segunda-feira, 30 de junho de 2014

Quando Brad Pitt e Angelina Jolie estiveram "por um fio"...

Havia um texto há um tempo atrás circulando pela internet de autoria do Brad Pitt. Onde basicamente ele dizia que o casamento dele com a Angelina Jolie estava balançado numa determinada fase, porque ela estava doente, meio depressiva, e foi perdendo peso, vitalidade, brilho... Adoeceu mesmo. E ele resolveu apoiá-la, cercá-la de carinhos e cuidados, e que com isso ela foi melhorando, até ficar curada.

O texto foi super comentado e compartilhado. Sem dúvida que Brad Pitt teve uma atitude que poucos homens teriam, e é louvável o que ele fez por Angelina. Isso é cumplicidade, bom seria se todos os casais tivessem essa consideração pelo outro...

Mas infelizmente esse texto nem sempre será interpretado como se deve. Algumas mulheres vão usá-lo para fazer chantagem com seus companheiros, jogando neles uma responsabilidade que deveria ser mais delas do que deles. Ou elas acham mesmo que não houve nenhum esforço e colaboração por parte da própria Angelina, e todo o mérito foi apenas do Brad? É isso, infelizmente, que muitas estão achando. 

Muitas devem pensar:: “Ah, se meu marido/namorado fosse assim...” Certamente muitos não são, mas a primeira pessoa que deve estar pronta para nos ajudar e a nos livrar de algo ruim como a depressão que Angelina parece ter tido, é a própria pessoa. De nada vale o apoio de todos os lados se a própria pessoa não encontra forças nela mesma para se levantar.

Infelizmente, muitas vão achar que todos os problemas delas seriam sanados se os companheiros fossem atenciosos (Sem contar que muitas dessas podem ser bem “chatinhas” com eles...). E, se Brad Pitt teve toda a paciência para colaborar com a recuperação de Angelina, é porque certamente ele a via como merecedor da atenção dele. Porque relacionamento é uma troca. Não necessariamente uma troca na mesma medida. Mas a medida que a pessoa recebe deve satisfazê-la, mesmo que se dê mais em troca do que receba!


O mundo está cheio de pessoas que projetam a felicidade no outro. Jogam no outro a responsabilidade de fazê-las felizes, e acham que se são infelizes é porque o outro não colaborou. Todo mundo sabe disso, mas muita gente age dessa maneira até sem perceber. É o famoso “sabe na teoria, mas sequer imagina que não pratica”.

Quando lemos ou ouvimos algo que nos incomoda...

Um dia você lê um texto, ou ouve algo que te incomoda (e muitas vezes desiste logo no começo porque você não tem coragem de ler ou ouvir até o fim). Por quê?

Provavelmente, porque aquele texto, ou o que você está ouvindo dizer, pode ter servido para você, “como uma luva”...

Os livros e a internet estão cheios de coisas, textos filosóficos, psicológicos, que nos incomodam. De vez em quando, alguém próximo, ou não tão próximo assim, diz algo que nos atinge... Coisas que realmente geram um desconforto "danado" na gente, que atinge nossas feridas, ou que ferem nosso orgulho.

Quando isto acontecer, melhor enfrentar o “fantasma” e ler até o fim, ou prestar atenção no que nos foi ou está sendo dito. Por mais que incomode. Não devemos jamais perder a oportunidade de crescer, de aprender. É preciso ter coragem para reconhecer que temos nossas fraquezas, como todas as outras pessoas... Melhor aceitar, refletir e aprender de uma maneira mais branda como lendo/ouvindo aquilo que nos atinge, do que aprender a duras penas... Porque mais cedo ou mais tarde, a vida nos ensina.

Vai doer de vez em quando, mas... Faz parte da vida.

Pode incomodar no começo, mas depois que nos acostumamos com o que lemos ou ouvimos, fica menos difícil. Sem contar que refletindo podemos chegar à conclusão de que aquilo realmente serviu para nós, ou serviu parcialmente, ou de repente... Não serviu.

É mais ou menos como um processo de psicoterapia. Quem fez ou faz, sabe como é. Para melhorarmos aquilo que precisamos, o processo não é fácil. É desconfortável, muitas vezes dolorido, mas... Melhor sofrer num processo desse durante semanas, meses, talvez um ano ou mais, mas “se livrar” do problema para a vida inteira, do que ocultá-lo dentro de nós e deixar que faça um estrago durante muito tempo ou durante a vida toda... Atingindo a nós mesmos e a quem nos cerca.

domingo, 29 de junho de 2014

"Obrigado, Deus, por ter feito meu time ganhar."

Em 28/6/2014, ao terminar o jogo do Brasil contra o Chile na copa do mundo (“agonizante”, diga-se de passagem), em entrevista, um dos jogadores brasileiros dizia que “a vitória havia sido concedida por Deus”.

Polêmicas à parte, como “Ele deixou ganhar quem merecia mais”, permito-me aprofundar um pouco nesse agradecimento.

Se perante Deus todos somos iguais, por que então Ele "permite" que a vitória seja de um e não de outro? Não haveria então uma “injustiça” aí?

Será que não seria mais óbvio analisar por outra ótica, de maneira mais objetiva? Ganhou quem se desempenhou melhor, perdeu quem foi mais fraco ou sofreu algum tipo de injustiça. Se houve ajuda de Deus, foi durante o processo (na batalha de cada jogador nos treinos e também enquanto queriam entrar na vida esportiva, na inspiração na escalação do time para a copa, etc...), não no resultado.

Aos olhos de quem é cético, a vitória brasileira de ontem nada teve a ver com Ele. Aos olhos de um chileno que possui revolta perante a Força Maior, a vitória brasileira teria sido injusta. Aos olhos de um chileno com fé, foi feita a vontade d’Ele.

Se Ele existe, lógico, é Ele quem sabe de todas as coisas, e se “não cai uma folha de uma árvore sem Seu consentimento”, não há porque questionar o fato de um time ganhar e outro não. Considerando que o futebol foi inventado na vida terrena, com regras criadas pelos homens, onde um tem que ganhar e um tem que perder... Para que questioná-Lo a respeito do resultado de um jogo? Por que responsabiliza-Lo pelo resultado, negativa ou positivamente?

A vitória e a derrota são conquistadas por nós mesmos, por nossas atitudes e segundo nosso empenho. Temos que parar um pouco de jogar tanta responsabilidade n’Ele sobre nossas derrotas (Especialmente quando existe uma disputa com outros filhos d’Ele, tão d’Ele quanto nós mesmos), bem como, sobre nossas vitórias, até porque Ele nos concedeu o livre arbítrio, logo, nossa vitória também depende muito de nós. Ele nos inspira, mas nós fazemos nossas escolhas. Então há, sim, mérito e culpa de nossa parte.

