostaria de ganhar... Se vai apreciar a cor da roupinha que escolhemos, se aquele brinquedo vai agradar. Muitos fazem com um sincero sentimento de solidariedade. Depois de vermos nossa sacolinha pronta, montada... Dá um calorzinho no coração, até. Imaginamos que aquela criança carente vai enxergar um presentão!
Faz bem fazer o bem, não é? Então... Por que tantos de nós guardamos a solidariedade só para o final do ano? Por que não praticarmos essa solidariedade mais vezes durante o ano, não só em datas especiais?
O bem chama o bem e inspira. Não é à toa que quando demora-se um pouco para escolher uma sacolinha, elas acabam. É uma época onde todos somos condicionados não só a consumir, mas também a sermos um pouco mais solidários. Acredito que se fizéssemos mais coisas do tipo durante o ano, outras pessoas seriam contagiadas pelo espírito de solidariedade!
Será que precisamos esperar a época do Natal para isso? Às vezes conhecemos pessoas carentes, ou que trabalham em alguma entidade caridosa, no nosso próprio local de trabalho,ou que prestam serviços para nós... Pessoas que podem ter um filho, uma pessoa idosa na família, que podem estar precisando muito de algo que para nós é acessível. Sequer imaginamos que a possibilidade de fazer o bem pode estar ali, do nosso lado...
Pense nisso!
domingo, 9 de novembro de 2014
“No trabalho e estudos é preciso esforçar-se para ser o melhor.”
Muitos
interpretam essa frase como ser o melhor “de todos”. Grande equívoco! Ser o melhor
de todos deve ser consequência. O objetivo de ser o melhor traria muito mais
resultados se fosse para ser o melhor QUE PUDERMOS para nós, e não ser o melhor da turma ou equipe.
Por que penso
assim?
Muito
simples. Só há sentido em correr atrás de algo quando estamos fazendo algo POR
NÓS, e não principalmente pelos demais. Quem quer fazer o melhor para si mesmo
está se priorizando. Quem pensa principalmente em si, na própria evolução e
melhoria, e trabalha por isso, automaticamente acaba sendo melhor para todos os
demais que o rodeia.
Quem pensa em
ser o melhor “de todos”, pode simplesmente estar tentando conseguir ver seu valor tendo
como referência os demais, e não ele(a) mesmos(a). Pode ter traços egoístas, necessidade
de auto afirmação,ou sofrer de complexo de inferioridade.
Todos sabemos
e estamos cansados de ouvir que só podemos ficar bem com os demais (e isso
inclui nosso ambiente de estudo e trabalho) quando estamos conosco mesmos.
Antes de praticar, é preciso experimentar, e não há pessoa mais indicada para
experimentar algo do que nós mesmos antes de oferecer a outrem. Só conseguimos exteriorizar algo com solidez
quando vivenciamos dentro de nós.
Portanto...
Ao invés de querer ser o melhor de todos, seja o melhor que puder. Fazendo por
você. É muito mais competitivo quem sabe se analisar e olha principalmente para
si mesmo, ao invés de focar tanto nos demais.
terça-feira, 4 de novembro de 2014
“A gente precisa de tão pouco para ser feliz...”
Uma amiga minha separou-se do ex marido e precisou mudar de
casa. Como toda separação, foi triste, problemática e muito desgastante,
principalmente porque a decisão partiu
dela e ele não aceitou em princípio (separação é muito triste de qualquer
jeito, mas quando existe ao menos um comum acordo fica menos difícil, o que não
foi o caso).
O objetivo desse texto não é falar sobre a causa da
separação dela e os problemas de relacionamento, e sim, algo que ela me disse e
que em princípio todos nós sabemos. Mas ela ali, me contando da experiência
dela... Me fez entender ainda mais.
Contou-me que ela e o ex marido moravam num apartamento
grande e muito bem montado.
Antes desse, moravam em um menorzinho porém já
quitado. Claro que todos temos o direito de buscar mais conforto e melhoria,
mas ela mesma disse que teria sido mais sensato da parte deles, ao invés de
entrarem numa dívida para ir para um apartamento mais agradável, poderiam ter
ido guardando um dinheiro para fazer isso de maneira mais tranquila, afinal, já
não tinham a despesa de prestação (o sonho de muita gente, aliás...).
E, quando se separaram.... A parte dela que era de direito
deu para comprar um apartamento para ela morar, bem menor, porém já quitado. E
como o outro apartamento por ser bem maior permitia que ela tivesse muitas
coisas, até porque tinha uma grande tendência consumista... Mas precisou se
desfazer de várias para conseguir se mudar. Nem pareceu tão incomodada com o
processo da mudança, onde teve que tirar as coisas de lá, arrumando lugares
provisórios para deixar enquanto não conseguia entrar no novo apartamento, de
dormir na sala da casa da mãe etc...
Muitas pessoas no lugar dela sentir-se-iam incomodadas por
isso, por ter que ir morar num lugar não tão espaçoso, e sem poder levar tudo.
Mas o alívio dela com a separação foi tão grande que o consumo e a matéria
ficaram totalmente em segundo plano. Contou-me que se desfez de roupas, móveis,
acessórios que ela já nem usava tanto mas estavam ali... E, de uma maneira
tranquila e determinada, disse-me: “A
gente precisa de tão pouco para ser feliz...”
Senti de verdade a sinceridade, determinação e aprendizado
nas palavras dela. Nem todas as pessoas teriam esse desprendimento a ponto de
nem se incomodar com uma, digamos, “queda” no padrão de vida.
E ela disse isso com tanta propriedade, que me fez entender
ainda mais a lição de que, definitivamente, liberdade e leveza de espírito
valem muito mais do que as coisas materiais!!!
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