segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Quando nos apresentamos vestindo uma armadura para nos proteger...

Acho que todo mundo já sentiu, ao menos uma vez na vida, a necessidade de se proteger com uma "armadura imaginária" por algo que estivesse acontecendo, ou já se acostumou tanto com isso que já não vive sem ela... Ou ainda, prefere se apresentar assim porque não quer ou não consegue se mostrar como realmente é. E tem certeza de que assim não sofrerá tantos golpes, ou que eles doerão menos se acontecerem...

Pode acontecer de boas pessoas, realmente bem intencionadas, aparecerem para encorajar a retirada... Afinal a armadura é pesada, e impede que a pessoa seja vista como ela realmente é. E quando uma boa alma consegue ajudar... Ainda vai continuar por ali, até porque a pessoa pode ter dificuldades de andar sem a pesada vestimenta e pode precisar de um apoio até acostumar-se com o novo equilíbrio, ou ainda, essa “boa alma” escolhe permanecer porque gostou da pessoa tal como ela é!

Mas independente da situação ser temporária ou permanente, há um “perigo” que talvez a pessoa sequer perceba... A armadura pode chamar a atenção de pessoas erradas. E como é algo difícil de tirar, torna-se um verdadeiro desafio para elas... Vira uma questão de honra. Uma pessoa mal intencionada, ou simplesmente uma pessoa ignorante, pode querer arrancar a armadura do outro simplesmente para “vencer o desafio”, e assim, conseguir se sentir melhor consigo mesmo (infelizmente, muitas pessoas precisam levantar o próprio ego através de outras).

Nesses casos, quando a armadura é retirada... Acabou-se o desafio e consequentemente o motivo de continuar por ali. Ou ainda, a pessoa fora da armadura passa a ser vista como ela é realmente, e pode não parecer mais tão interessante quanto parecia antes, enquanto ainda estava coberta...

Quem escolhe viver de armadura (mesmo de maneira inconsciente), ou vesti-la ainda que por um curto período, corre o risco de atrair mais pelo mistério e desafio (que são emoções temporárias) do que pela própria essência, esta sim, eterna...

(Leia também  http://venhaereflita.blogspot.com/2014/07/o-lobo-na-pele-de-cordeiro.html )

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