Há um tempo atrás, conversando com uma amiga, ela confessou uma
tristeza enorme. O namorado terminou com ela... E ela, super envolvida como
estava, não parava de se lamentar.
"Como vou esquecê-lo? Ele foi o melhor
namorado que eu já tive, e o que eu mais gostei..."
Claro que ele foi
o melhor namorado que ela já teve. Na maioria das vezes, quando um
relacionamento acaba, o próximo tende a ser melhor. Porque à medida que vamos
sofrendo rompimentos, frustrações etc... Vamos aprendendo, nos conhecendo
melhor, sabendo identificar melhor pessoas que podem vir a combinar com a
gente, ficando mais seletivos.
Então... A
sensação de "acho que agora vai" quando um novo relacionamento
começa, e a sensação de "nunca mais encontrarei alguém como ele(a)"
quando termina, é muito comum. Porque pela própria evolução e amadurecimento
com as experiências anteriores, tendemos a atrair e escolher uma pessoa melhor
do que todas as que passaram foram para nós. E claro, diante da tristeza pelo
fim, por um tempo a pessoa vai estar cega pela mágoa, pelo término etc... Faz
parte.
Mas, tudo passa.
Só não passa para quem não deixa passar. E quem não deixa passar? Quem fica
amargando a ponto de se fechar para outras pessoas, muitas vezes se colocando
na posição de "vítima".... Ou quem finge que não está sofrendo a
ponto deste sofrimento ficar lá, caladinho, por um tempão, fazendo verdadeiros
"estragos" na pessoa. Ainda sobre a
posição de "vítima", certa vez li uma frase num livro (Ao Sabor do
Vento - Cathy Cash Spellman) da qual nunca mais me esqueci: "Auto piedade
mata mais rápido do que qualquer outra coisa..."
Não que tristeza,
frustração, autopiedade não sejam normais nessas horas. O que é
"destrutivo" é o que a pessoa pode vir a fazer desses sentimentos, e
por quanto tempo.
Eu sempre digo que
por mais triste que seja um rompimento, ninguém nasce grudado. Nem vai morrer
grudado. Ninguém precisou da pessoa para nascer, nem vai precisar para morrer.
Esse é um dos belos recados da natureza que nos mostra o quanto viemos ao mundo
para sermos independentes!
O que eu diria a
esta minha amiga, e a todos vocês que estão lendo?
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