Ok, de fato, vemos que muitos se casam sem ter estrutura física ou emocional para isso, e às vezes vemos gente se casando e nem sempre é preciso ser um grande sábio ou observador para sabermos que aquela união não parece ser sólida... Vemos muitas uniões de casais imaturos etc...
Mas, vendo por outro lado...
Durante muito tempo, tive em mente que realmente casamento deve ser para sempre... Mas a gente cresce. Eu cresci, e observei que quando dizemos "para sempre" para qualquer área da vida, só vale a pena quando é para ser feliz ou enquanto se está feliz! E isso inclui o casamento.
Quantas vezes vi mulheres principalmente, "batendo no peito" porque estavam casadas há 30, 40, 50 anos... Mas quantas delas eram infelizes já havia anos!!
Quantas se orgulhavam por "ser um exemplo para a sociedade", sendo que a preocupação maior deveria ser a felicidade delas, e não o que a sociedade determinava!
Quantas se orgulhavam por "ter um casamento duradouro comparando com os mais jovens que se separavam", sendo que elas perderam toda a juventude sendo infelizes!
Quantas se orgulhavam por "terem levado a sério o juramento feito no altar da igreja do casamento 'até que a morte os separe' ", sendo que elas mesmas já estavam mortas por dentro!!! E será que Deus não prefere ver Seus filhos felizes, recomeçando a vida, ao invés de vê-los se destruindo pela infelicidade?
Quantas dessas mulheres suportavam traições, às vezes até violência, ou simplesmente não suportavam mais seus maridos que eram desatentos, intolerantes, insuportáveis, implicantes, que as humilhavam de diversas maneiras e haviam se esquecido do respeito às suas esposas! E quantas dessas mulheres ainda eram totalmente dependentes financeiramente de seus maridos...
Aí eu pergunto a vocês: Que mérito é esse, onde a aparência e a tradição se sobrepuseram à paz interior e à felicidade?
Vi também mulheres infelizes dizerem algo do tipo: "Escolhi casar com ele, não escolhi? Então, 'agora agüenta' ! " Ou seja, ainda se puniam por isso!
Hoje temos uma nova consciência a respeito de tudo isso... Concordo que a geração atual pode ser mais intolerante, imatura e descompromissada... Mas ao menos as pessoas têm mais liberdade para correrem atrás da felicidade delas, mesmo que isso inclua escolhas doloridas e talvez até erradas!
Alguns casais não se separam por causa dos filhos (e vemos isso acontecer ainda hoje). Totalmente compreensível, afinal, todos sabem que para os filhos em geral é difícil enfrentar a separação dos pais que não querem vê-los sofrer por isso, que os pais especialmente não vão querer ficar longe dos filhos já que eles irão morar com a mãe (na maioria das vezes), porque querem acompanhar o crescimento deles, etc... Mas, por outro lado... Para conseguirmos fazer alguém feliz, também temos que estar felizes (e isso inclui os pais perante os filhos!). Por mais que um filho que presencie a separação dos pais fique traumatizado... Pode ser que essa criança fique com um trauma muito maior por presenciar brigas ou viver num ambiente pesado, e sentir o desamor dos pais um pelo outro... Quantas crianças ainda se sentem culpadas porque sabem que os pais são infelizes apenas por causa deles! E o que os pais preferem para seus filhos? Um ambiente sadio e tranquilo para eles, mas sem a presença de ambos morando sob o mesmo teto... Ou todos morando juntos num ambiente tenso e triste?
É claro que todo casal tem suas diferenças. Claro que existem os momentos e períodos de crise(***)... Claro que temos que saber conviver, e ter sabedoria para respeitar e compreender o outro. Agora, a pessoa jogar a felicidade fora apenas porque foi educado(a) para "casar para sempre"... É outra história!
(***)E se a crise que se instala não é superada por falta de vontade de uma ou ambas as partes? Ou porque realmente surgiu uma incompatibilidade que podia estar "incubada"?
(***)E se a crise que se instala não é superada por falta de vontade de uma ou ambas as partes? Ou porque realmente surgiu uma incompatibilidade que podia estar "incubada"?
Ninguém, ou ao menos a maioria, casa com a intenção de se separar. A sabedoria popular também diz que só vivendo debaixo do mesmo teto conheceremos de fato nosso marido/esposa. E se durante essa convivência vemos que nosso(a) parceiro(a) é totalmente diferente daquilo que pensamos, independente de termos observado mal, nos recusado ver determinadas coisas (o que é muito comum...), ou dele(a) ter escondido ou simplesmente ainda não ter manifestado certos defeitos antes do casamento?
E, como sempre digo... As pessoas têm direito de mudar. Algumas pessoas mudam para melhor e nos agradam. Outras mudam para pior (ao menos sob nossos olhos) e nos desagradam... E nem sempre essas mudanças acontecem em sintonia conosco. Se a pessoa teve o direito de mudar, nós temos que ter o direito de escolher permanecer ao lado dela ou não!
E, como sempre digo... As pessoas têm direito de mudar. Algumas pessoas mudam para melhor e nos agradam. Outras mudam para pior (ao menos sob nossos olhos) e nos desagradam... E nem sempre essas mudanças acontecem em sintonia conosco. Se a pessoa teve o direito de mudar, nós temos que ter o direito de escolher permanecer ao lado dela ou não!
Pessoas, estamos entrando na Nova Era... Será que não vale a pena pararmos para pensar que o importante é lutarmos pela nossa felicidade, e isso pode incluir termos coragem de pôr fim a situações que nos fazem infelizes? Claro que corremos o risco de fazermos escolhas erradas a respeito, mas... Como sempre digo, pior do que fazer uma escolha errada é se abster disso e ficar inerte, deixando a vida passar... E, mais cedo ou mais tarde, todos responderemos pelas escolhas que fizermos!
O objetivo de todos deve ser apenas um: SER FELIZ. Não pense que você "tem um carma a cumprir". É você quem cria seus carmas. E mesmo que você acredite que "você tem um carma", lembre-se que você também tem livre arbítrio (um grande "presente" da vida), logo, tem poder de escolha para mudar sua situação e ser feliz!!! Leia mais em http://venhaereflita.blogspot.com/2014/10/esse-e-meu-carma.html
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