domingo, 31 de agosto de 2014

"Deixei meu(a) ex para ficar com você, e agora você não me quer mais!"

Quem passa por isso, é natural, fica bem contrariado. Mas se isso acontecer com você, pense: A escolha de sair da relação anterior foi sua. Portanto, não responsabilize a pessoa por isso. Se você não tivesse gostado desse novo relacionamento, também teria direito de desistir, portanto, o outro também tem! Todo relacionamento que inicia não é uma “promessa”, é um teste para ambas as partes. Por mais que a pessoa nos encante, é durante o convívio que nos certificaremos se as qualidades pesam mais do que as incompatibilidades... e isso vale tanto para nós como para o outro lado.

Aí você pode dizer: “Mas ele(a) insistiu tanto para ficar comigo...” Pois é. Se você se deixou levar, ou você não estava feliz com seu outro relacionamento e mais hora, menos hora terminaria de qualquer jeito, ou você foi ingênuo(a) em trocar o certo pelo duvidoso caso estivesse se sentindo feliz e pleno no relacionamento anterior. E se deixou levar por uma ilusão, afinal o que é novo nos atrai, o novo é sempre interessante e desperta curiosidade. Mas lembre-se que viver uma convivência é bem diferente de imaginá-la, por isso você pode ter se deixado impressionar. A pessoa que "te roubou” da outra pode até ter te influenciado, mas a escolha final de sair da relação anterior foi sua, não se esqueça!

Quem passa por isso pode achar (de maneira até inconsciente) que a outra pessoa pode ter até a obrigação de ficar conosco, só porque trocamos alguém por ela. Mas temos que pensar que o único motivo para alguém ficar conosco deve ser por amor. Não por obrigação, nem por consideração, nem porque “somos legais com ele(a) e fazemos de tudo”.

Quer dizer que você preferia que a pessoa ficasse com você por obrigação ou consideração, acima de amor e vontade própria? Se sim, reveja seus conceitos. Você merece mais do que isso.

Vale lembrar que o que pode estar te chateando mais é o fato de você ter sido rejeitado. E isso você pode analisar melhor lendo http://venhaereflita.blogspot.com/2014/06/doei-me-tanto-nao-me-conformo-de-ter.html

E cuidado com as ilusões de uma grande paixão... Leia em http://venhaereflita.blogspot.com/2014/08/as-perigosissimas-armadilhas-de-uma.html

Cuidado também quando conhecer outra pessoa aparentemente interessante, independente de estar sozinho ou com alguém. Leia em http://venhaereflita.blogspot.com/2014/06/conheci-uma-ou-outra-pessoa-sera-um.html

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Homossexualismo não é escolha... Que tal quebrar seu preconceito?

Convivi com poucas pessoas que se diziam homossexuais ou bissexuais. Portanto, não tinha quase nenhum conhecimento sobre o assunto, a não ser quando lia alguma matéria a respeito.

Até que desenvolvi amizade com uma pessoa homossexual. Durante muito tempo, nunca fiz nenhuma pergunta a respeito, mesmo quando essa pessoa abordava o assunto. Eu tinha medo de ofender, de não ter “tato” para falar sobre isso, etc...

Mas sempre me perguntei como os essas pessoas deviam se sentir ou no que pensavam quando descobriam a homossexualidade em si.

Um dia, eu estava conversando com dois homossexuais. Como eu já tinha uma certa intimidade com um deles, e surgiu o assunto, me senti mais à vontade para perguntar:

“Por favor, tire uma dúvida minha: Como é quando vocês descobrem que são homossexuais?”

Ambos responderam quase que em uníssono: “A gente não descobre. A gente NASCE.” Disseram que desde crianças já se sentiam atraídas por pessoas do mesmo sexo, portanto nunca houve uma descoberta.

Aliás, o assunto iniciou porque estavam falando de um amigo deles, homossexual também, que nunca assumiu porque os pais jamais aceitariam... E quando os pais morreram, separou-se da esposa para viver com um outro homem (sim, ele se casou para se esconder). E comentavam sobre o quanto é complicado quando a pessoa tem medo de assumir.

Conheci também o caso de um professor universitário, casado havia 30 anos, com dois filhos adultos... E largou a esposa e a família para unir-se definitivamente a outro homem também com quem teve um relacionamento às escondidas durante todo o tempo de casado. Imagine como ficou a cabeça da esposa e dos filhos diante de uma revelação dessa?

Fico pensando no quanto deve ser difícil para os homossexuais e bissexuais enfrentarem uma sociedade ainda muito preconceituosa apesar de todo o esclarecimento que estamos tendo a respeito. Por isso aconteceram muito, e continuará acontecendo, exemplos como os dos parágrafos anteriores.

“Ah, mas muitos são muito promíscuos e exagerados...” E por um acaso os hetero são todos “santos”? E não há também homossexuais e bissexuais que não são promíscuos e buscam apenas relações sólidas? Em toda orientação sexual existe imoralidade de alguns, portanto, a promiscuidade de uns não deve determinar o comportamento de todos na visão da sociedade...

