Há alguns anos atrás, quando ainda fazia
aulas de piano, em alguns exercícios de técnicas e trechos de músicas eu
"esbarrava". Às vezes no mesmo trecho.
E meu professor me dizia: "Sabe por que isso acontece? Porque você está 'estudando o erro'. Você erra no trecho, não corrige, 'passa por cima'... E conseqüentemente estuda o erro e vicia nele. É preciso estudar o trecho devagar, várias vezes, até corrigi-lo."
Por que eu fazia isso? Porque corrigir um erro que virou vício é muuuito, mas muuuito trabalhoso. Quem estuda música sabe. É preciso paciência e persistência tanto para decorar uma música como para corrigir essas "esbarradas".
E passei a, pacientemente, corrigir os erros.
Parei de estudar para ingressar na faculdade. Muitos anos depois, resolvi voltar a tocar, mas desta vez sozinha, porque não teria como me comprometer em estudar regularmente para ter aulas semanais.
E desta vez não tinha mais professor para me corrigir...
Ao pegar novamente as músicas onde eu havia "estudado os erros"... Esbarrei novamente (engraçado como esses erros e vícios marcam e "incorporam" na gente); mas desta vez foi mais fácil corrigir e recordar o acerto.
Ao pegar músicas novas... Desde o começo me atentei a não viciar em erros. Dá mais trabalho, mas depois fica mais fácil fazer a música fluir, mesmo que demore um pouco mais.
Parei novamente por uns meses. Há alguns dias resolvi ao menos recordar o que havia estudado. E... Alguns erros que havia corrigido apareceram de novo. Alguns trechos difíceis continuam desafiantes. Novamente preciso me atentar a eles, mas está sendo mais fácil acertá-los. Parece que fazem questão que eu me lembre deles!
E estudando sozinha, ainda me lembro de algumas orientações dos professores que tive...
Resumindo:
-Insistir num erro torna-se hábito ou vício, difícil de corrigir;
-É difícil corrigir um erro, e muito mais difícil ainda quando se torna vício;
-E para corrigir, talvez precisemos passar várias vezes pelo erro... E resistir à tentação de deixar para lá por comodismo...
-Quando não temos mais com quem contar, precisamos ter muito mais atenção para sermos bem sucedidos quando estamos sozinhos numa tarefa; e é gratificante quando alcançamos um bom resultado...
-Passado o tempo que for, jamais esqueceremos de determinados erros que cometemos.
-E jamais devemos esquecer o que aprendemos de bom com outras pessoas...
Lições de música? Sim. E de vida também...
E meu professor me dizia: "Sabe por que isso acontece? Porque você está 'estudando o erro'. Você erra no trecho, não corrige, 'passa por cima'... E conseqüentemente estuda o erro e vicia nele. É preciso estudar o trecho devagar, várias vezes, até corrigi-lo."
Por que eu fazia isso? Porque corrigir um erro que virou vício é muuuito, mas muuuito trabalhoso. Quem estuda música sabe. É preciso paciência e persistência tanto para decorar uma música como para corrigir essas "esbarradas".
E passei a, pacientemente, corrigir os erros.
Parei de estudar para ingressar na faculdade. Muitos anos depois, resolvi voltar a tocar, mas desta vez sozinha, porque não teria como me comprometer em estudar regularmente para ter aulas semanais.
E desta vez não tinha mais professor para me corrigir...
Ao pegar novamente as músicas onde eu havia "estudado os erros"... Esbarrei novamente (engraçado como esses erros e vícios marcam e "incorporam" na gente); mas desta vez foi mais fácil corrigir e recordar o acerto.
Ao pegar músicas novas... Desde o começo me atentei a não viciar em erros. Dá mais trabalho, mas depois fica mais fácil fazer a música fluir, mesmo que demore um pouco mais.
Parei novamente por uns meses. Há alguns dias resolvi ao menos recordar o que havia estudado. E... Alguns erros que havia corrigido apareceram de novo. Alguns trechos difíceis continuam desafiantes. Novamente preciso me atentar a eles, mas está sendo mais fácil acertá-los. Parece que fazem questão que eu me lembre deles!
E estudando sozinha, ainda me lembro de algumas orientações dos professores que tive...
Resumindo:
-Insistir num erro torna-se hábito ou vício, difícil de corrigir;
-É difícil corrigir um erro, e muito mais difícil ainda quando se torna vício;
-E para corrigir, talvez precisemos passar várias vezes pelo erro... E resistir à tentação de deixar para lá por comodismo...
-Quando não temos mais com quem contar, precisamos ter muito mais atenção para sermos bem sucedidos quando estamos sozinhos numa tarefa; e é gratificante quando alcançamos um bom resultado...
-Passado o tempo que for, jamais esqueceremos de determinados erros que cometemos.
-E jamais devemos esquecer o que aprendemos de bom com outras pessoas...
Lições de música? Sim. E de vida também...
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