Todos sabemos que à
medida que vamos vivendo e vivenciando, aprendemos coisas novas, e adquirimos
mais experiência. E passamos a ver as coisas por ângulos diferentes.
Isso é bom? Sem dúvida!
Porém, é preciso tomar um cuidado, simples,
quando aprendemos algo novo... Porque podemos simplesmente resolver criar um
padrão para aquilo e acabarmos sendo até inflexíveis. Quer um exemplo prático?
Vamos supor que um dia um amigo seu te pede um
favor, algo simples como um empréstimo de um livro, e você sempre emprestou
livros. Aí, ou seu amigo não devolve, ou demora para devolver, ou devolve todo
amassado. Qual é uma das reações mais comuns?
...resolver que nunca mais você emprestará
nenhum livro para ninguém!
Ao invés de simplesmente aprender que na
próxima você observará se a pessoa é cuidadosa, ou aprender que é preciso pedir
que a pessoa devolva em perfeito estado etc... Você toma a atitude “drástica”
de simplesmente não emprestar mais, para ninguém. E perde a oportunidade de
colaborar com a cultura de outros amigos e fazer um bem. Deixar de emprestar
pode ser uma alternativa, mas não a única.
Então tome cuidado e evite criar padrões para
tudo a partir de uma nova experiência. Não temos controle sobre nada. Lidaremos
com pessoas diferentes, em situações diferentes, em tempos diferentes, e um
mesmo ocorrido pode ter resultados diferentes a cada vez que acontece...
Quantas vezes ouço pessoas dizerem: “Nunca
mais faço nada para ninguém, nunca mais serei tolerante, nunca mais serei
legal...”.
As experiências têm que
servir para que aprendamos a enxergar coisas novas e com isso nos tornarmos
flexíveis e mais dinâmicos, e não rigorosos e irredutíveis!
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