Devo dizer que sou contra a “modinha” que infelizmente existe entre os adolescentes... Muitos experimentam relações homossexuais por pura rebeldia, ou na ânsia de “ter a mente aberta” como eles dizem, ou por excesso de apelo da mídia a respeito. Este é um assunto delicado que deve ser abordado por todos de uma maneira equilibrada, para que provoque o menor choque e desvios de conduta possíveis na sociedade em geral.

Há quem ache que homossexualismo é “doença”... Há religiões que condenam porque dizem que “vai contra as leis de Deus”... E não tenho a menor intenção de julgar essas crenças, mas a base desse conflito é o preconceito que sempre existiu sobre o tema. E ainda deverá existir por muito tempo, infelizmente.

Penso também nos pais de homossexuais e bissexuais. Além de muitos não aceitarem pelo preconceito, mesmo que consigam aceitar (facilmente ou não), sabem o quanto o(a) filho(a) poderá sofrer por isso...

Portanto, você que tem uma visão mais preconceituosa, pense: O(a) homossexual enfrenta grandes desafios e muitas vezes sofre. A família dele(a), também. Então tenha ao menos respeito e não seja um(a) a mais para piorar essa situação caso você seja próximo de alguém assim... Bem como, também não contribua para agravar negativamente essa questão tão polêmica na nossa sociedade.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Faça o dia dos prestadores de serviço mais feliz!

Você já experimentou ser mais simpático(a) com prestadores de serviço? Balconistas, caixas, atendentes, garçons, copeiros, frentistas, cobradores de ônibus, etc?

Pode ser que o seu simples e amável bom dia, um simples sorriso, uma pequena conversa, faça o dia de alguém melhor. Se um atendente está mal humorado de manhã ou “neutro” e nem se tocou que o dia dele pode ser melhor... Você pode ser o canal para isso.

Certa vez, num banco, ao pagar uma conta a moça do caixa tinha um rosto extremamente “sério”. Parecia mal humorada, até. Ao passar meu cartão, coloquei a senha errada e eu disse: “Desculpe-me, moça. Passei a senha de outro cartão.” Pensei que ela continuaria com a “cara feia” para repetir a operação. Mas para minha surpresa, ela disse:  “Xi... Você deve ser então uma milionária de muitos cartões, hein?” Disse isso com muita simpatia, até. Aí eu disse a ela: “Sabe que você fica muito mais bonita sorrindo? Você parecia tão séria!” E ela respondeu: “É mesmo? Então vou me policiar para ser mais simpática!”

Nos dias seguintes que fui até o mesmo banco, ela estava sempre com um rosto mais receptivo, mais agradável, conversando com os clientes etc...

Outro dia também fui pagar minha conta numa padaria e tinha duas moças no caixa. Elas cochichavam, falavam baixo, pareciam meio sérias e talvez preocupadas com alguma coisa. Eu disse a elas em tom de brincadeira: “A-hááá! Aposto que vocês estão falando mal de alguém, né?” Elas deram risada comigo.

E ainda às vezes me arrisco com pessoas que parecem sérias e mal humoradas, e mesmo que seja a primeira vez que as vejo, digo algo do tipo, mas demonstrando bom humor: “Noooossa! Como você está sério(a)!!!” Acreditem, até hoje a resposta sempre foi um sorriso, e a pessoa muda de atitude na hora.

Procure ser cortês também com garçons. Conheço muita gente que os trata “normalmente”, mas com certa indiferença. É normal, até, pela nossa “mecânica” do dia-a-dia. Mas experimente ser simpático(a) com eles. Alguns nos surpreendem com bom humor e mais cortesia, até porque eles têm essa habilidade pela profissão.

Todos nós, ou pelo menos a maioria, preferimos quando nos deparamos com um atendente bem humorado, correto? Pode ter certeza de que eles também adoram atender clientes simpáticos com eles. Até porque tem muita gente “metida” no mundo que ainda os trata como se fossem inferiores.

É claro que sempre haverá um ou outro que vai ser indiferente à sua amabilidade, ou ainda vai fazer “cara feia” e não fazer a mínima questão de nos retribuírem. Mas acredite, são raros!

Pessoal... Pensem que nós e as pessoas que prestam serviços já trabalhamos o dia inteiro, seja em nossas casas ou nas empresas. Pensem que ali passamos a maior parte de quase todos os dias de nossa vida. É bem possível fazer o ambiente e o dia ficarem bem mais agradáveis, nas convivências de todos os dias ou nas breves convivências que podem durar apenas segundos. Bom humor é tudo! E para ter bom humor você não precisa necessariamente ser um ótimo contador de piadas ou ótimo com “tiradas” que fazem todo mundo rir.  Para ter bom humor talvez seja suficiente apenas estar sempre disposto a ser uma boa pessoa para os demais, e dar valor às pequenas coisas. E você pode colaborar tanto no seu ambiente de trabalho como naquele que não necessariamente seja o seu!