Dizer após uma disputa a frase “a vitória foi concedida por Deus”, tão inocente (creio que todos dizem isso até automaticamente), pode gerar:

-Sentimentos conformistas para quem tem fé e é perdedor. Não que a pessoa tenha que se revoltar, mas nem sempre a pessoa vai se inspirar a batalhar de verdade para se sair melhor na próxima vez. Porque, já que é “da vontade de Deus”, não se precisaria fazer nada a não ser esperar pela vontade d’Ele, correto? Então, pra que lutar para se superar? Sem contar que em algumas pessoas a filosofia de vida é: “Se eu perdi, foi por culpa minha. Se ganhei, foi Deus quem me concedeu.”. Super auto desvalorização, concorda?

-Auto desvalorização para quem venceu. Algumas pessoas não pensam tanto no próprio mérito, talvez apenas parcialmente. E acabam também perdendo a oportunidade de sentir que crer na ajuda de Deus é tão importante quanto sua própria luta e empenho, e assim, luta menos do que deveria.

-Revolta para quem crê e não se conforma quando é derrotado. Aí a fé é questionada ou até deixada de lado.

Não pretendo, de maneira alguma, questionar a fé de ninguém, tampouco gerar polêmica. Mas creio que alguns paradigmas em relação a fé devem ser avaliados. Especialmente sobre a fé submissa.

Quando estiver triste...

Quando estiver se sentindo triste ou desanimado por qualquer motivo que te faça sentir assim, pense:

"Que diferença isso fará na minha vida daqui a uma semana? E daqui a um mês? E daqui a um ano?"

E perceba se realmente é algo com o qual deva se preocupar taaaaanto...

sexta-feira, 27 de junho de 2014

"Ele(a) foi o(a) melhor parceiro(a) que já tive... E agora? Não estamos mais juntos!!"

Há um tempo atrás, conversando com uma amiga, ela confessou uma tristeza enorme. O namorado terminou com ela... E ela, super envolvida como estava, não parava de se lamentar.

"Como vou esquecê-lo? Ele foi o melhor namorado que eu já tive, e o que eu mais gostei..."

 Claro que ele foi o melhor namorado que ela já teve. Na maioria das vezes, quando um relacionamento acaba, o próximo tende a ser melhor. Porque à medida que vamos sofrendo rompimentos, frustrações etc... Vamos aprendendo, nos conhecendo melhor, sabendo identificar melhor pessoas que podem vir a combinar com a gente, ficando mais seletivos.

 Então... A sensação de "acho que agora vai" quando um novo relacionamento começa, e a sensação de "nunca mais encontrarei alguém como ele(a)" quando termina, é muito comum. Porque pela própria evolução e amadurecimento com as experiências anteriores, tendemos a atrair e escolher uma pessoa melhor do que todas as que passaram foram para nós. E claro, diante da tristeza pelo fim, por um tempo a pessoa vai estar cega pela mágoa, pelo término etc... Faz parte.

 Mas, tudo passa. Só não passa para quem não deixa passar. E quem não deixa passar? Quem fica amargando a ponto de se fechar para outras pessoas, muitas vezes se colocando na posição de "vítima".... Ou quem finge que não está sofrendo a ponto deste sofrimento ficar lá, caladinho, por um tempão, fazendo verdadeiros "estragos" na pessoa. Ainda sobre a posição de "vítima", certa vez li uma frase num livro (Ao Sabor do Vento - Cathy Cash Spellman) da qual nunca mais me esqueci: "Auto piedade mata mais rápido do que qualquer outra coisa..."

Não que tristeza, frustração, autopiedade não sejam normais nessas horas. O que é "destrutivo" é o que a pessoa pode vir a fazer desses sentimentos, e por quanto tempo.

Eu sempre digo que por mais triste que seja um rompimento, ninguém nasce grudado. Nem vai morrer grudado. Ninguém precisou da pessoa para nascer, nem vai precisar para morrer. Esse é um dos belos recados da natureza que nos mostra o quanto viemos ao mundo para sermos independentes!

 O que eu diria a esta minha amiga, e a todos vocês que estão lendo?

 Se este relacionamento já era bom e terminou (ou está para terminar)... Imagine como será o próximo!!!!

A grama do vizinho parece ser sempre mais verde...

 Lembrei-me que há uns anos atrás, numa roda de amigos ... Duas amigas falavam sobre suas vidas, uma casada e uma solteira.

 A casada disse: "Puxa, mas que vida legal essa de solteira, não? Só viajando pra todo canto, sem dar satisfação para ninguém, podendo sair todo fim de semana, longe de se preocupar com casa, marido e filho..."

 A solteira respondeu: "Pois é... Mas eu abriria mão de tudo isso com muito gosto se eu encontrasse a pessoa certa, e passasse a me preocupar com casa, marido e filho também..."

 Pois é. Ao olhar o gramado do vizinho, lembre-se que ele pode estar desejando o seu!


 Dê valor ao que você tem. O que temos ou o que os outros têm, pode ser apenas temporário. O que passamos a ser depois do que escolhemos fazer com aquilo que temos... Ficará para sempre como aprendizado!

Quando estamos "lá em cima" e caímos...

Quanto mais alto estamos, maior é a queda... Quanto maior a queda, é maior ainda a força que devemos adquirir para nos levantar.

E o mais importante disso é que essa grande força nos acompanhará para sempre, nunca nos esqueceremos dela!

E assim vamos crescendo...

Nossos desejos têm força!

Temos capacidade de atrair exatamente aquilo que queremos.

E para alcançar, faz parte da vida passar por provações, para nos prepararmos e aprendermos coisas importantes. Ao alcançarmos aquilo que desejamos, precisamos de maturidade para merecer e saber administrar a conquista, e saber dar o merecido valor. E por isso, pode acontecer conosco até o oposto daquilo que gostaríamos.

Resumindo: Ao desejar, sim, você vai atrair o que quer... E o que não quer também! Seja como for, não desista dos seus desejos. Como sempre digo, são eles que nos dão direção.

Este é o sentido da vida...

Para quem prioriza os demais e esquece de si mesmo

Há quem dê prioridade aos outros e sempre se deixa para segundo plano. E tem prazer em fazer isso.

Quem conhece uma pessoa assim pode pensar: "Mas que pessoa boa... Deve ser um(a) excelente amigo / companheiro(a)."

Mas quem não se prioriza, é porque não se acha merecedor e não dá a devida importância para aquilo que ela quer, para aquilo que gostaria de ter.

 Aí pergunto a vocês: Se essa pessoa não dá a devida importância a si mesma, e se recusa a enxergar e estabelecer as próprias vontades... Como saberá o que oferecer de melhor às pessoas que a rodeiam? 

Simplesmente não saberá. Ninguém consegue fazer o melhor para os outros se não sabe ou não faz questão de fazer o melhor para si mesmo (a).

