segunda-feira, 30 de junho de 2014

Quando Brad Pitt e Angelina Jolie estiveram "por um fio"...

Havia um texto há um tempo atrás circulando pela internet de autoria do Brad Pitt. Onde basicamente ele dizia que o casamento dele com a Angelina Jolie estava balançado numa determinada fase, porque ela estava doente, meio depressiva, e foi perdendo peso, vitalidade, brilho... Adoeceu mesmo. E ele resolveu apoiá-la, cercá-la de carinhos e cuidados, e que com isso ela foi melhorando, até ficar curada.

O texto foi super comentado e compartilhado. Sem dúvida que Brad Pitt teve uma atitude que poucos homens teriam, e é louvável o que ele fez por Angelina. Isso é cumplicidade, bom seria se todos os casais tivessem essa consideração pelo outro...

Mas infelizmente esse texto nem sempre será interpretado como se deve. Algumas mulheres vão usá-lo para fazer chantagem com seus companheiros, jogando neles uma responsabilidade que deveria ser mais delas do que deles. Ou elas acham mesmo que não houve nenhum esforço e colaboração por parte da própria Angelina, e todo o mérito foi apenas do Brad? É isso, infelizmente, que muitas estão achando. 

Muitas devem pensar:: “Ah, se meu marido/namorado fosse assim...” Certamente muitos não são, mas a primeira pessoa que deve estar pronta para nos ajudar e a nos livrar de algo ruim como a depressão que Angelina parece ter tido, é a própria pessoa. De nada vale o apoio de todos os lados se a própria pessoa não encontra forças nela mesma para se levantar.

Infelizmente, muitas vão achar que todos os problemas delas seriam sanados se os companheiros fossem atenciosos (Sem contar que muitas dessas podem ser bem “chatinhas” com eles...). E, se Brad Pitt teve toda a paciência para colaborar com a recuperação de Angelina, é porque certamente ele a via como merecedor da atenção dele. Porque relacionamento é uma troca. Não necessariamente uma troca na mesma medida. Mas a medida que a pessoa recebe deve satisfazê-la, mesmo que se dê mais em troca do que receba!


O mundo está cheio de pessoas que projetam a felicidade no outro. Jogam no outro a responsabilidade de fazê-las felizes, e acham que se são infelizes é porque o outro não colaborou. Todo mundo sabe disso, mas muita gente age dessa maneira até sem perceber. É o famoso “sabe na teoria, mas sequer imagina que não pratica”.

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