Às vezes dizer algo do tipo “adorei seu esmalte”, ou “olha que tatuagem legal”, é tão simples e faz você ganhar a simpatia da pessoa na hora. “”Puxe” um assunto breve como esses com a pessoa demonstrando atenção, o efeito disso é mágico! Mas se você é um pouco mais tímido(a), ao se despedir de um atendente pela manhã, deseje um ótimo dia para a pessoa e um bom trabalho para ela, mas de maneira realmente próxima e sincera. Ou um boa noite e bom final de expediente. Você se sente bem, e a pessoa também. 


Tudo isso não deixa de ser uma pequena contribuição para ajudar nas forças do bem... Pensem no quanto podemos até melhorar uma energia negativa que esteja em alguém com essas pequenas atitudes! E pensem no efeito que podemos ter se a maioria das pessoas passarem a agir assim!

domingo, 24 de agosto de 2014

Ir em direção à luz é... Dificílimo!

Há quem esteja acostumado a viver nas sombras. E, um dia, por vontade própria, ou por sugestão de alguém, a pessoa decide que quer ir em direção à luz.

Como é bonito ouvir ou dizer isso... Parece tão simples e óbvio, mas...    Quantos fracassam nessa tarefa, porque decididamente, não é fácil.

Quando estamos acostumados a viver nas sombras... Estamos ali, apenas imaginando como é o ambiente, visto que não o enxergamos na totalidade. Tocamos alguns objetos e temos referência deles no escuro. E nossas vistas estão acostumadas e acomodadas com o escuro.

Até que, um dia, resolvemos acender a luz, ou algo/alguém acende por nós. Imediatamente, fechamos os olhos porque esta nos incomoda! Pedimos para apagar, ou nos sentimos tentados a isso, porque por mais que saibamos que a iluminação é melhor, era na sombra que estávamos acomodados! Doem as vistas. É o primeiro desconforto... Muitos desistem logo aí, nessa primeira fase, porque se recusam a sair da zona de conforto.

E, para quem consegue entrar na segunda fase...

...vem o momento de reconhecer o local em que estávamos novamente, porque agora está iluminado. Agora estamos vendo tal como é, não como imaginávamos. Agora não precisamos tatear para encontrar as coisas, tudo já conseguimos ver, até por outros ângulos... E como podem parecer diferentes nessa hora... Podemos até ter dificuldade de reconhecer o local e tudo o que faz parte dele. Será que é o mesmo local? Às vezes sequer reconhecemos. Sabemos racionalmente que é o mesmo local, mas em nossos sentimentos, em nossa emoção, a sensação pode ser outra...

Ao tocar novamente os objetos, mas agora iluminados, pensamos: “Será que realmente são os mesmos objetos que eu tocava?”. Podem nos parecer diferentes mesmo tocando, porque nossa percepção mudou, mesmo que tenha sido à força.

Pode ser que nos decepcionemos. Pode ser que IMAGINAR como tudo seria iluminado enquanto estávamos nas sombras fosse totalmente diferente de tudo como estamos vendo agora...

Alguns podem desistir de avançar por puro medo e ficar nessa segunda fase, ou voltar para a primeira apagando a luz... Porque ficou tanto tempo nas sombras que se acostumou a viver desta maneira e não se encoraja a ir para a luz. E aí... Pode surgir uma grande frustração. Queria mudar, mas não conseguiu, por medo, ou por culpa, por achar que “só merece viver nas sombras”, ou porque não é digno de luz. Ou, se não surge a frustração, pode surgir o despeito, ou orgulho... A ponto de dizer que está muito bem no caminho de sombras que escolheu, e ainda tenta convencer outras pessoas do mesmo, afinal, se não fizer isso pode acabar sozinho. Tudo isso porque no fundo, até inconscientemente, sabe que não foi esforçado ou corajoso o suficiente para transcender os próprios limites.

Mas, para quem insiste... Vem a terceira fase. A de aceitar e se acostumar com o novo ambiente.

Nessa fase, ainda veremos sombras no ambiente iluminado... E teremos que chegar bem perto delas para que possamos enxerga-la, ver que sombra é essa, e também para descobrirmos que obstáculo está impedindo a chegada de luz ali. Talvez não seja necessariamente um obstáculo. Talvez seja apenas um objeto necessário, porém fora de lugar. Basta muda-lo. Ou jogá-lo fora mesmo, caso seja desnecessário.

E tudo isso traz um grande desconforto. Uma tentação de voltar à sombra. Ou o simples desconforto por ter que se acostumar na nova realidade. Aliás, muito bem dito: Na REALIDADE. Porque enquanto tudo era escuro, podíamos imaginar todas as coisas como queríamos, não como realmente eram!

Mas, para quem é perseverante, essa fase logo transforma a pessoa numa grande amante da luz e do ambiente iluminado, e lembrar-se das sombras pode causar até mal estar... Podemos desenvolver até o medo do escuro nessas horas. Ao dormir, fechamos os olhos e não veremos nada, apenas a escuridão... Mas vamos querer um interruptor por perto, ou um abajurzinho ligado, uma porta aberta que permita uma passagem de luz... Porque a escuridão total nos incomoda.