Essa pessoa pode esconder uma grande carência, uma necessidade de levantar a própria auto estima fazendo o que for pelos outros para conseguir uma aprovação, evitar rejeições (que continuarão acontecendo, porque fazem parte da vida) e assim se sentir um pouco menos pior...

Claro que têm algumas situações onde precisamos nos doar um pouco mais. São as exceções à regra. O problema é que para os supostos "mártires da abnegação" a regra é só se doar o tempo todo.


Dedicar-nos às pessoas queridas é perfeito, desde que não nos anulemos.

Ser mãe

Ser mãe é receber de Deus mais um filho dele que precisa cumprir uma missão na Terra, como todos nós. Ele confia a vocês todas, mães, um serzinho que é gerado dentro de vocês, nasce pequenininho, e vai crescendo com seu amor e dedicação. Ele não poderia ter criado uma maneira mais perfeita de estabelecer um vínculo entre mãe e filho...

 Ouvimos frases desde criança que talvez, um dia, talvez possamos entender na íntegra se um dia Deus nos confiar um filho d'Ele:

 "Não há amor maior nesse mundo do que o de mãe para filho..."

 "Não há pior dor nesse mundo do que a mãe que perde o filho..."

 "Quando um filho sofre, a mãe sofre em dobro..."

 "Qualquer mãe morreria para que o filho vivesse..."

 Essas, e muitas frases mais, todos ouvimos e concordamos, mas só quem é mãe é capaz de senti-las de verdade...

 Dedico esse texto a todas vocês, mães biológicas, mães adotivas, mães postiças, mães de coração, mães de consideração...

 Que Deus abençoe todas que já são mamães, cujos bebês ainda estão sendo gerados dentro delas...

 Que Deus abençoe também todas aquelas que ainda não são mães, mas que desejam de coração terem essa dádiva e só estão esperando a oportunidade...

E que abençoe também aquelas que, por algum motivo, não podem ou não poderão ser mães... Que a energia da criação existente em cada mulher possa ser trabalhada independente da maternidade.

 Que Ele cubra todas elas de bênçãos... 

Ganhar experiência X criar padrão

Todos sabemos que à medida que vamos vivendo e vivenciando, aprendemos coisas novas, e adquirimos mais experiência. E passamos a ver as coisas por ângulos diferentes.

Isso é bom? Sem dúvida!

Porém, é preciso tomar um cuidado, simples, quando aprendemos algo novo... Porque podemos simplesmente resolver criar um padrão para aquilo e acabarmos sendo até inflexíveis. Quer um exemplo prático?

Vamos supor que um dia um amigo seu te pede um favor, algo simples como um empréstimo de um livro, e você sempre emprestou livros. Aí, ou seu amigo não devolve, ou demora para devolver, ou devolve todo amassado. Qual é uma das reações mais comuns?

 ...resolver que nunca mais você emprestará nenhum livro para ninguém!

 Ao invés de simplesmente aprender que na próxima você observará se a pessoa é cuidadosa, ou aprender que é preciso pedir que a pessoa devolva em perfeito estado etc... Você toma a atitude “drástica” de simplesmente não emprestar mais, para ninguém. E perde a oportunidade de colaborar com a cultura de outros amigos e fazer um bem. Deixar de emprestar pode ser uma alternativa, mas não a única.

Então tome cuidado e evite criar padrões para tudo a partir de uma nova experiência. Não temos controle sobre nada. Lidaremos com pessoas diferentes, em situações diferentes, em tempos diferentes, e um mesmo ocorrido pode ter resultados diferentes a cada vez que acontece...

Quantas vezes ouço pessoas dizerem: “Nunca mais faço nada para ninguém, nunca mais serei tolerante, nunca mais serei legal...”.


As experiências têm que servir para que aprendamos a enxergar coisas novas e com isso nos tornarmos flexíveis e mais dinâmicos, e não rigorosos e irredutíveis!

O que uma educação "super conservadora" pode gerar?

Hoje em dia fala-se muito que a educação é muito liberal, que os pais não impõem limites aos filhos, que é muito difícil educar com tanta “libertinagem” e restrições a qualquer ato como uma “palmadinha”, etc... Bom, assunto sobre isso não falta. E de fato, uma educação muito liberal não é nada recomendável e não forma bons seres humanos.

Mas há algum tempo conheci uma família que vai totalmente ao contrário disso, cujos pais  educaram os filhos “à moda antiga”, vamos dizer assim. Achei tão raro, tão “no extremo” do que se vê hoje, que não pude deixar de observar o quanto esse tipo de educação, tão rigorosa, pode não ser recomendável também.

Pois bem. É uma família cujos pais tiveram 2 filhos e 1 filha, a caçula. Todos hoje na casa dos seus 30 e poucos anos. Dá gosto de ver o quanto os pais são ligados aos filhos, o quanto os filhos respeitam e são ligados aos pais etc... Coisa rara de se ver hoje em dia. E realmente os filhos foram muito bem educados. Todos com estabilidade profissional, concluíram os estudos “com louvor”, e a vida deles caminha muito bem. Mas, como nada é perfeito... A educação foi muito rigorosa mesmo. Não violenta, porém os pais não deixaram de impor uma “ditadura” a eles...

Por exemplo... Os 2 meninos jamais podiam sair e voltar “tarde da noite”, não podiam viajar sem os pais, dormir fora de casa nem pensar... Começaram a ter liberdade para isso quando já tinham seus 25, 26 anos. A garota nunca “usufruiu” disso, visto que se casou aos 23 anos. Esta aparenta ser feliz, mas como foi criada “numa redoma”, e o marido é um cara meio dominador (e como ela estava acostumada com o domínio do pai e com o exemplo de submissão da mãe atraiu um padrão assim e acata tudo), ela demonstra uma ingenuidade para muita coisa, e às vezes parece viver “no mundo mágico de Oz”...

E os meninos? Claro, ao passarem a conhecer “o mundo lá fora”, tiveram acesso a coisas que nunca tinham tido antes, e até hoje mostram uma extrema dificuldade principalmente em se relacionarem com mulheres.

Quando namoravam e levavam as namoradas para a casa deles, havia regras ”tipo anos 60”. Por exemplo, jamais podiam ficar sentados no sofá da sala ao lado delas se o pai ou a mãe não estivessem por perto. Parece arcaico, mas sim, isso e muito mais acontecia...

Os pais chegavam ao extremo de dizer a eles que, caso estivessem saindo com alguma moça que não fosse namorada, “não iam querer nem saber, nem era para contar”... Ou seja? Sem diálogo em casa, tendo que lidar com isso com exemplos de amigos... Imaginem o “desastre” que era com algumas dessas mulheres...