Temos como exemplo o dependente químico. Enquanto ele escolhe estar na sombra do vício, está lá, experimentando algum prazer físico e/ou psicológico que o satisfaz por um tempo... Mas quando resolve mudar de caminho... Como é doloroso! Não é preciso conviver com um dependente para sabermos o quanto esse processo de recuperação e desintoxicação é doloroso e desconfortável. Todos sabem que o melhor que ele está fazendo é ir em direção à luz da cura, por mais sofrimento que isto cause a ele. Ele quer ir para a luz, mas muitas vezes a tentação e a dependência é tão forte que ele acaba tendo recaídas...

Alguns espiritualistas dizem que nosso mundo nunca recebeu tanta luz como agora. Como assim, sendo que quanto mais o tempo passa, mais temos notícias tristes e desesperadoras? Muito simples: Enquanto não havia tanta luz, ninguém enxergava tantas sombras... Só é possível enxerga-las quando projetamos a luz! Por isso tantos dizem que estamos num grande período de mudanças!

Quanto maior e mais escura é a sombra que nos cerca, mais nossa visão será ofuscada quando a luz se acender! E mais desconforto sentiremos para nos acostumarmos com o ambiente iluminado...

Portanto, quando você decidir sair das suas sombras... Tenha coragem e vá, mesmo sabendo que enfrentará dificuldades! Quando aquela luz se acender e cegar seus olhos... Insista, logo eles se acomodarão. Quando enxergar o ambiente iluminado, em breve você irá se acostumar com ele.

Quem sabe você tenha a sorte de receber não apenas uma luz... Mas a uma luz vinda da sua estrela, aquela que o Universo te prometeu de presente para você seguir!!!


quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Você não sairá perfeito deste mundo! Será que não exige demais de si mesmo?

Faz parte da vida querer melhorar como pessoa e se superar. Todos sabemos que temos defeitos que precisam ser superados.

Tem gente que nem se preocupa tanto com isso. Aliás, tem quem NÃO se preocupe, nem um pouco.

Mas aqui o foco é falar daqueles que exigem muito de si, de maneira até desequilibrada.

Já pararam para pensar que mesmo que superemos todos os defeitos dos quais temos conhecimento... Mesmo que descubramos outros e consigamos corrigir também... Que por mais que sejamos perseverantes e tenhamos sucesso na nossa transformação e nos tornemos pessoas melhores, ainda vamos morrer com um monte de defeitos?

Ninguém sairá deste mundo livre de defeitos. Tivemos vários missionários, vários exemplos de pessoas elevadas... Mas quem desses alcançou a perfeição? Para quem tem fé, talvez o único ser perfeito que tenha passado por aqui tenha sido Jesus Cristo.

Tudo o que é demais faz mal. E isso se aplica também a tentativa de sermos melhores!

Há pessoas que na ânsia de alcançarem a perfeição, acabam se cobrando de atitudes elevadas que pode ser que nem tenha condição de ter... Que acabam forçando a ser quem ainda não são “porque é certo”... Que acabam se anulando em nome de uma suposta benevolência e virtude, e podem até passar por cima delas mesmas para fazerem o bem para os demais.

Quem procura se aperfeiçoar para o mundo sem se aperfeiçoar para si mesmo, simplesmente não conseguirá ser feliz. E quem não é feliz não será capaz de fazer o bem para si mesmo, e muito menos um bem genuíno pelos demais. Quando dizem que a mudança que queremos ver no mundo tem que começar pela gente, a primeira coisa que vem em nossa cabeça é “ser uma pessoa melhor, com menos defeitos”. Não é! O que tem que começar pela gente para que o mundo melhore é nossa felicidade! Já parou para pensar nisso? É sendo felizes que teremos energia, ânimo e motivação para começar a operar mudanças em nossa volta. É sendo feliz que você vai começar a transmitir felicidade para quem está à sua volta, e para todas as atividades que você executar.

Pare para pensar. Muitos de vocês devem ter exemplos de pessoas idosas na família (que já partiram deste mundo ou que ainda vivem) vistas como “exemplos de bondade e virtude” por todos. Especialmente nas mulheres, que foram criadas para serem submissas há anos atrás. Quantas se calavam porque foram ensinadas a serem assim, pela própria família, ou pela comunidade religiosa... Quantas pareciam ser “boazinhas”, mas na verdade, eram apenas forçadas a serem resignadas e aceitarem tudo o que acontecia. Quantas viveram até o fim da vida num casamento e vida infeliz, tudo para manter o padrão da “mulher virtuosa”. Aí pergunto a vocês: 

Essas mulheres eram realmente virtuosas, ou forçavam-se a ser para atender as expectativas da família e da sociedade e para isso lutavam até contra os próprios desejos?

Porque, segundo estudos, o mal de Alzheimer é duas vezes maior em mulheres do que em homens, sem de fato explicarem a causa? O Alzheimer é a doença do esquecimento... Aos poucos a pessoa vai se desligando do mundo em que vive...Talvez o dobro dessa incidência nas mulheres seja porque o cérebro se force a esquecer mesmo, como uma auto defesa contra as lembranças de toda uma vida vivida para agradar uma sociedade. Já os homens sempre tiveram liberdade de ser quem eram, de viver suas vontades, logo, não tinham porque lutar tanto contra eles mesmos... E negar quem somos de verdade (seja pela submissão como no caso dessas mulheres que citei, seja porque simplesmente não conseguimos aceitar nossos defeitos) é um dos maiores “tóxicos” que geramos contra nós mesmos!

Claro que dei um exemplo extremo. Mas creio que faça todo o sentido. Seja como for,  “pegue leve” com você mesmo no próprio aperfeiçoamento. Nenhuma mudança, nenhum defeito é corrigido ou nenhuma nova virtude é adquirida de um dia para outro. Você pode até resolver mudar suas atitudes erradas imediatamente, mas sabe que sua essência, que fazia você cometer esses erros, pode precisar de mais tempo para ser modificada.

E de certa forma, todos nós fomos educados ou somos influenciados mais para ter do que ser. E mais para parecer , do que para sentir! E, meus amigos, negar ou ir contra os nossos sentimentos é uma das maiores causas de fracasso pessoal. Sempre digo que até os sentimentos ruins são úteis porque são eles que nos indicam onde falhamos e nos mostram exatamente onde precisamos mudar.

Lógico que a educação e o aprendizado de viver em sociedade respeitando o espaço do outro são essenciais... 

Todos temos que aprender a ter limites. Mas tão importante quanto aprendermos o limite é aprendermos a ser nós mesmos, nos amando de verdade, e sermos felizes.


Lembre-se: Você pode se aperfeiçoar o quanto for, mas ainda assim sairá deste mundo com vários defeitos...

terça-feira, 19 de agosto de 2014

"Terapia? Quem, eu?"

Dizem que todo mundo precisaria fazer terapia, e claro, a maioria das pessoas não faz ou nunca fez. Assim como dizem que todo mundo precisaria fazer exercícios físicos e a maioria não faz também.

Não tenho a menor pretensão de convencer que "é essencial para algumas pessoas". Freqüentemente, quem faz terapia, especialmente quem está começando, começa a achar que um monte de gente à sua volta deveria fazer também e tenta convencê-las disso. Ficam "chatos", até (risos).

Não sei se “quase todo mundo” precisa de terapia. Conheço muita gente que é muito bem resolvida, tem boa convivência com os demais, pessoas sem grandes traumas (ou nenhum deles), nunca fez terapia e pelo menos por agora, de fato não parece precisar.

Mas o que existe de preconceito com isso... E a má impressão que as pessoas têm sem ao menos tomar mais conhecimento antes de falar... Cito alguns exemplos abaixo:

-Lembro que há anos atrás, um conhecido meu “disparou” essa... “Acho a maior besteira ir falar com psicólogo... Pra que vou pagar alguém para ficar me dando conselhos?” Ele era tão “cabeça dura” que sequer me dei ao trabalho de contestar.

-Já ouvi gente dizer o contrário: "O que vou fazer lá se o profissional não vai me dar conselhos ou falar o que eu tenho que fazer?"

-Um outro veio e me disse uma vez: “Terapia é pra gente fraca. Eu sou forte, não preciso disso!”

-Uma outra pessoa que convivia comigo ainda disse uma vez (e olha que essa pessoa tinha um “gênio” mais difícil que o meu!): “Você precisa. Eu, não.” Aí, quando comecei a fazer e comecei a me impor para essa pessoa, veio com essa outra “pérola”: “Essa terapia tá te fazendo mal, você precisa sair.” E de fato, certo tempo depois, pude parar. E um dia precisei tomar uma decisão que desagradou em cheio essa mesma pessoa, que disse: “Acho que você precisa voltar a fazer análise.” Vai entender...

-Outros dizem: “Eu sei o que quero, logo, não preciso de terapia. Terapia é pra quem está indeciso e eu não estou”.

-E o ‘clássico’ que acho que todo mundo já ouviu de alguém... “nunca vou fazer porque tenho medo do que posso encontrar.”.

-E ainda existe o velho preconceito: “Terapia é pra gente louca”

Cada uma dessas pessoas que pensa de qualquer maneira exposta acima perde a oportunidade de se conhecer e resolver questões que de fato podem ser difíceis, mas que o tempo e a vontade de cada um ajudam a superar, ou ao menos conviver com isso.

Para quem nunca fez terapia e acha que o terapeuta está lá para te dar conselhos, para te julgar ou para te dizer o que fazer... Acredite, não é nada disso. Ele é uma pessoa como outra qualquer, logo, nunca terá resposta para tudo e não deve “se meter” ou querer interferir na vida de ninguém (se encontrar um profissional assim, fuja dele). O que percebi que o profissional faz é abrir um caminho para o paciente SE QUESTIONAR... Ele ajuda a  pessoa a levantar questões, ajuda também o paciente ver as coisas por outro ângulo... Sem julgamentos. É por isso também que as pessoas que convivem com quem está fazendo terapia às vezes ficam com uma ideia errada do processo. “Como assim, você está indo lá e o(a) terapeuta não te mandou parar de beber?”