E é claro que eles procuravam e procuram até hoje garotas para curtir a vida, sair etc... É algo extremamente natural. E ambos são bonitos, bem sucedidos, chamam a atenção de muitas garotas por isso, até por deixarem bem claro que são ligados à família etc... Digamos que mulher é o que não falta para eles. Com algumas, claro, é só curtição. Mas eles têm uma tendência a se atraírem por garotas mais “reservadas”, vamos dizer assim...
E são essas que sofrem. Ficam com elas por um tempo e depois desistem, ou de repente, resolvem faltar totalmente com o respeito por elas. Por quê? A impressão que dá é que procuram garotas mais “reservadas” porque inconscientemente buscam uma mulher tendo como exemplo a mãe (super rigorosa e moralista) e a irmã (que foi criada com toda essa moral), totalmente reclusas. Mas o que encontram na maioria são pessoas que já não tiveram uma educação tão rigorosa quanto à deles (afinal o mundo evoluiu e a geração deles – minha também – já não condiz com o que os pais deles impuseram e impõem como modelo até hoje). E com o passar do tempo, ou não tanto tempo assim, essas garotas permitem desfrutar com eles de momentos mais íntimos, o que é perfeitamente natural também... Mas indo contra o modelo da mãe e da irmã deles. E, de repente, até de maneira inconsciente, “a garota não serve”, “não vai atender as expectativas dos pais” e acabam deixando-as para trás. E nem eles devem saber explicar o porquê. Parece que racionalmente sabem que são mulheres dignas, mas emocionalmente não acham que são e a reprovação é inconsciente... Complicado isso, não?
Vivem  num eterno conflito mental e comportamental (que eles nem sabem que existe) entre aquilo que aprenderam em casa e aquilo que vêem fora dela...

E aprontam mesmo. Há quem diga: “Como podem terem sido tão bem educados e serem tão ‘canalhas’?” Aí eu pergunto, será que realmente não dá para entender?

E quanto mais o tempo passa, mais fica difícil para eles se envolverem. Afinal, à medida que vão envelhecendo, as mulheres que conhecem da mesma faixa etária já têm certas vivências e experiências de vida que sua mãe e irmã jamais puderam viver enquanto solteiras... E mesmo que apareça alguma mulher que tenha sido tão “resguardada”, será que vai ser interessante para eles? Se for uma pessoa sem um mínimo de vivência, mal terá assunto e o que acrescentar a eles, que hoje já têm uma certa liberdade e já ficaram mais experientes.

Um deles, inclusive, apesar de ser todo “metido a pegador”, e com aquela pinta de “homem bonito e bem sucedido” (porque é mesmo), acaba sendo ingênuo em muitos pontos... Por exemplo,  se acha muito esperto com mulheres mas além de não conseguir ter muito assunto e parecer até meio “infantil” (pode ser bem sucedido e inteligente no trabalho, mas não parece ter muita inteligência emocional), chega ao extremo de “dar em cima” de garotas do mesmo círculo e tem certeza de que nunca será descoberto...


É muito raro hoje nos depararmos com exemplos assim, mas ainda acontecem.  E voltando aos pais... Claro, fizeram o melhor que sabiam pelos filhos e não dá para julgá-los. É uma família realmente admirável, mas... Nada é perfeito. Uma pena.

Mergulhar de cabeça!

Um dia, você avista um lago... Tao atraente que dá vontade de “mergulhar de cabeça”.

Mas antes é preciso ter cautela, senão, o que deveria ser um deleite acaba virando um tormento. É preciso conferir se há pedras no fundo. É preciso saber se o lago está contaminado. Se há animais que podem machucá-lo ou envenená-lo...

É preciso também saber se é profundo o suficiente para você poder mergulhar de corpo inteiro, sem se machucar...

Não se esqueça que é preciso também saber respirar corretamente para não sentir desconforto, nem ficar sufocado.


Analisados todos esses riscos... Se realmente não há perigo... Mergulhe de cabeça, e aproveite!

...e, um dia, a chuva vem...

O céu cobre-se de nuvens negras. Você precisa sair, mas vê que a chuva é certa, ou já começou.

Tem gente que prefere não sair.Às vezes a pessoa prefere perder o que era preciso fazer, ou adiar, do que enfrentar a chuva. E fica abrigada, sem saber que não era tão difícil assim passar por ela. Não imagina que de repente pode estar mais preparada para enfrentar do que pensava. Tem medo de adoecer, não quer enfrentar o desconforto, prefere ficar ali, no abrigo, sequinho, na zona de conforto. Até a chuva passar. E chega sequinha onde precisa, se é que ainda é possível, se é o que o tempo já não tenha devorado o momento... E se ainda deu tempo, pode ser que tenha perdido uma grande oportunidade de chegar lá com mais uma experiência de vida. 

Enfrentar uma chuva pode ser uma grande experiência... Se a pessoa adiou e chega depois da chuva, pode ser que o momento não tenha o mesmo brilho do que aquele que teria se tivesse passado por ela!

E ainda... Quem prefere não enfrentar a chuva, jamais sentirá o carinho de quem a recebeu no destino, molhada até os ossos, oferecendo uma toalha para se secar, talvez até um banho quente, um cobertorzinho aconchegante e um chazinho ou chocolate quente!

Talvez o recomendável para a pessoa seja, mesmo sabendo que pode se molhar bastante... Enfrentar a chuva. 

Proteger-se como é possível para evitar ficar “ensopada até os ossos”, levar um guarda-chuva grande o suficiente para evitar ser atingida pelos pingos, calçar sapatos que evite que os pés se molhem, etc... Mas não perder muito tempo para chegar onde precisa. Arriscar-se pra valer! Pode não ser muito bem sucedida. Mas numa próxima chuva estará preparada. Arrumará um guarda-chuva melhor (quem nunca passou pela experiência do guarda chuva falhar ou entortar todo diante de uma chuva forte?), talvez verá que realmente não tinha condições de enfrentar, enfim, terá mais cautela da próxima vez.

A chuva ainda pode vir acompanhada da noite. Escura, às vezes fria, às vezes de dar medo. E ainda pode vir acompanhada de trovões. A pessoa deve lembrar que esses assustam, mas não causam nenhum mal!

E o raio que antecede o trovão? Este sim é perigoso. Pode matar a pessoa de vez, acabando com o desconforto (da chuva e de uma vida inteira), ou apenas fazê-la perder os sentidos temporariamente. Aí ela acorda e continua a caminhada.

Ou... Esse raio, apesar de perigoso, pode ser aquela luz momentânea que a pessoa precisava para enxergar ao redor durante a escuridão da noite... Essa luz pode durar 2, 3 segundos no máximo, pode não deixar que tudo seja visto com tempo... Mas pode ser suficiente para esclarecer!

Haverá quem consiga enfrentar tão bem que arriscará até “dançar na chuva”....

Eu poderia terminar o texto dizendo que “após a chuva vem o sol”. Mas, posso dizer que mesmo que a chuva forte passe, os dias podem permanecer nublados ainda, o sol pode demorar a aparecer... Mas é certo que irá aparecer, e apesar do tempo nublado não ser agradável como os dias de sol, os dias já não serão tão desafiantes como os dias chuvosos...