Essas pessoas também acabam criando um preconceito porque o paciente às vezes tem o comportamento até piorado. Pode ser sim por um processo mal conduzido, afinal profissional incompetente existe em todas as áreas. Mas muitas vezes o paciente “piora” justamente porque começa a encarar os próprios fantasmas.

Mas, enfim. Não é meu objetivo mostrar como é uma terapia (até porque não estudei Psicologia), mas sim mostrar o que aprendi sobre o meu processo, sendo paciente.

Para quem pensa em fazer, em primeiro lugar, precisa querer e estar disposto a “se enxergar”. Depois disso, é preciso que você sinta empatia com o profissional. Se “não foi com a cara dele(a)”, não continue, troque de profissional. E, lógico, como em todas as profissões, nesta também existem profissionais incompetentes. Mas se você não conseguir encontrar nenhum que te agrade, talvez o problema seja porque você mesmo(a) não consegue aceitar o que foi levantado nas sessões ou se recusa a enxergar a si próprio(a). E não espere que você vai encontrar fórmulas prontas, que o profissional vai te dar as respostas (pelo contrário, ele te trará perguntas)... Saiba também que às vezes você poderá sair de uma sessão meio triste, de outra você pode sair alegre e motivado... E assim vai. Tudo isso faz parte do processo.

E não tenha medo de ser “julgado”. Se você estiver com um bom profissional e se sentir “julgado” por ele, será que foi por ele ou por você mesmo?

Existem sim os profissionais que seguem uma linha “provocativa”. Existem também os que partem do princípio que é preciso trazer à tona principalmente os pontos negativos da pessoa para que possam ser trabalhados e superados. E existem também aqueles que preferem entender como a pessoa funciona e trabalhar em cima disso. Há também outros que mesclam a psicoterapia com procedimentos místicos.

Fica aí uma pequena contribuição para quem pensa em fazer, ou para quem nunca teve oportunidade de entender ao menos um pouco como é. E volto a dizer: tudo o que está exposto aqui é uma simples visão apenas como paciente. Ignoro totalmente essa ciência e não venham por exemplo perguntar se passei por processos junguianos ou freudianos, porque nem saberei responder (Risos). Caso algum profissional da área queira contribuir com informações, discordar de algo... O email do blog é venhaereflita@gmail.com, ou poste nos comentários mesmo.

domingo, 17 de agosto de 2014

Nicecup Café, minha cafeteria preferida... Fechou!

Hoje, após o almoço, resolvi ir ao Nicecup Café, minha cafeteria preferida. Além do café (que chegou a ser eleito o melhor de São Paulo), serviam deliciosos petiscos, sobremesas e até pratos. Tudo de muito bom gosto, e feito com muito capricho.

Era um ambiente que eu frequentava fazia um bom tempo. Sentia-me muito à vontade, a ponto de andar descalça lá dentro quando ia pegar uma revista na estante só pela preguiça de me calçar. A decoração era linda e aconchegante. Sofazinhos e poltronas confortáveis, tinha um lindo jardim de inverno, sacas de café e máquinas moedoras que completavam o bom gosto.

Eu dizia sobre lá a mesma frase que Holly, personagem de Audrey Hepburn no filme "Bonequinha de Luxo", usava para descrever a joalheria Tiffany's, em Nova Iorque: "Parece que nada de ruim pode acontecer aqui..." Sim, eu gostava muito de lá.

Fazia uns meses que eu não frequentava lá. E quando cheguei, estava fechado. Estranhei porque não costumavam fechar aos Domingos. Até fiquei aborrecida na hora, pensei mal da administração, mas enfim. Chegando mais perto, uma placa dizia:

“Após quase 10 anos, o Nicecup Café encerra suas operações. A valorização dos terrenos na Chácara Klabin continua em alta, e teremos que devolver o imóvel onde estamos localizados.

Guardarei com muito carinho este período e espero que o Nicecup fique em suas lembranças também.

Muito obrigada por ter compartilhado desta história comigo e com todos os funcionários do Nicecup.

Marisol                                                           
Nicecup Café”
(Este texto também está na página www.nicecupcafe.com.br)

Saí de lá bem chateada, pensando “podia estar simplesmente fechado para reforma”, e no quanto sentirei saudades de lá. E me veio a ideia deste texto.

A Marisol não queria fechar o Nicecup. Os clientes certamente gostariam de continuar frequentando. Mas nem por escolha da Marisol, nem por escolha dos clientes, esta troca foi encerrada. Às vezes a vida, com fatores externos e alheios à nossa vontade, escolhe por nós.

E quando acontece isso... Por mais triste que fiquemos, não adianta se revoltar. Têm coisas que fogem do nosso controle. Eu sempre digo que nossa vida é feita de escolhas. Mas e quando a vida escolhe por nós? E quando não podemos fazer a escolha que queremos? O que fazer? Talvez, simplesmente fazer nova escolha a partir do novo caminho que a vida nos mostrou...

E não adianta nos revoltarmos. Por mais que achemos que fazemos as coisas certas, por mais que não tenhamos a mínima intenção de fazer o mal... Ainda assim acontecerão coisas alheias à nossa vontade, e talvez até injustas diante daquilo que merecemos, ou ao menos achamos que merecemos. E nem sempre encontraremos a resposta...

Pensei também no quanto fazemos julgamentos precipitados, porque ao chegar lá e ver o local fechado, pensei mal da administração “porque fechou num Domingo”, antes de saber o que havia acontecido de fato! Se eu não tivesse me aproximado da entrada, talvez até agora estaria “pensando mal” de lá. Ou seja, às vezes ficamos “cultivando o mal” sem conhecimento de causa.

É claro que “viajei” um pouquinho aqui... Mas não podia perder a oportunidade de fazer a analogia dessa situação com a vida, já que veio em mente.


Fica aqui meu convite à reflexão de vocês. Fica também meu desejo de boa sorte à Marisol nessa nova fase da vida dela... E minha homenagem ao já saudoso Nicecup Café, onde vivi momentos tão agradáveis. Ficará na minha lembrança, com muito carinho...

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

“Sou assim porque meu pai/mãe/marido me traumatizou...”

Lógico que é muito comum existirem pessoas que passaram por uma experiência ruim com outras, que marcou de tal forma que as influenciam desde então. É totalmente compreensível! Sabemos também que existem traumas verdadeiramente monstruosos, que pode ser que nunca sejam superados, e nesses casos as pessoas conseguem no máximo conviver com a má lembrança, ou apenas “sobreviver”. Seria preciso em alguns casos muita força e verdadeira capacidade e vontade de superação para que seja possível ter “uma vida pós-trauma”.

Mas... Em se tratando de traumas mais “normais”, vamos dizer assim... Meça bem suas palavras quando dizer ou pensar desta maneira.

Sem dúvida que ter consciência disso é necessário, e é o primeiro passo para conseguir superar o trauma, seja ele qual tenha sido.

Mas quem vive dizendo assim há muito tempo... Talvez não tenha se dado conta de que essa consciência já cumpriu sua missão de reconhecimento... E a pessoa “parou” nela. O primeiro passo foi dado, e agora é preciso dar o segundo: Modificar o comportamento ou sentimento que o trauma gerou... E gera até hoje!

Quem vive dizendo isso, pode ser por vários motivos, dentre os quais:

1)A pessoa sequer se deu conta de que após a “tomada de consciência” é possível superar o trauma. Simplesmente parou no tempo, habituou-se com isso. Talvez porque não tenha despertado ainda para a possibilidade de superação.

2)A pessoa não tem coragem de enfrentar. Porque certamente o trauma potencializou algumas fraquezas, abalou a auto estima, a deixou com medo... E o medo faz com que ela nem queira pensar ou tocar no assunto da maneira saudável, ou seja, aquela que permite o aproveitamento da situação para evoluir. De fato, não é fácil. Mas é preciso começar de alguma forma. Que tal simplesmente pensando na possibilidade de criar coragem? Não precisa começar agora... Mas permita-se ao menos pensar nessa possibilidade! Daqui a uns dias, talvez semanas, você comece a criar coragem. E quando estiver com mais coragem... Comece a “mexer nas gavetas”. Não precisa ser de uma vez!

3) (Essa é a pior e mais destrutiva...) A pessoa se colocou na posição de vítima e cultiva a autopiedade. Sendo assim, ela se coloca de uma maneira em que ela não precisa mudar, porque acha que foi tão vítima que no fundo ela acha que merece ser “mimada” por todo mundo por causa disso. Procura chamar a atenção exatamente assim, e muitas vezes consegue. Porém algumas vezes se frustra, porque nem todo mundo tem disposição de ficar “passando a mão na cabeça dela”, alimentando essa postura... Ainda bem. Não teria que ter mesmo. Falarmos para alguém sobre o que passamos que tanto nos machucou é uma coisa (afinal, sempre podemos ouvir uma nova palavra, um novo auxílio ou inspiração). Agora, ficar “alugando” o ouvido de quem está “dando a mão” para que ela supra a carência e necessidade de cultivo da posição de vítima, é outra. E, pior: Há pessoas que podem não admitirem nem para elas próprias, mas... Algumas no fundo GOSTAM da posição de vítimas e autopiedosas! Acabam mimadas, achando que o mundo tem que girar ao redor delas, que quem convive com ela teria que ter obrigação de entendê-la, ou não exigir nada delas, “só porque foram tão feridas no passado”... Ou ainda fazem o trauma parecer aos olhos de todos bem pior do que realmente é, tornando-o monstruoso sendo que pode não ter sido para tanto! Muitas têm uma postura extremamente imatura a respeito. E não param para pensar que seriam mais amadas ainda se mostrassem a todos que se esforçou para superar.
Dá para saber quando a pessoa fala sobre seu trauma “se aproveitando para ser mimada” ou quando fala com um esforço de superação, não dá? E cuidado quando conhecer um “pobrezinho” desses no seu caminho. Tenha compaixão, mas não alimente sua posição de vítima quando você perceber que o objetivo é esse.