Quando um "galinha" consegue conquistar uma "certinha"...

Não raro, um galinha de vez em quando acaba conseguindo ficar com uma ‘certinha’. Por que ele escolhe mulheres assim de vez em quando (ou "de vez em sempre")?

1)Porque de repente ele pode ter se apaixonado ou resolvido mudar de vida, certo? Certo, pode ser, afinal tudo é possível.

2) Ou às vezes ele simplesmente gostou da “casca” e como muitas vezes não tem escrúpulos, quer agir com ela como age com todas as outras.  E nem pensa muito. Ok, esse também existe.

3) E onde mais mora o perigo? Naquele que resolve conquistar uma garota assim porque ela representa um desafio para ele. A “certinha” não se envolve fácil, não cede fácil, pode ter princípios etc... Aí esse tipo de homem (?) vai partir pra cima mesmo. Afinal, ele não deve estar lá muito acostumado com rejeições, visto que mulheres, digamos, “mais fáceis”, que também estão apenas querendo curtir, existem aos montes (Não as estou julgando, cada um sabe de si, que fique bem claro). Mas infelizmente, a maioria das pessoas, homens e mulheres, adora um “joguinho”. Com esse tipo que às vezes é um verdadeiro cafajeste, não é diferente, especialmente quando a mulher além de “certinha” é também uma pessoa interessante, inteligente etc... Aí, pronto, o desafio está lançado. E quando ela acaba se envolvendo com um tipo desse, nossa, que “troféu” para ele. Deve se sentir o máximo por conseguir conquistá-la, ou pior, achar que está conseguindo com ela o que poucos homens conseguem... E se consegue fazê-la se desviar um pouco de seus princípios então... Ah, é a “glória” para ele, que vai se achar o máximo.

E se a garota não tiver lá muita experiência de vida, vai achar que realmente o cara gostou dela como pessoa, vai sentir que tem algum valor para ele (porque, inteligente como ele é, vai mostrar a ela que a admira, vai mostrar algum interesse nas coisas que a interessam também, etc...), e aí, pronto. Caldo entornado e ela se torna “presa fácil” do cara.

Em geral, um galinha inteligente sabe seduzir, conquistar e manter uma mulher ao lado dele. É por isso que muitas vezes as mulheres se mantêm atraídas por eles, até porque, as ‘certinhas’ não costumam se relacionar com muita gente, e quando acontece elas acabam se entregando mais fácil. Outros homens mais corretos podem dizer: “Mulher gosta de homem que não presta”. Para esses, respondo que a maioria dos homens também adoram mulheres que não prestam. Mas não vamos generalizar, para toda regra há exceção.
E quando o galinha consegue conquistá-la, consegue tudo o que queria dela, já conseguiu “inflar o próprio ego”, e ela deixa de ser desafio... Pronto, perde a graça e de repente resolve cair fora, ou ainda, “a mantém por ali” como companhia garantida...

E se é o contrário? Ou seja, a garota resolve cair fora da suposta relação, principalmente quando o cara dá mancada? Ele pode acabar desistindo e indo atrás do que é mais fácil por aí... Ou simplesmente não querer admitir a derrota (já que o  ego é muito importante para ele), ou ainda acordar e ver que a garota é legal e não quer perdê-la mais... E nesses dois últimos casos, passa a fazer chantagem emocional, contar mentiras e fazer mil apelações. Aí a garota tem que ficar muito mais esperta e cuidar para não cair na conversa dele...

Se a mulher é um pouco mais esperta e menos inocente, e por alguma razão resolve se relacionar mais seriamente com um homem assim... Ela sabe que só vai mantê-lo por perto enquanto representar um desafio para ele (pelo menos por um tempo até conseguir que o cara se apaixone por ela, ou acostume-se com a companhia). Aí ela fará joguinhos, jamais mostrará que está “nas mãos” dele, e pode conseguir mantê-lo aos seus pés. Para quem gosta de joguinhos (afinal, a parte que faz o joguinho e consegue ficar na vantagem tem o ego levantado sempre), é um prato cheio.

E como pode ser o resultado de um relacionamento entre o ‘galinha’ e a ‘certinha’ que se estende para um namoro? Vários. Alguns realmente podem se apaixonar e andarem “na linha”. Mas o que vejo muito por aí é o cara andar na linha por um tempo, e passada a paixão, aquela empolgação inicial, passa a se desviar de novo... E volta a ser quem era. Ou melhor, apenas volta a acordar aquele lado que estava apenas adormecido por um tempo (Pois é, a paixão pode cegar até um galinha, repararam? Sentimento perigoso esse...).


Analisar o perfil e o porquê de um cara resolver ser cafajeste é outro assunto, que não desenvolverei aqui. Seja como for... Eles existem, e aos montes. Lamentável.

Quando "A" oportunidade bate à sua porta!!!

De repente, sem que você estivesse esperando, ou mesmo com você esperando... Vem a oportunidade que você queria, que esperou a vida inteira. Talvez seu maior sonho esteja dando sinais de que pode ser realizado. E com isso vem o medo, o peso da responsabilidade...

Mesmo com medo, vá em frente. Porque há quem acabe recuando, afinal é uma responsabilidade muito grande quando a oportunidade está à nossa frente, e o medo de errar pode fazer até uma pessoa desistir do momento...

Não encare como “a” oportunidade. E sim, como uma chance. Sendo chance, o peso da responsabilidade fica menor... Porque afinal, quem somos nós para dizer que algo é definitivo em nossas vidas? Que controle nós temos sobre isso?

Se errar, é porque você não estava definitivamente preparado(a) como deveria. Por isso prefira encarar como chance... Sendo chance, se errar, você acabará aprendendo com o erro e numa próxima oportunidade estará mais preparado(a)... E se não der certo, era só uma chance. Não necessariamente a última!

Sabemos também que dificilmente outra oportunidade “de ouro” pode aparecer de novo em nossas vidas... Por isso o medo é praticamente inevitável. Mas num momento de incerteza, onde não sabemos se vamos acertar ou errar... Mais importante do que estar preparado(a) é estar disposto(a).

Focar no processo é muito mais eficiente do que focar no resultado.

Amar-se primeiro para amar depois!! :-)

Hoje vou falar de amor... Para quem está só e para quem está acompanhado(a).

Mas vou falar do amor que deve vir antes de todos: O amor por nós mesmos. Porque quem não se ama não conseguirá amar mais ninguém, nem conseguirá ser amado... E antes de pensar em aprender a se amar para amar os outros, temos que pensar por nós mesmos.

Porque, quem se ama de verdade...