Para quem tem algum tipo de trauma e age de uma maneira negativa e costuma dizer ou pensar “Sou assim porque me traumatizei”, lembre-se: Sua palavra tem força. Se você diz essa frase... Assim se acredita, e assim se reafirma.



E guarde para sempre essa frase: O que fizeram com você, foi escolha deles. O que você vai fazer daí pra frente com o efeito que isso te causou... É escolha sua. E toda escolha tem consequência. Toda ação tem uma reação. Jamais se esqueça disso!

domingo, 10 de agosto de 2014

O Domingo à noite... E a Segunda-Feira de manhã!

Grande parte das pessoas sofre da “depressão e preguiça” típicas desses momentos da semana.

O fim de semana passa tão rápido... Não é? Aproveitamos, dormimos um pouquinho mais, passeamos, comemos coisas gostosas, vemos pessoas queridas, etc...

Mas é preciso lembrar que se podemos aproveitar o fim de semana, comer coisas gostosas, passear etc... É porque somos abençoados com o trabalho da semana inteira! Ela mesma, a que inclui a Segunda-Feira! Se achamos o fim de semana tão gostoso, e damos tanto valor ao fim de semana, lembremos que ele se torna especial justamente porque trabalhamos a semana inteira!

Muitos de nós acabamos tendo essa “deprê-guiça” (rsrsrs) porque fomos acostumados “desde sempre” a ouvir isso, dos pais, dos tios,etc... Criamos esse conceito pelo “consciente coletivo”.

...que tal mudar um pouquinho esse costume?

Pode parecer simples e óbvio o que vou falar, mas para quem não tem uma ou mais dessas possibilidades, desses presentes que ganhamos gratuitamente da vida, faria uma diferença e enorme. Passe a lembrar-se que é uma bênção ter saúde para levantar-se todos os dias. Que você tem ouvidos que te permitem ouvir tanto o despertador como a “musiquinha do fantástico”. Que você tem pernas que te permitem levantar, e fazer todas as atividades inclusive dirigir-se ao seu trabalho. Que você tem olhos que te guiam. Que seu olfato te permite sentir o cheirinho de café na sua casa e/ou no escritório (É uma coisa tão simples o cheirinho de café, mas tão “aconchegante”. Conheço gente que não gosta de tomar, mas quase todos apreciam o cheirinho!!!)... 
Que você tem um trabalho, uma atividade...

E tem muita gente que, se se permitisse descansar no Domingo, não sentiria tanto cansaço na segunda, e teria um humor muito melhor na Segunda-Feira. Certamente esta pareceria menos árdua... Experimente passar uma tarde de domingo deitadinho(a) assistindo TV, só levantando para comer alguma coisa e ir dormir... E me conte como foi sua segunda-feira. Muitos de vocês vão pensar “mais preguiçosa ainda”. Não será, vá por mim porque já fiz isso e o resultado foi ótimo!!! :-)

Também existem pessoas que já passaram por tantos momentos difíceis na vida, que já sentiram na pele o que é realmente motivo para aborrecer e para se sentir mal, já tiveram momentos de verdadeiro desespero e dor... Que ao lembrarem-se do trauma e de toda a dor que já passaram, sentem dentro do coração que decididamente não há porque reclamar do Domingo à noite ou da Segunda de manhã. E são felizes nesses momentos, do mesmo jeito que são durante a semana!

Para quem não gosta do trabalho ou emprego, lógico que fica um pouco mais difícil. Há quem sinta um verdadeiro “martírio” porque está insatisfeito com o local de trabalho, pelo ambiente, pela atividade, pelas pessoas de difícil convívio, porque gostariam de mudar de profissão, mas enfim... Mas isso é assunto para uma outra postagem. Este é só para tratar dessa famosa “síndome” do fim de semana.

No mais... A Segunda-feira de manhã faz parte do seu trabalho, do seu ganha pão, que garante seu sustento e o da sua família, e ainda te permite desfrutar de alguns prazeres da vida. Então, abençoe-a!

Tem uma espécie de mentalização que parece até meio “bobinha”, mas funciona para alguns:

-Segunda-feira: “Já estou dentro dela, então logo ela vai acabar!”
-Terça-Feira: “Olha! Não é mais segunda-feira!”
-Quarta-Feira: “Meio da semana... Amanhã já é quinta, que é um dia legal!!”
-Quinta-Feira: “Pertinho do fim de semana... Amanhã já é sexta!”
-Sexta-Feira: Neeem precisa de mentalização nenhuma! :-)


Pessoal... Todos nós, sem exceção nos dias de hoje, sentimos que “o tempo passa tão rápido”, não é? Então, não se sinta desanimado(a) nesses períodos. Você sabe que o fim de semana vai chegar rapidinho. Então sossegue. Abençoe seu trabalho, abençoe sua semana... E sinta-se mais feliz! Saia do consciente coletivo, e não permita mais contaminar-se por ele!

Procure pensar diferente daqui pra frente, e depois me conte o resultado! :-)