-É capaz de amar o outro de verdade;

-Vai se colocar em primeiro lugar, sempre;

-Não vai se achar melhor nem pior que o outro, entendendo que ambos têm virtudes e defeitos ainda que diferentes;

-Busca sempre crescer, e por isso quer ver o outro crescer também e fará o que estiver ao seu alcance para colaborar com isso;

-Pode se entristecer por ser magoado pelo seu amor, mas jamais vai se sentir inferior a ele;

-Tolera melhor as próprias faltas, e consequentemente, tolera melhor as faltas do outro;

-Pode ficar triste, muito triste, se for deixado(a) pelo seu amor... Mas não deixará de SER feliz por isso, e terá a certeza de que dará a volta por cima mais cedo ou mais tarde; e irá respeitar tal decisão dele(a);

-Nunca dirá nem pensará “sem ele(a) não conseguirei viver ou ser feliz...”

-Não deixa de viver a própria vida, curtir os amigos, fazer o que gosta, só para ficar “grudado” no outro;

-Sabe perdoar se for magoado; e sabe pedir perdão se magoar;

-Não tem medo de falar de suas próprias fraquezas para o outro... E quando precisa apontar as fraquezas e falhas do outro, o faz com carinho e cuidado para não machucar...

-Entende que a individualidade, sua e do outro, é tão importante quanto o companheirismo;
-Não aceitará falta de respeito, ser mal tratado(a), ser “rebaixado” pelo outro;

-Não fica "mais apaixonado(a)" ainda quando é mal tratado(a) pelo outro. Isso infelizmente é freqüente e muito triste!

-Nunca vai rebaixar o outro para se sentir “por cima” porque não tem a mínima necessidade de auto afirmação;

-Se não estiver feliz, vai deixar isso bem claro (mesmo sabendo que corre o risco do outro não estar disposto a se adaptar), ou vai sair da relação se não tiver mais um mínimo de esperança;

-Não vai lutar por quem não luta por ele(a);

-Confia em si e não tem medo de ser trocado(a) ou traído(a)... E sabe que se isso acontecer é porque o outro não o merece, por pior que seja a dor que sentirá por isso;

-Consegue ser feliz quando está sozinho(a); nem se culpa por isso, tem consciência de que ter alguém não depende só de nós, depende de outra pessoa também!

-Terá discernimento para escolher (ou saber se está com) a pessoa certa;

...e muito mais. E então? Topa viver um grande amor com você mesmo(a)? 

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Jogando na defensiva - Lição da copa do mundo!


Assistindo a alguns jogos dessa copa, reparei que algumas seleções não tão fortes têm como tática fortalecer a defesa.

Aí fica aquele jogo parado... A maior parte do time concentrada em defender e marcar o adversário. E me pergunto: “E onde está aquele futebol bonito que eu gosto de ver?” Nesses casos simplesmente não tem! Nesses times existe pouco movimento, e a maior preocupação deles é não deixar o adversário avançar.

Levando isso para nossas vidas...

Quando resolvemos ficar principalmente na defensiva, sem arriscar um ataque, simplesmente não nos movimentamos. O jogo da vida fica parado, e ficamos apenas como espectadores de possíveis ataques para nos defendermos. Aliás, ficamos no aguardo dos ataques. No aguardo deles ou não, são inevitáveis, eles vão aparecer. E os nossos ataques, essenciais para que avancemos e consigamos marcar nossos gols e pontos, acabam ficando para segundo plano.

Então... É recomendável arriscar alguns ataques, sempre. Quando vamos para o ataque, ficaremos até com mais malícia para nossas defesas. Não importa que “tomemos um gol”, ou façamos um gol contra de vez em quando. Errar faz parte. Perder um jogo não significa perder o campeonato. E se perder... Vamos aguardar as próximas eliminatórias (onde somente quem tem garra avança!) e esperar que no próximo campeonato estejamos melhores.


domingo, 22 de junho de 2014

Sofrer é inevitável em algum momento da vida!

Todo mundo escuta que o sofrimento traz aprendizado.

Sendo assim, acho que todos já pararam para pensar que poderiam aprender sem ter que passar pelo sofrimento...

Porém este é inevitável. Infelizmente, o mundo em que vivemos traz surpresas nem sempre agradáveis... Ninguém no mundo sai ileso de sofrimento. Temos que encarar que faz parte da vida, por menos que algumas pessoas aparentemente mereçam sofrer... Mais cedo ou mais tarde, todos passarão por isso. 

Jesus Cristo passou pelo sofrimento. Martin Luther King sofreu várias ameaças, teve sua casa bombardeada, e ainda morreu assassinado. Chico Xavier sofreu desde criança. Santa Cecília teve que sofrer vários golpes antes de morrer porque não conseguiam matá-la. Exemplos desses temos aos montes no mundo.

Os maiores missionários, que viveram suas vidas em função da caridade e do amor ao próximo, tiveram que passar pelo sofrimento... Eles servem de exemplos para todos nós por isto... E muitos de nós sofreremos muito menos do que eles. 

Não precisamos ser conformados, pelo contrário, é nossa função evoluir e evitar o sofrimento. Mas se essas grandes almas iluminadas não passaram ilesas pelo sofrimento, por que nós, "menos iluminados", não passaríamos? Diante disto, busquemos aprender a ter coragem e resignação. 

Afinal... Nada, nada neste mundo, nada em nossa vida, acontece por acaso!

O silêncio que dói...

O silêncio desumano pode ser uma resposta muito mais dolorida do que a dura verdade declarada...

"Dói mais morrer de alfinetadas do que de machadadas." (Autor desconhecido)

Siga seu coração e não ignore seus sentimentos!

Eu sempre digo que é preciso seguir o coração e não ignorar os sentimentos, porque eles querem nos mostrar algum caminho, alguma direção a seguir, mesmo que nos induzam ao erro.

E descobri um belo complemento para essa lição: 

"Siga o coração e os sentimentos... Mas não ignore a intuição."

E cuidado... Dependendo do que você sente e do que você quer, você pode confundir... Aquilo que você quer, quer tão intensamente, que você pode até achar que pode ser sua intuição, mas pode não passar de ilusão!

Não finja sobre si mesmo!

...E enquanto você fingir ser quem não é, para você e para os outros, continuará atraindo gente que finge que gosta daquilo que você finge que é!

Semelhante atrai semelhante...

"Encontrei o amor da minha vida. Agora é para sempre!"

...Mas a sua vida pode mudar. E a do outro também. E se não estiverem na mesma sintonia, o "para sempre" vai durar enquanto a vida for aquela, de onde "se descobriram". Você pode ter encontrado o amor da sua vida de acordo com o que ela estava naquele momento.

Após alguns anos de vida, vendo e vivendo algumas experiências, cheguei a essa reflexão. Vi muita, mas muita gente mesmo, descrente por ter sofrido uma enorme desilusão, ou uma grande decepção, e chegaram em algum momento ou para sempre, a desistirem de serem felizes no amor. Eu (e tenho certeza de que você também) vi casais de cônjuges e namorados se separarem sendo que pareciam perfeitos, que jamais se separariam. Mas rompimentos acontecem. E mesmo que não aconteçam, não há amor perfeito. As próprias pessoas não são perfeitas, como este haveria de ser?

Pessoas mudam, a personalidade muda, a vida muda e faz as pessoas mudarem... Enquanto a sintonia for a mesma, as pessoas permanecerão juntas e em harmonia. Se um dos dois sai, o risco de acabar a razão de estar junto é grande... E as pessoas têm direito de escolher mudar de personalidade e objetivo. Portanto, sejamos mais realistas e deixemos de acreditar no amor dos contos de fadas, do amor romântico e perfeito que nos foi imposto acreditar, ou dos filmes. Até porque, o fim da maioria dos filmes de amor onde "o casal fica junto no fim", nunca mostra o fim do casal, ou como eles ficaram depois. Esses filmes mostram como o fim aquilo que as pessoas não param para analisar que era o começo!

Será que Edward Lewis e Vivian Ward do filme "Uma Linda Mulher", que todo mundo acha lindo, seriam tão felizes como pareciam que iriam ser se a história fosse real? Será que Jack e Rose de "Titanic" teriam ficado juntos para sempre se ele não tivesse morrido (ops, desculpe se alguém não assistiu)? As pessoas (principalmente as mulheres, mais induzidas ao romantismo) não se dão conta de como filmes como esse, apesar de distraírem, as induzem a idealização, um dos grandes "venenos" para qualquer personalidade, conseqüentemente para qualquer relacionamento. 

Sem esquecer também dos "50 tons de cinza" e derivados, que nada mais são do que contos de fadas para as mulheres adultas...

Lógico que acredito em amores que duram para sempre, até porque já vi algumas histórias bem sucedidas, casais de velhinhos que estão juntos "desde sempre" e parecem namorados até hoje. Raros, mas vi. Assim como vi muito mais casais que continuaram juntos por costume, por tradição, por comodismo, ou onde restou apenas a amizade, não necessariamente por amor.

Há também pessoas que não pensam no amor como grande objetivo, às vezes, nem têm esse objetivo. E elas estão erradas? Claro que não. O mundo precisa de pessoas que pensem de todas as maneiras. Errado é quando essas pessoas têm consciência de que não querem e iludem as outras, ou quando nem se dão conta de que não querem um amor e acabam sofrendo e fazendo sofrer por se unirem a alguém por "convenção social", por pressão da família ou de si mesmo, sendo que seriam mais felizes sozinhas.

Mas creio que em um certo momento a maior parte das pessoas pense em encontrar alguém com quem possa dar certo para quem sabe a vida inteira, até porque, ninguém entra num relacionamento pensando que um dia vai dar errado (pelo menos não deveria). Mas isso não é tarefa fácil, exige muita coisa, que nem preciso descrever aqui, material para ler a respeito não falta. Seja como for, não basta querer, é preciso fazer acontecer também.

Vale refletir também se o "grande amor de nossas vidas" está em nosso destino, ou se é algo que se constrói, ou se é um "mix" de ambas as coisas...

O fato é que amor eterno e verdadeiro é para poucos. É preciso acreditar que existe, não desistir, querer correr o risco, ter muita coragem. Para grandes acontecimentos, grandes riscos, e sem dúvida um grande amor é um grande acontecimento.

Quem acredita nisso e em quaisquer outros sonhos, mesmo que jamais os alcance, morre acreditando que teria sido possível, porque teria sido mesmo; e é feliz do mesmo jeito, porque é algo que deu direção a quem sonhou. Se não aconteceu, seja pelo motivo que for, porque não estava no destino, ou porque não aprendeu o que precisava para merecê-lo, não importa, o sonho fez cumprir a missão "e pronto", realizado ou não. 

É preciso coragem tanto para administrar o amor que encontrou como também para lutar e correr o risco de nunca alcançar!

Limpando os armários

Todo mundo sabe que a melhor maneira de fazer uma arrumação dos armários e gavetas é, antes de mais nada, colocar tuuuuudo pra fora. 

Aí é inevitável o desconforto. Não é bonito de se ver aquela bagunça fora do armário... Sem contar que será preciso ter disposição para selecionar aquilo que deve ficar, e ter coragem de descartar coisas que ficamos em dúvida se devem ir embora ou não.

É preciso também ter consciência de que é preciso um bom tempo para que tudo se ajeite... E haja paciência e determinação para fazer a arrumação perfeita, sem querer "fazer de qualquer jeito" no meio do caminho porque está ficando cansativo!

Não há como contemplar uma organização perfeita sem ter coragem de tirar a bagunça pra fora antes... E encarar aquela bagunça pensando: "Por onde eu começo?"


Mas quem faz isso sabe o quanto é gratificante ver o armário todo arrumadinho depois! :-) 

Limpe seus armários do quarto...

... E limpe seus armários da alma também!!!!

Sendo honesto consigo mesmo sobre seus defeitos!

Ter consciência...

-Da própria vaidade e orgulho é um sinal de humildade;

-Da própria covardia é um sinal de coragem;

-Das próprias fraquezas é um sinal de força;

-Das próprias imperfeições é um caminho para a elevação;

-Da própria imaturidade é uma centelha de maturidade;

Permitir-se enxergar e conviver com seu lado imperfeito, por mais difícil que seja, pode representar o início de uma caminhada para desenvolver o melhor que podemos realizar, por nós e pela vida! Supere-se!

Pequena visão sobre arrependimentos

Todos nós, ao olharmos para trás, vemos coisas que nos fazem lamentar... Coisas que nos entristeceram, talvez alguns arrependimentos, ou coisas que simplesmente gostaríamos que tivessem sido diferentes... Independente de terem acontecido há muito tempo ou recentemente.

Mas... Ao olhar para tudo isso que ficou para trás... Pode ser que todas elas fiquem beeeem pequenas diante dos grandes sonhos que temos pela frente! 

Uma lição preparando uma ceia de Natal!

Aprendi fazendo uma ceia de Natal... Que não se restringiu apenas a "arte culinária"!

Todo ano, dia 24 pela manhã, temperava o peru da mesma maneira. Batia cebola, alho, noz moscada, sal, vinho branco e outros temperos no liquidificador.... Passava bastante manteiga entre a pele e a carne do peru, e depois passava essa mistura batida. E, feito isso, colocava numa bacia, cobria com filme plástico e colocava na geladeira, tirando apenas na hora de colocar no forno para assar. A manteiga solidificava, claro.

Houve um ano em que a geladeira estava muito cheia (graças a Deus, claro). Não dava para colocar nela o peru depois de temperado. Tentei de várias formas, e não tive outra alternativa a não ser deixar fora da geladeira. Preocupei-me, porque eu tinha medo que estragasse porque fazia muito calor, mas pensei: "É só por hoje, como está bem temperado e vai hoje para o forno, não deve estragar..."

Envolvi num saco plástico próprio para alimentos, e ficou o dia inteiro ali. De vez em quando eu virava o peru de lado para espalhar o tempero, até a hora de assar.

E, depois de assado e servido... Todo mundo comentou: "Nossa, mas o que você fez de diferente esse ano? Está perfeito, bem temperado, a carne não está seca..."

Eu disse que não fiz nada de diferente, mas depois cheguei à conclusão de que o fato de ter ficado fora da geladeira permitiu que a manteiga ficasse líquida, perfeita para a carne absorvê-la e deixá-la macia... Bem como, não solidificada, permitiu que os temperos também fossem melhor absorvidos.

Passei anos fazendo a mesma coisa achando que era a melhor forma, temperar e deixar na geladeira. Mas numa situação onde não tinha outra alternativa, mesmo "com medo" deixei fora. E o resultado foi melhor... 

E aí aprendi: Às vezes a vida nos conduz a um caminho diferente, fora daquele onde já nos acomodamos, mesmo que nos deixe receosos, apenas para descobrirmos que há uma maneira melhor de agir... E o resultado pode vir melhor do que esperávamos.

A vida e o cotidiano nos dá vários recados. Basta observá-los!

Redes sociais - A maneira mais prática de pedir socorro e chamar atenção!

Já repararam no quanto as pessoas nas redes sociais postam frases do tipo "estou triste", "estou com raiva", e qualquer coisa que mostre também medo, insegurança, indignação, descrença e muito mais?

Normal. Dependendo de quem for, podemos até perguntar se está tudo bem, se ela precisa de algo etc... Elas podem estar pedindo socorro mesmo, precisando da atenção de alguém... E as redes sociais facilitaram demais as expressões. Impessoalmente, mas facilitou.

Tem seu lado bom, claro... Mas por outro lado... Outras pessoas que mal a conhecem saberão que "algo está errado". Não sei até que ponto isto é inofensivo. Até porque, há quem goste de ver o sofrimento alheio, por maldade, por não gostar da pessoa (e existe também a "política da boa vizinhança virtual", onde somos obrigados a ter na página pessoas com quem podemos não ter tanta afinidade), inveja ou não admitir que mais alguém além dela esteja bem... Ou tenha aquela sensação do tipo "Ah, bem que merece estar assim"....

Há também quem poste o "pedido de socorro/atenção", ou protesto, para alguém ou um grupo em específico sem citar quem é (são) o(s) alvo(s)... Na ânsia de que essa(s) pessoa(s) veja(m). Mas será que isto acontece? Tem muita gente que sequer vê atualizações alheias (eu mesma sou uma dessas, fora as pessoas por quem opto por nem ver as atualizações), tem gente que nem tem tempo para isso... Aí pergunto aos que postam seus protestos: Será que uma rede social é a melhor maneira? Será que realmente o "objeto indireto de protesto" irá se tocar que a mensagem é para ele, e se ele se tocar, será que vai mudar alguma coisa? Será que não é melhor direcionar uma mensagem para essa pessoa somente, ou se isso não é viável, será que não é melhor se calar? Afinal, grande parte dos contatos dela terão acesso a algo que só diz respeito a ela e ao "objeto de protesto"... 

Basta verificar as atualizações por poucos minutos que você verá váááárias mensagens assim...

Creio que todos deveriam pensar melhor ao postarem esses protestos e pedidos de socorro. Existem coisas que é melhor restringir a nós ou apenas aos melhores amigos... Configurações para isso não faltam.

Um erro e tanto!

Um dos maiores erros que uma pessoa pode cometer...

Querer alguma coisa porque ACHA que tem que querer, porque pela razão acha que seria o certo... Mas no fundo, na essência, não quer... Vai contra si mesmo, força algo que deveria acontecer pelo coração também, não só pela razão !

Esteja preparado para tudo!

Eu aprendi uma coisa. Tudo pode acontecer, com qualquer pessoa, a qualquer momento, em qualquer situação, dentro ou fora das regras, e há coisas que acontecem independente de estarmos acertando ou errando... Porque nada está em nosso controle. Nem nossa própria vida. 

Uma visão sobre traição masculina

Impressiono-me com a quantidade de casos de traição que venho sabendo ultimamente...

Há quem diga que o índice de traição entre homens e mulheres está quase se igualando. Mas considerando que só tenho visto casos de traição masculina, é disto que vou falar. Outro dia alguém disse que "A mulher precisa de um motivo para trair. O homem só precisa de uma mulher."

Vai saber porque isso acontece. Pode ser uma questão cultural, biológica, de caráter, ou um "mix" de tudo isso. Provavelmente faz bem para o ego quando uma mulher dá em cima do homem (creio que muitos não procurem "a outra", mas se forem "achados" e escolhidos por alguma, não vão dispensar). Conheço homens que têm mulheres lindíssimas por dentro e por fora e já as traíram com outras que nem aos pés das “oficiais” chegavam... 

"Mas quem ama de verdade não trai." Ledo engano. Trai. Pode até ser que o cara não ame de verdade, mas na cabeça dele, ele ama, e diz isso.

Eu cheguei à seguinte conclusão: Se o cara tiver o "gene" da traição, ou cair em tentação pra valer, ele irá trair, independente da situação e não levará em consideração a pessoa que ele tem do lado, mesmo que seja uma mulher perfeita.

Não importa se ele tem ao lado dele uma mulher linda, maravilhosa, atraente, que seja amiga, companheira, compreensiva, não pegue no pé dele, não encha o saco quando ele encontra os amigos, está sempre de bom humor, apoie-o em todas as horas, incentive-o a fazer as coisas que gosta... Ele pode ter a mulher mais perfeita do mundo que sim, ele pode traí-la mesmo assim. Pode dizer para ela e para todos o quanto a ama (E ser sincero em dizê-lo), nem o amor irá impedi-lo de trair se realmente cair em tentação (E acho que o contrário também acontece. Se o homem tiver como princípio não trair, a mulher pode ser relaxada com o visual, chata, "pegar no pé", ser insuportável... Que ele não irá traí-la, pelo menos não tão cedo.)

E as "desculpinhas" que eles arrumam para eles mesmos não se sentirem tão culpados vêm aos montes: 

-Que a traição masculina é normal e o importante é que a "oficial" não descubra para que não sofra (se fosse algo "saudável" e normal não precisariam esconder);

-Que os homens precisam "variar" de vez em quando para continuarem se sentindo "machos provedores capazes de colaborar com a perpetuação da espécie já que são férteis todos os dias";

-Que “precisam experimentar outras para terem certeza de que é com a oficial que querem ficar”;

-Que a qualquer momento pode ser traído ou abandonado pela mulher então não vai dispensar as oportunidades (ou seja, justificam seu erro por uma atitude que a mulher nem cometeu ainda, ou talvez nem vá cometer);

-Que "caiu em tentação porque o relacionamento não vinha bem"

Triste, porém real.